sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Desafios e Estratégia em Cultura no Brasil


© UNESCO/Nelson Muchagata
Diversidade cultural no Brasil
O objetivo de desenvolvimento do Brasil é adotar estratégias de desenvolvimento capazes de respeitar e promover a diversidade cultural, o direito à cultura, o diálogo intercultural, a cultura de paz e a preservação do patrimônio cultural.

A UNESCO identificou os seguintes desafios na área da cultura para construir suas estratégias de contribuição ao país nos esforços para alcançar seu objetivo de desenvolvimento:

Brasil concilia desenvolvimento com superação das desigualdades socioculturais.

Brasil concilia a preservação do patrimônio cultural com os novos processos de desenvolvimento.

Desafios e Estratégia em Cultura no Brasil
http://www.unesco.org/pt/brasilia/culture-in-brazil/

RODRIGO PIVA – Na Garganta do Artista

O Cantor, compositor e violonista Rodrigo Piva retorna ao Coisas de Maria João em show intimista para comemoração ao seu novo CD" Na Garganta do Artista"... sexta, 29 de outubro.
O show, de nome homônimo, vai apresentar canções do novo disco e de seus CDs anteriores - Contraste Brasil e Menina de Floripa - incluindo alguns temas de seu avô Túlio Piva, famoso compositor gaúcho.

Rodrigo será acompanhado pelo percussionista Eduardo da Costa, e a cantora Juliana Moura fará uma participação especial.
Outras informações sobre Rodrigo Piva podem ser encontradas no site www.rodrigopiva.com.br

Sexta-feira, 29 de outubro
21h
R$10,00
________________________________________

MAIS UMA EDIÇÃO DO SABADO COM ARTE DA REMBRANDT


Itajaiense, se voce deseja bater um bom papo sobre arte e cultura, folhear bons livros de arte e fazer uma leitura sobre artistas ou sobre história da arte...
ou ainda comprar uma pintura ou fotografia

O SABADO COM ARTE DA REMBRANDT É O PROGRAMA PARA A MANHÃ DE SABADO

FEIRA SEMANAL DE PRODUTOS COLONIAIS FIÚZA LIMA EM ITAJAÍ

todo sabado tem Feira Fiuza Lima de produtos coloniais das 6 a 11 horas...
floricultura... quitutes... cores... sabores... aromas

“A Feira do Fiúza Lima foi criada há muitos anos, anda meio abandonada pelo poder público e prestiada por seus fiéis e antigas frequeses que todos os sabado tiram um tempinho para abastecer suas dispensas com sabores com gosto de infancia... de passado... de cultura...

PRESTIGIE PARA QUE ESTE ESPAÇO CULTURAL NÃO SOCUMBA AS COMODIDADES DOS SUPERMERCADOS IMPESSOAIS E SEM IDENTIDADE CULTURAL...

SITE FOTOGRAFIA

esta foi a imagem que elegi como mais bela... dentre tantas imagens atraentes
que o fotógrafo Diogo Ramos selecionou para inaugurar seu site de fotografias

no site voce poderá conferir todo um ensaio fotográfio realizado pelo artista para um grupo de amigas

Diogo que participa de exposições e concursos no Brasil e no exterior com as imagens que captura através das lentes sensíveis ao desenho da luz

visite o site www.diogoramosfotografia.com.br e eleja a sua foto preferida

IMPROVISAÇÃO

a improvisação vem sendo fonte de criação decoreografias ou mesmo a simples vivência do movimento que se constrói a partir de um estímulo qualquer...
um som... uma palavra... uma sensação... uma idéia...

"a improvisação pode configurar a movimentação de um trabalho"

Zilá Muniz, segue essa trilha no caminho da dança que constrói e com certeza este evento será cheio de descobertas e muita dança

ROXO MANACÁ

acordo e ao sair para o quintal...
tenho o prazer de ver florescer todos os dias um cadinho mais
o manacá do jardim...

acordo e ao sair para o quintal...
tenho o prazer de ver florescer todos os dias um cadinho mais
o manacá do jardim...
a flor roxa que nasce no coração dos trouxas???

foto por Claudia em 18/10/2010

Quilombolas Toca de santa Cruz

O IF-SC abre seu primeiro Polo de Extensão em Paulo lopes com o foco na comunidade de remanescentes quilombolas Toca de santa Cruz.

Esta com edital interno aberto para projetos de extensão.

Veja a notícia no link abaixo.

http://www.ifsc.edu.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1248:2810-if-sc-tera-primeiro-polo-de-extensao-em-paulo-lopes&catid=2:ultimas

ZYLDA: ANUNCIOU, É APOTEOSE! no TAC no final de semana


ZYLDA: ANUNCIOU, É APOTEOSE!

revista musical em homenagem à sublime vedete, atriz e cantora Araci Cortes.
O espetáculo é dirigido por Vera Collaço e José Ronaldo Faleiro,
tem no elenco alunos do Curso de Artes Cênicas da UDESC e como atriz convidada
Margarida Baird

no Teatro Álvaro de Carvalho
dias 29, 30 e 31 de outubro às 20h30

XII Cidade Revelada: Restauração do Patrimônio Edificado


XII Cidade Revelada: Restauração do Patrimônio Edificado e I Seminário Itajaí Porta do Vale: História, Colonização e Culturas 24,25 e 26/11

INSCRIÇÕES ABERTAS ATÉ 31/10 Profissionais, professores e estudantes do Brasil inteiro já garantiram espaço no “XII Cidade Revelada: Restauração do Patrimônio Edificado”.

O evento que será realizado nos dias 24, 25 e 26 de novembro de 2010 em Itajaí/SC e abrangerá questões do patrimônio edificado brasileiro.

As inscrições de trabalhos (comunicação e/ou painel) encerram-se no próximo dia 31 de outubro (domingo).

Participe! Inscreva-se e apresente seu trabalho e/ou pesquisa.

Inscrições: www.cidaderevelada.itajai.sc.gov.br
Maiores informações: cidaderevelada@itajai.sc.gov.br
Fone/fax: (47) 3349 7573

O EVENTO QUE OS ITAJAIENSES ESPERAM O ANO INTEIRO...

toda a programação voce confere numa postagem da semana passada...



salve o cartaz e repasse a informação cultural

INFORMATIVO SEM SC



XII Cidade Revelada: Restauração do Patrimônio Edificado e I Seminário Itajaí Porta do Vale: História, Colonização e Culturas 24,25 e 26/11
INSCRIÇÕES ABERTAS ATÉ 31/10

Edital de Exposições Temporárias do Museu Victor Meirelles até 15/01/2011
O Museu Victor Meirelles, de Florianópolis - SC, vinculado ao Instituto Brasileiro de Museus do Ministério da Cultura, lança anualmente o Edital Exposições Temporárias

Pós-Graduação em Restauro de Arquitetura - São Paulo
O objetivo do curso é capacitar profissionais para a execução de projetos e condução de obras de restauração de arquitetura com Bens Ar ...

Minc libera R$ 300 milhões para Fundo Nacional de Cultura
DISTRITO FEDERAL, Brasília - O ministro da Cultura, Juca Ferreira, assinou na manhã de 20 de Outubro o plano de trabalho do Fundo Nacional de Cultura.

Confira também o calendário de eventos, na parte superior da nossa página http://www.fcc.sc.gov.br/patrimoniocultural/, atualizamos esse espaço com a programação dos museus do estado de Santa Catarina.

Acesse o site http://www.museus.gov.br/

conheça um pouco do que os outros museus estão fazendo!
Boa leitura!

noticiasemsc@fcc.sc.gov.br.

SEM/SC
Diretoria de Preservação do Patrimônio Cultural
Fundação Catarinense de Cultura - FCC

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

DIANTE DE UMA IMAGEM



CONVITE: Lançamento do livro DIANTE DE UMA IMAGEM, de Sandra Regina Ramalho e Oliveira

Através de uma síntese de textos, o mais novo livro de Sandra Regina Ramalho e Oliveira, professora da UDESC, publicado pela Editora Letras Contemporâneas, intitulado “Diante de uma Imagem” reúne ensaios da professora, pesquisadora e estudiosa da significações das imagens. E o faz, valendo-se do processo analítico vinculado ao ponto de vista do espectador. “Cada vez mais nossa vida é invadida por imagens, que são sedutoras e nos levam a tomar decisões, desde o que compramos até em quem votamos. Para ser um cidadão, não basta ser alfabetizado, é necessário saber ler imagens”, comenta a autora.

O livro será lançado em 28 de outubro, às 19h00 no Hall da Reitoria da UDESC (Universidade do Estado de Santa Catarina). O evento é aberto ao público. Mais informações e a compra de exemplares através do e-mail - gpae.udesc@gmail.com

V Fórum Brasileiro de Literatura de Blumenau

Esta semana o SESC, a Fundação Cultural, a SEB e a ALB, promovem o V Fórum Brasileiro de Literatura de Blumenau com mesas literárias, dentro da programação da Feira do Livro de Blumenau.

Terça-feira (26 de outubro)
Produção Literária de Blumenau
Com Susana Sedrez, Paulo Bornhofen, Raquel Furtado e Jamil Antônio Dias
Três escritores e conversam sobre produção local. Um bate papo sobre as formação e qualificação da escrita, a produção a literária, seus vários formatos e formas de alcançar o leitor.
19h, no V Fórum Brasileiro de Literatura de Blumenau, na Auditório Carlos Jardim - Fundação Cultural de Blumenau

Quarta-feira (27 de outubro)
Ficções.com
Com Joca Reiners Terron, Sérgio Fantini e Carlos Henrique Schroeder
Três escritores conversam sobre o ofício da escrita. Uma conversa franca sobre a criação literária , as dificuldades de ser escritor no Brasil e os caminhos da escrita na era da internet.
19h, no V Fórum Brasileiro de Literatura de Blumenau, na Auditório Carlos Jardim - Fundação Cultural de Blumenau
Joca Reiners Terron (Cuiabá, 1968) é escritor. Publicou “Eletroencefalodrama” (Ciência do Acidente, 1998), “Não há nada lá” (Ciência do Acidente, 2001). “Animal anônimo” (Ciência do Acidente, 2002), “Hotel Hell” (Livros do Mal, 2003), “Curva de rio sujo” (Planeta, 2003), “Sonho Interrompido por Guilhotina” (Casa da Palavra, 2006), entre outros. Acaba de lançar seu romance da coleção Amores Expressos, cujo título é Do Fundo do Poço se Vê a Lua (Companhia das Letras, 2010).
Sérgio Fantini (Belo Horizonte, 1961 )publicou zines e livros de poemas; realizou shows, exposições, recitais e performances. Publicou os livros Diz Xis, Cada Um Cada Um, Materiaes (Dubolso), Coleta Seletiva (Ciência do Acidente), A ponto de explodir e Camping Pop (Yiyi Jambo, Paraguai). Têm textos em dezenas de antologias, com destaque para Geração 90 - Manuscritos de Computador (Boitempo), Os Cem Menores Contos Brasileiros do Século (Ateliê), Contos Cruéis (Geração), Quartas histórias, contos baseados em narrativas de Guimarães Rosa (Garamond), Cenas da favela – as melhores histórias da periferia brasileira (Geração/Ediouro), 35 maneiras de chegar a lugar nenhum (Bertrand Brasil), Capitu mandou flores - contos para Machado de Assis nos cem anos de sua morte (Geração), Pitanga (Lisboa, Portugal), 90-00 - cuentos brasileños contemporáneos (Ediciones Copé, Peru) e Como se não houvesse amanhã - 20 contos baseados em músicas da Legião Urbana (Record).
Carlos Henrique Schroeder nasceu na década de 1970 na cidade de Trombudo Central, no interior de Santa Catarina. Estreou na literatura em 1998 e de lá para cá lançou quase uma dezena de livros, com destaque para os romances A rosa verde (Editora da UFSC, 2005), Ensaio do Vazio (7 Letras, 2006), e para a coletânea de contos As certezas e as palavras (Editora da Casa, 2010). Em 2010 foi agraciado com a Bolsa Funarte de Criação Literária, do Governo Federal, para pesquisa e conclusão de seu romance A mulher sem qualidades. Desde 2007 é cronista fixo (escreve todos os sábados) dos diários A notícia e O correio do povo.

Quinta-feira (28 de outubro)
Agora é que são elas!
Com Ana Paula Maia, Manoela Sawitzki e Carola Saavedra
Mediação de Carlos Henrique Schroeder

Três escritoras falam sobre o ofício da escrita e o que é ser mulher e escritora num país de poucos leitores.
19h no V Fórum Brasileiro de Literatura de Blumenau - Auditório Carlos Jardim - Fundação Cultural de Blumenau
Naturalizada brasileira, Carola Saavedra (1973, Santiago do Chile, Chile) publicou seu primeiro livro em 2005, Do lado de fora (7 Letras). Mais recentemente, lançou Toda terça (Cia das Letras, 2007) e Flores azuis (Cia das Letras, 2008), pelo qual recebeu o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (Apca) de melhor romance. Em Paisagem com dromedário (Cia das Letras, 2010), sua última obra, Carola conta, por meio de 22 mensagens, a história de um casal de artistas plásticos. Nesse livro, a autora atualiza radicalmente o gênero epistolar, aproximando-o do cinema e do radioteatro. Participou da FLIP 2010. Ana Paula Maia, nascida no Rio de Janeiro, é autora dos romances O habitante das falhas subterrâneas (7 letras, 2003), A guerra dos bastardos (Língua geral, 2007) e Entre rinhas de cachorros e porcos abatidos (Record, 2009). Em 2006 publicou o primeiro folhetim pulp da Internet brasileira em 12 capítulos. Têm contos publicados em diversas antologias, entre elas 25 Mulheres que estão fazendo a nova literatura brasileira (Record, 2004) e Sex´n´Bossa (Mondadori, Itália, 2005). Manoela Sawitzki nasceu em Santo Ângelo, Rio Grande do Sul, Brasil, em 1978. É escritora, dramaturga e jornalista. Publicou o romance Nuvens de Magalhães (Mercado Aberto, 2002), a peça Calamidade (Funarte, 2004), cuja primeira montagem lhe rendeu o Prêmio Açorianos de Melhor Dramaturgia de 2006. Seu segundo romance, Suíte Dama da Noite, foi publicado no Brasil em 2009 pela Record e em Portugal, pela Editora Cotovia. Já trabalhou em roteiros para cinema e televisão, e é colaboradora da revista brasileira Bravo!, escrevendo críticas de teatro.

Mostra de Animação A Caverna



Terça-feira, dia 26 de outubro, às 20 horas, começa mais uma Mostra de Animação A Caverna. A programação de amanhã conta com a exibição das animações do artista italiano BLU e das animações participantes da mostra oficial, com destaque para Imagine uma menina com cabelos de Brasil... de Alexandre Bersot (vencedor do anima mundi 2010) e Os anjos no meio da praça de Alê Camargo.

Para maiores informações e a programação completa: www.mostracaverna.com ou www.mostracaverna.wordpress.com

Rodrigo Amboni
www.omagoaudiovisual.com

2º ANO DO PROGRAMA LUSITANDO



Célia Pedro e Cristiano Mendonça recepcionarão apoiadores do programa Lusitando pela passagem do segundo ano no ar na TV Itajaí - Canal 20 da Via Cabo e canal 10 da Via Max.

rua Manoel Vieira Garção, 82 Centro - Itajaí -SC ás 20:00 dia 25 de outubro.

Eu vos abraço, leitores



Eu vos abraço, leitores
Bate-papo com Moacyr Scliar

Mediação de Carlos Henrique Schroeder
Sexta-feira (29 de outubro)
15h na Feira do Livro de Brusque
(Praça Sesquicentenário, na frente da Prefeitura)

DIA INTERNACIONAL DA ANIMAÇÃO 2010

Criação Literária

Ficções.com

Com Joca Reiners Terron, Sérgio Fantini e Carlos Henrique Schroeder
Três escritores conversam sobre o ofício da escrita. Uma conversa franca sobre a criação literária , as dificuldades de ser escritor no Brasil e os caminhos da escrita na era da internet.

Quarta-feira (27 de outubro)
19h, no V Fórum Brasileiro de Literatura de Blumenau, na Auditório Carlos Jardim - Fundação Cultural de Blumenau
Joca Reiners Terron (Cuiabá, 1968) é escritor. Publicou “Eletroencefalodrama” (Ciência do Acidente, 1998), “Não há nada lá” (Ciência do Acidente, 2001). “Animal anônimo” (Ciência do Acidente, 2002), “Hotel Hell” (Livros do Mal, 2003), “Curva de rio sujo” (Planeta, 2003), “Sonho Interrompido por Guilhotina” (Casa da Palavra, 2006), entre outros. Acaba de lançar seu romance da coleção Amores Expressos, cujo título é Do Fundo do Poço se Vê a Lua (Companhia das Letras, 2010).
Sérgio Fantini (Belo Horizonte, 1961 )publicou zines e livros de poemas; realizou shows, exposições, recitais e performances. Publicou os livros Diz Xis, Cada Um Cada Um, Materiaes (Dubolso), Coleta Seletiva (Ciência do Acidente), A ponto de explodir e Camping Pop (Yiyi Jambo, Paraguai). Têm textos em dezenas de antologias, com destaque para Geração 90 - Manuscritos de Computador (Boitempo), Os Cem Menores Contos Brasileiros do Século (Ateliê), Contos Cruéis (Geração), Quartas histórias, contos baseados em narrativas de Guimarães Rosa (Garamond), Cenas da favela – as melhores histórias da periferia brasileira (Geração/Ediouro), 35 maneiras de chegar a lugar nenhum (Bertrand Brasil), Capitu mandou flores - contos para Machado de Assis nos cem anos de sua morte (Geração), Pitanga (Lisboa, Portugal), 90-00 - cuentos brasileños contemporáneos (Ediciones Copé, Peru) e Como se não houvesse amanhã - 20 contos baseados em músicas da Legião Urbana (Record).
Carlos Henrique Schroeder nasceu na década de 1970 na cidade de Trombudo Central, no interior de Santa Catarina. Estreou na literatura em 1998 e de lá para cá lançou quase uma dezena de livros, com destaque para os romances A rosa verde (Editora da UFSC, 2005), Ensaio do Vazio (7 Letras, 2006), e para a coletânea de contos As certezas e as palavras (Editora da Casa, 2010). Em 2010 foi agraciado com a Bolsa Funarte de Criação Literária, do Governo Federal, para pesquisa e conclusão de seu romance A mulher sem qualidades. Desde 2007 é cronista fixo (escreve todos os sábados) dos diários A notícia e O correio do povo.

sábado, 23 de outubro de 2010

Primeira exposição individual de Mariana Serri



Galeria Virgilio Em sua primeira exposição individual, Mariana Serri apresenta um conjunto de pinturas e fotografias nas quais somos confrontados com um estranho universo de paisagens em que paradoxalmente a intensidade das cores nos leva à experiência de um mundo silencioso, imóvel, simultaneamente próximo do que vemos, mas distante d...o real. Há algo de fantástico nesses trabalhos que nasce de uma observação de coisas relativamente banais, como frutas e legumes, ou paisagens que a artista encontra durante suas caminhadas, e que transfiguradas pelo uso muito intenso de cores saturadas passam a existir no aqui e agora. Seus trabalhos vivem um momento de anterioridade, no sentido em que não se deixam capturar pelo ritmo de uma narrativa contínua. Ou ainda, parecem reter da realidade cotidiana aqueles instantes de dilatação em que de repente presenciamos uma paralisação do tempo e do espaço, numa espécie de recorte transversal na superfície do mundo.



No caso de suas pinturas, esse tempo em suspensão é configurado a partir de contrastes muito marcados. Em primeiro lugar, Mariana Serri trabalha com articulações de cores fortes e muitas vezes estridentes, que em sua artificialidade dão à pintura um aspecto quase de objeto. Por outro lado, essas dissonâncias se revelam também nessa estranha convivência entre motivos tratados de forma realista e que são inseridos em campos chapados de cor, gerando lugares improváveis. E se na série de dípticos Talude, sugere-se uma certa continuidade entre as telas pela junção de um horizonte imaginário, há um constante deslocamento de assunto e perspectiva que rompe com qualquer noção de desenvolvimento linear espaço-temporal.

O que o conjunto revela então é a construção de um certo universo nonsense em que aproximações insuspeitas entre coisas e cores parecem querer reverter o significado usual do mundo. Há claramente aqui uma intenção que busca deslocar sentidos, estabelecer recortes e respiros. Como, por exemplo, nessas fotografias em que a partir da percepção de semelhanças pontuais entre as imagens, a artista constrói um novo lugar, uma nova estória, em que tudo é verossimilhante, mas numa ordem paralela a da realidade. Diante dos excessos discursivos de boa parte da arte que se faz hoje na busca de sentidos fechados e exatos, é dessa abertura para outras possibilidades de significação que o trabalho de Mariana Serri retira sua singularidade.

Taisa Palhares
ver mais - WE LIVE ON A MOUNTAIN - MARIANA SERRI

Rua Dr. Virgilio de Carvalho Pinto 426 Pinheiros - São Paulo - SP
Tels- (5511) 3061-2999 / 2373-2999
http://www.galeriavirgilio.com.br/

15º Festival Catarinense de Teatro apresenta Mostra Escola/Empresa



Grupos de teatro podem se inscrever para a mostra até o dia 24/10
A cidade de Brusque (SC) terá suas escolas, empresas, teatros, praças e ruas invadidas pela arte do teatro entre os dias 16 a 21 de novembro. Os personagens, cenários e histórias fazem parte do 15º Festival Catarinense de Teatro – Fecate. Os grupos e companhias que tiverem interesse em participar do festival, ainda podem se inscrever na Mostra Escola/Empresa até o dia 24/10.
A Mostra Escola/Empresa irá selecionar 8 espetáculos para apresentações. Podem se inscrever grupos teatrais atuantes no estado há mais de três anos e filiados à Federação Catarinense de Teatro (Fecate). Os inscritos deverão escolher entre a apresentação nas escolas ou empresas, sendo que serão selecionados quatro espetáculos para cada categoria. Os selecionados na Mostra Oficial do 15º Fecate não poderão participar da Mostra Escola/Empresa. As inscrições deverão ser feitas via correio. A ficha de inscrição e o regulamento estão disponíveis no Blog da Fecate (www.fecate.blogspot.com).
A seleção dos espetáculos será realizada por uma curadoria formada por cinco integrantes, dois representantes da Fecate, um da Fundação Cultural de Brusque, um da Secretaria de Educação de Brusque e um representante da Associação Comercial e Industrial de Brusque. O resultado dos selecionados será divulgado na primeira semana do mês de novembro, junto com a programação oficial do 15º Fecate.
Além das apresentações em escolas e empresas, a comunidade poderá conferir duas peças nacionais e mais doze espetáculos catarinenses. O resultado dos espetáculos selecionados para a Mostra Oficial do festival deverá ser divulgado neste domingo (25/10) no Blog da Fecate.
O 15º Festival Catarinense de Teatro é uma realização da Federação Catarinense de Teatro (Fecate), Fundação Cultural e Prefeitura de Brusque, com patrocínio do Funcultural, da Secretaria do Estado de Turismo, Cultura e Esporte e apoio do SESC Santa Catarina.

Serviço
O quê: 15º Fecate – Inscrições para a Mostra Escola/Empresa
Inscrições: até 24/10 - Informações: www.fecate.org.br www.fecate.blogspot.com

Federação Catarinense de Teatro – FECATE
Jenifer Leu - Assessoria de Imprensa 15º Fecate
jenifer.leu@gmail.com / (47) 9609-8678
Acesse: www.fecate.blogspot.com / www.fecate.org.br

Galeria Pontes

Encontro de Utopias

O Encontro de Utopias é um coletivo artístico formado em junho de 2009 e se propõe a discutir com a sociedade a construção de uma nova política cultural, numa postura de não sectarismo, entendendo que o intercâmbio de culturas, opiniões, técnicas e linguagens promovem a tolerância e a formação de opiniões. O sarau é um espaço democrático por excelência, pois não comporta censura, não necessita do crivo da mídia e não reflete interesses de instituições, pois é aberto à vanguarda artística, às manifestações undergrounds e à reflexão individual e coletiva. Consiste num sarau que ocorre regularmente no Bar Pandora, na Praça Roosevelt, no último domingo de cada mês, das 20h às 23h, com microfone aberto as intervenções de linguagens e caminhos artísticos variados, através da palavra, da música, da dança, do teatro, das artes plásticas, performances e manifestações de grupos e movimentos sociais. O sarau também se desloca para outros espaços, como instituições sociais, escolas ou praças, pois acreditamos que é fundamental o respeito à diversidade e toda e qualquer expressão cultural que represente uma legítima aspiração popular. Já nos apresentamos na Fundação Casa, na Praça. Elis Regina (em manifestação contra a extinção da mesma), na Casa de Convivência Restaura-me, na Feira Solidária, na Galeria Olido, no Metrô de São Paulo, na Praça da Sé (no evento Natal Solidário), na Revista Ocas e no Teatro Satyros entre outros.

O Encontro de Utopias acredita que a arte é o mais poderoso instrumento de reflexão e crescimento pessoal e que educação e cultura são as melhores armas de transformação social.
Integram a equipe: Fábio Abramo, Tião Nicomedes, Regina Tieko e outros colaboradores.
Contatos: regina_tieko1@yahoo.com.br – 9717 2176 ou 9123 8652.

Manifesto do Saci - Um espectro ronda a indústria da cultura. Como já ocorrera durante a I Guerra Mundial – quando os chamados “ povos civilizados” se matavam entre si nos campos da Europa, como lembra Monteiro Lobato em seu Inquérito, escrito em 1917 –, o espectro do Saci voltou para dar nó na crina das potências que invadem os outros países com uma “indústria cultural” predadora e orquestrada.

O Saci é reconhecido como uma força da resistência cultural a essa invasão. Na figura simpática e travessa do insigne perneta, esbarram hoje, impotentes, os x-men, os pokemon, os raloins e os jogos de guerra, como esbarravam ontem patos assexuados e ratos com orelhas de canguru.
É tempo, pois, do Saci expor abertamente seus objetivos, lançando um manifesto e denunciando o verdadeiro espectro: o espectro do imperialismo cultural. Para tanto, outros expoentes do imaginário cultural brasileiro – como o Boitatá, a Iara, o Curupira e o Mapinguari – reuniram-se e redigiram o presente manifesto.

A cultura popular é um elemento essencial à identidade de um povo. As tentativas insidiosas de apagar do imaginário do povo brasileiro sua cultura, seus mitos, suas lendas, representam a tentativa de destruir a identidade do nosso país. A história de todas as culturas até hoje existentes é a história de opressores e oprimidos. Hoje, como ontem, o Saci apóia, em qualquer lugar e em qualquer tempo, qualquer iniciativa no sentido de contestar a arrogância, a prepotência e a destruição de que é portadora a indústria cultural do império. O Saci não se reivindica como símbolo único e incontestável da cultura popular brasileira. O Saci trabalha pela união e pelo entendimento das várias iniciativas culturais que devolvam ao nosso povo a valorização de sua identidade cultural. O Saci não dissimula suas opiniões e seus objetivos e proclama, abertamente, que estes só podem ser alcançados por um amplo movimento de resistência cultural, denunciando os malefícios da indústria cultural imperialista. Que ela trema à idéia de uma resistência cultural popular. Nesta, o Saci nada tem a perder a não ser seus grilhões. E tem um mundo a ganhar.

O Autor na Praça e o Encontro de Utopias
Dia 23 de outubro, sábado, a partir das 14h.
Espaço Plínio Marcos - Tenda na Feira de Artes da Praça Benedito Calixto - Pinheiros.
Informações: Edson Lima – 9586 5577 - edsonlima@oautornapraca.com.br
Realização: Edson Lima, Encontro de Utopias e AAPBC.
Apoio: Femina Arte, AEUSP – Associação dos Educadores da USP, Artver, Max Design, Cantinho Português, Jornal da Praça, TV da PRAÇA, Enlace-media.com e Restaurante Consulado Mineiro.

Edital de Estímulo à Gestão Coletiva de Direitos Autorais

MinC lança concurso de estímulo à gestão coletiva de Direitos Autorais com inscrição até 1º de dezembro.

O Ministério da Cultura, por meio da Secretaria de Políticas Culturais/Diretoria de Direitos Intelectuais, lançaram na sexta-feira, dia 15 de outubro, o Concurso Público de Estímulo à Gestão Coletiva de Direitos Autorais. As inscrições ficam abertas de 18 de outubro até 1º de dezembro de 2010.

O edital visa fomentar a implementação ou modernização operacional de entidades de gestão coletiva de direitos autorais. Essa ação visa promover redução dos custos operacionais, aumento na arrecadação relativa a direitos autorais e distribuição mais justa e eficaz com um significativo impacto na economia da cultura, em vários segmentos culturais.

Serão premiados até 3 (três) projetos, que receberão o valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) cada um. Para se inscrever, os proponentes deverão apresentar os seguintes documentos segundo o edital:

a) Formulário de inscrição (Anexo I) devidamente preenchido e assinado pelo representante legal da entidade;

b) Declaração de observância do item 3.2, devidamente assinada (Anexo II);

c) Plano de Negócios conforme item 4.4;

d) Cópia simples do cartão do CNPJ da instituição proponente ou comprovante de inscrição e de situação cadastral, emitido

na página eletrônica da Receita Federal.

e) Cópia simples do estatuto da entidade, registrado em cartório;

f) Cópia simples da última ata de eleição, registrada em cartório;

g) Cópia simples do regimento interno da entidade, se houver; e

h) Outros materiais que comprovem as realizações do proponente, como impressos, reportagens jornalísticas, portfólio etc.

Somente serão aceitas as inscrições enviadas pela Empresa de Correios e Telégrafos – ECT, por meio de SEDEX, com documentos impressos para o seguinte endereço:

CONCURSO PÚBLICO DE ESTÍMULO À GESTÃO COLETIVA

DE DIREITOS AUTORAIS

Ministério da Cultura

Secretaria de Políticas Culturais (SPC)

Diretoria de Direitos Intelectuais (DDI)

Esplanada dos Ministérios, Bloco B – 2º andar

70068-900 – Brasília / DF

Teatro Cearence

Fundos ProCultura do MINC



1. O ministro da Cultura, Juca Ferreira, lançou, nesta quarta-feira (20), em Brasília, o Plano de Trabalho do Fundo Nacional da Cultura. Com a assinatura, o Ministério da Cultura (MinC) define a aplicação, até o final de novembro, de R$ 300 milhões nos oito novos fundos setoriais. De início, 15 novos editais contemplam os oito fundos (leia os blogs dos fundos setoriais ProCultura, com links de acesso abaixo).
2. Os atuais 15 editais receberão, juntos, R$ 87 milhões. Ações viabilizadas por convênios terão R$ 63,93 milhões e outros R$ 30,78 milhões serão usados para financiar bolsas. Até o final de novembro, 22 novos editais participantes do programa ProCultura vão contar com R$ 118,99 milhões.
3. Fundos setoriais
4. Os novos fundos setoriais tornaram-se possíveis em função da elevação do orçamento do MinC, em 2010, para R$2,2 bilhões. O fortalecimento do Fundo Nacional da Cultura (FNC) faz parte da proposta de mudança da Lei Rouanet.
5. Esses fundos promovem uma transição e dialogam com o ProCultura, em tramitação no Congresso Nacional. Os oito fundos setoriais são: Acesso e Diversidade; Ações Transversais e Equalização de Políticas Culturais; Artes Visuais; Circo, Dança e Teatro; Incentivo à Inovação Audiovisual; Livro, Leitura, Literatura e Língua Portuguesa; Música; e Patrimônio e Memória.
6. A distribuição dos recursos foi decidida pela Comissão do FNC, após a apresentação das diretrizes e ações aos Comitês Técnicos dos oitos setores. Cada comitê é formado por representantes do Sistema MinC e 10 representantes da sociedade civil, incluindo três especialistas de notório saber.
7. Partilha
8. Dos R$ 300 milhões que comporão o total dos fundos, o fundo setorial que vai contar com maior investimento será o de Circo, Dança e Teatro, com R$ 66,88 milhões. Já o de Ações Transversais e Equalização de Políticas Culturais, que reúne projetos incluídos em mais de uma área de atividade cultural, contará com R$ 64,6 milhões.
9. O fundo setorial de Patrimônio e Memória vai concentrar R$ 33,39 milhões, enquanto o de Artes Visuais ficará com R$ 31,5 milhões, seguido pelo de Música, com R$ 30,44 milhões. O de Audiovisual e o do Livro, Leitura, Literatura e Língua Portuguesa terão R$ 30 milhões cada, e o de Acesso e Diversidade receberá R$ 13,9 milhões.
10. FNC garantido para 2011
11. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, no último mês de agosto, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2011 com uma emenda que protege o Fundo Nacional de Cultura de qualquer forma de contingenciamento.
12. O FNC é um fundo público, constituído de recursos destinados exclusivamente à execução de programas, projetos ou ações culturais. O MinC pode conceder este benefício por meio de programas setoriais realizados por edital, ou apoiando propostas que, por sua singularidade, não se encaixam em linhas específicas de ação, as chamadas propostas culturais de demanda espontânea.
13. Leia aqui depoimento do ministro da Cultura, Juca Ferreira.
Fundos ProCultura
• Acesso e Diversidade
• Ações Transversais e Equalização de Políticas Culturais
• Artes Visuais
• Circo, Dança e Teatro
• Incentivo à Inovação do Audiovisual
• Livro, Leitura, Literatura e Língua Portuguesa
• Música
• Patrimônio e Memória

Fundos ProCultura
em http://www.cultura.gov.br/ site/categoria/procultura-2/

DANÇAS CIRCULARES

Sistema das Nações Unidas no Brasil

A ONU tem representação fixa no Brasil desde 1950, quando o UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e a OIT (Organização Internacional do Trabalho) começaram seu trabalho no país.
Atualmente, há 18 organismos, como agências, fundos, programas e comissões regionais, instalados no Brasil:
• ACNUR (Alto Comissário da ONU para Refugiados)
• UNIC Rio (Centro de Informações das Nações Unidas no Rio de Janeiro)
• CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe)
• FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura)
• FMI (Fundo Monetário Internacional)
• Banco Mundial
• OIT
• OMS/OPAS (Organização Mundial da Saúde e Organização Pan-Americana de Saúde)
• PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento)
• PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente)
• UIT (União Internacional de Telecomunicações)
• UNAIDS (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids)
• UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura)
• UNFPA (Fundo de Populações das Nações Unidas)
• UN-HABITAT (Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos)
• UNICEF
• UNIFEM (Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher) e
• UNODC (Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes).
Além disso, há 13 organismos que, apesar da não terem escritório no país, se fazem presentes através de seus programas e projetos. São eles:
• UNCTAD (Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento)
• AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica)
• UNIDO (Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial)
• UNOPS (Escritório das Nações Unidas para Serviços de Projetos)
• OMM (Organização Meteorológica Mundial)
• UNMOVIC (Comissão de Monitoramento, Verificação e Inspeção)
• UPU (União Postal Universal)
• UNDESA (Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas)
• IAPSO (Escritório para Serviços de Licitação Inter-Agência)
• UNCDF (Fundo das Nações Unidas para o Desenvolvimento de Capital)
• OMPI (Organização Mundial de Propriedade Intelectual)
• Universidade das Nações Unidas e
• United Nations Headquarters.
A forma de apoio da ONU ao Brasil muda de uma agência para outra, dependendo de seu mandato e especialidade. Mas, em geral, as Nações Unidas trabalham por meio de projetos de cooperação técnica, realizados com o governo em suas diferentes esferas, assim como com a sociedade civil, a academia e o setor empresarial. Tudo isso com o objetivo de buscar, conjuntamente, soluções para superar os desafios e dificuldades presentes na criação e implementação de uma agenda comum em prol do desenvolvimento humano.
As agências, fundos, programas e comissões regionais presentes no país atuam de forma conjunta e coordenada nos temas relevantes identificados pelo próprio Brasil e pela comunidade internacional: Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, Raça e Gênero, Luta contra a Violência e Crime, HIV/Aids, Cooperação Sul-Sul, entre outros.
Esse trabalho conjunto é realizado nos chamados grupos interagenciais, que analisam e definem áreas para a contribuição da ONU nesses eixos temáticos. O funcionamento desses grupos soma esforços e capacidades que potencializam o impacto das ações no desenvolvimento do país.

A COMÉDIA DA MALDIÇÃO



O espetáculo A COMÉDIA DA MALDIÇÃO, escrito e dirigido pelo dramaturgo Cacá
Araújo, encenado pela Cia. Cearense de Teatro Brincante, participou do XXI
Festival de Teatro de Acopiara-CE, realizado de 09 e 16 de outubro de 2010 pela
Cia. Cordel de Teatro, e obteve os seguintes resultados: Orleyna Moura (Prêmio
de Melhor Atriz); Cacá Araújo (Prêmio de Melhor Texto e Indicação aos Prêmios
de Melhor Ator e Melhor Diretor); Carla Hemanuela (Prêmio de Melhor Atriz
Coadjuvante); Paulo Henrique Macêdo (Prêmio de Melhor Ator Coadjuvante); Lorenna
Gonçalves (Indicação ao Prêmio de Atriz Revelação); Lílian Carvalho (Indicação
ao Prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante). E ainda indicações aos prêmios: Melhor
Cenário (Cacá Araújo e França Soares), Melhor Espetáculo pelo Júri Oficial,
Melhor Espetáculo pelo Júri Popular e Melhor Conjunto Cênico.

Vitorioso é o grupo que, unido
e determinado, realiza a grandeza maior da divindade humana: a arte de
criar vida fantástica a partir da essência real da humanidade.

Viva a Cia. Cearense de Teatro Brincante!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

ESTAÇÃO 5

6º Sábado com Arte - Rembrandt Artes Galeria e Molduraria - Itajaí SC

Câmara Brasileira de Jovens Escritores

A Câmara Brasileira de Jovens Escritores foi fundada em 1986 com uma proposta pedagógica bem definida no art. 1º do seu Estatuto: "... incentivar a produção literária de jovens autores publicando em livro suas poesias, contos, crônicas, romances ou qualquer outra forma de expressão literária..."

Desde sua fundação, a CBJE publicou mais de 1.300 poetas nas 23 antologias Painel Brasileiro de Novos Talentos (projeto encerrado em julho de 2003) e mais de 4.000 autores - entre poetas, contistas e cronistas - nas séries Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos, Antologia de Contos de Autores Contemporâneos, Antologia de Contos Fantásticos e na Antologia Novos Talentos da Crônica Brasileira, além das edições especiais: Antologia Os Donos da Vida, Livro de Ouro da Poesia Brasileira Contemporânea, Os Mais Belos Poemas de Amor, Antologia de Poemas Dedicados, entre outras. E muitos desses autores acabaram publicando livros independentes contando a com nossa assessoria editorial. Assim, a cada livro ou antologia publicados, temos a sensação de que cumprimos o dever cívico de estar oferecendo, dentro das nossas possibilidades, "um novo destino ao jovem brasileiro".

Com o passar do tempo, entretanto, a CBJE também reviu seu conceito de "jovem", alargando seu significado e abrindo suas portas para "todos os que se sintam assim", independentemente da idade. Desta forma, já publicamos "jovens" cujas idades variam de 7 a 92 anos. A jovialidade, para a CBJE não é uma questão cronológica mas sim de expressão vital.

Em outubro de 2004, a CBJE assumiu definitivamente o Projeto Saber - um programa integrado para acelerar a aprendizagem, fundado em maio de 1971, por Luiz Carlos Martins - incorporando-o ao site para que nossos jovens visitantes tivessem fácil acesso às modernas técnicas de Condicionamento Mental para melhorar o rendimento escolar.

Em janeiro de 2005, foi a vez da Literatura de Cordel, uma das mais importantes formas de expressão literária do povo brasileiro, ser incorporada, também, à nossa página. Nesse capítulo, os leitores poderão conhecer a história do cordel, os cordelistas mais famosos e suas obras mais significativas.

A CBJE não tem patrocínio comercial. Todas as despesas são cobertas exclusivamente pela venda das antologias e pela cessão de direitos autorais do escritor Luiz Carlos Martins. É essa receita - e tão-somente essa - que nos permite dar sequência ao projeto, editando e publicando continuadamente novos autores.

Reeleita em 27 de dezembro de 2009, para o biênio 2010/2011, a mesa diretora da CBJE está assim constituída:

Gláucia Helena/Presidente do Conselho de Administração
Luiz Carlos Martins/Presidente do Conselho Editorial
Prof. Leo Martins/Presidente da Comissão de Avaliação
Georges Luiz/Editor-executivo
Alexandre Campos/Editor de Arte
Neuza Maria Martins Rodrigues/Secretária Geral
Profª Fernanda Redon/Projeto Saber
Drª Milena Patrícia Ramos/Jurídico
Profª Carina Rodrigues Dutra/Departamento de Informática
Jornalista Leonardo Ach/Relações Institucionais
Jornalista Bruna Gala/Projetos Especiais
Prof. Wagner Lázaro/Supervisão Geral

Os contatos com CBJE podem ser feitos pelo telefone (21) 3393-2163

poesiascbje@gmail.com
http://www.camarabrasileira.com/p3.htm

Metrópolis, filme de Fritz Lang de 1927



Anke Wilkening (Exclusivo)
Heitor Augusto

Em 2001, foi lançada a mais completa versão, até aquele momento, de Metrópolis, filme de Fritz Lang de 1927, que teve cerca de 30 minutos limados quatro meses após a estreia. Desde então, os rolos ficaram perdidos.

No ano passado, o Museu de Cinema Pablo C. Ducros, em Buenos Aires, encontrou os minutos restantes e contatou a Fundação Friedrich Murnau, que detém os direitos do filme. Começou então o processo de remontagem, que deve ser finalizado em 2010.

Em entrevista por e-mail ao Cineclick, Anke Wilkening, que comanda a restauração, explica como os trechos descobertos na Argentina vão alterar profundamente a narrativa e a compreensão de alguns personagens.

Quais passos da restauração já foram percorridos?
Começamos a reconstrução da primeira versão lançada. Ela é tocada por Martin Koerber, da Deutsche Kinemthek Berlin (responsável pela restauração de 2001), Frank Strobel, responsável pela adaptação e condução da trilha sonora composta por Gottfried Huppertz e eu.

Comparando a versão de 2001 com a argentina, percebemos novas questões em torno da edição. Decidimos trabalhar, em paralelo, com a reconstrução da montagem e a adaptação para o piano da trilha – já que a música tem sido muito útil na edição, já que os negativos da cópia original lançada na Argentina sumiram.

Então vocês estão apenas completando o que falta?

Apesar que já sabemos quais são os buracos no filme, nosso trabalho não consiste simplesmente em preencher lacunas, especialmente por duas razões: 1) mesmo que essa seja a maior versão disponível, ainda restam pequenos trechos desconhecidos; 2) para alguns pedaços de cenas da versão de 2001, os trechos da Argentina sugerem uma edição diferente.

A restauração digital começou recentemente. O que queremos é melhor a qualidade da imagem sem usar artefatos digitais que alterem a textura do filme. O problema é que a cópia original que foi usada na distribuição da Argentina não existe mais e a cópia em 16mm está riscada e já impregnou na imagem.

A Fundação Friedrich Murnau pretende lançar nos cinemas alemães? Já existe algo planejado? Os brasileiros poderão conferir Metrópolis nas telonas?
Em linhas gerais, vamos restaurar e deixar disponível a versão completa para qualquer cinema que requisite. A Transit Film, de Munique, nossa parceira na distribuição, é a responsável pelo relançamento nos cinemas.

Certamente as partes encontradas vão mudar o entendimento do filme, mas de que maneira e em qual intensidade?
A estrutura vai mudar radicalmente, especialmente o entendimento dos três personagens coadjuvantes: Josaphat [o empregado demitido por não alertar sobre a rebelião], Georgy [que tem um colapso causado pelo trabalho excessivo] e “der Schmale” [o espião], que foram renegados aos extras do DVD.

Outras duas cenas básicas explorando a relação de Freder [filho do dono de Metrópolis] com Josaphat e Georgy foram eliminadas pela Paramount no lançamento para o mercado norte-americano e pela UFA na Alemanha.

Também será alterada a relação entre Rotwang [o inventor da máquina] e Fredersen [dono da cidade] e a razão pela qual a amizade deles foi destruída vai ficar evidente graças à famosa cena Room of Hel, quase completa na versão argentina.

De que maneira os rolos foram encontrados no Museu de Cinema Pablo C. Ducros? Eles entram em contato?
Eles nos procuraram por meio do restaurador Luciano Berriatúa, que foi o primeiro a ver o material após ele ter sido encontrado. Depois, Paula Felix Didier, do museu, veio até Berlim com um DVD feito por eles a partir do material em 16mm e, apenas aí, tivemos a oportunidade de ver o material.

Quando a restauração vai acabar?
Nosso objetivo é terminar o projeto no início de 2010.

Oficina Mind Games ou Jogos Mentais com Carlos Asp



Dias 25, 26 e 27 de outubro de 2010, das 14 às 17h
Sala Multiuso do Museu Victor Meirelles

O pólo Arte na Escola/UDESC promoverá, em parceria com o Projeto Agenda Cultural do Museu Victor Meirelles, nos dias 25, 26 e 27 de outubro a oficina Mind Games ou Jogos Mentais, com Carlos Asp.

Mind Games é um jogo de alfabetização estético-visual para crianças de 8 a 80 anos. Trata-se de um exercício metodológico para a construção do conhecimento por meio da arte. Baseia-se na leitura de imagens e no uso dos cinco elementos componentes da gramática da visualidade: linha, forma, cor, volume e textura, utilizados para registrar áreas de interesse nas imagens observadas. No retorno à sala de aula, a sistematização destas informações registradas darão margem à produção de peças em papel e papelão como suporte em módulos de 10 x 10 cm, e suas combinações variantes, propiciando ad infinitum, um exercício aplicado de conhecimento e resoluções múltiplas de composição, ao manipular as peças.

Sobre o ministrante:
Carlos Asp é artista visual e educador, licenciado pelo Centro de Artes da Universidade do Estado de Santa Catarina desde 1992, tendo ministrado workshops para professores da rede municipal em várias cidades do Estado de Santa Catarina. Dentre suas exposições coletivas, encontram-se: “Contaminações”, Museu Histórico de Santa Catarina, Florianópolis, 2010; “Diálogos Ampliados” com Gerson Reichert, Paço Municipal de Porto Alegre, 2010; “Arte como Questão – Anos 70”, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, 2008. Exposições individuais: “Asp sem Verniz”, Galeria da Fundação Cultural Badesc, Florianópolis, 2008; “Desenhos Instalados”, Museu Victor Meirelles, Florianópolis, 2004.

As inscrições serão realizadas no primeiro dia do evento, sendo a entrada gratuita, respeitando a capacidade máxima da sala de 25 lugares.


O quê: Oficina Mind Games ou Jogos Mentais, com Carlos Asp.
Onde: Sala multiuso do Museu Victor Meirelles.
Quando: 25, 26 e 27 de outubro de 2010, das 14 às 17h
Quanto: Gratuita.

Caso não queira receber mais o informativo do museu, favor responder com assunto REMOVER.

Mais informações: Museu Victor Meirelles
Rua Victor Meirelles, 59 - Centro - Florianópolis (48) 3222 0692
museu.victor.meirelles@iphan.gov.br
www.museuvictormeirelles.org.br

Felixfônica e as Manifestações Populares do Brasil



Em Outubro quem se apresenta na Temporada Maria João é a banda " Felixfônica e as Manifestações Populares do Brasil" , em um show formado por diversos elementos da música regional.
No repertório,composições próprias, com canções do primeiro disco e apresentação de músicas inéditas do próximo disco, além de algumas versões, de poesia irreverente e sarcástica, em ritmos marcantes como frevo, samba, baião, jazz, maracatu, rock, além de manifestações populares como boi-de-mamão, caboclinho e ciranda.
Nos dias 09, 16 e 23 às 21h.

E no último sábado, dia 30 de outubro,o show será realizado no espaço externo à partir das 17hs, ... prometendo um clima mais descontraído e festivo, regado a Cerveja Artesanal Sambaqui.

www.myspace.com/felixfonica
www.felixfonica.com.br

A Felixfônica foi formada em 2004 em Florianópolis, Santa Catarina. Compõem o sexteto Guilherme Gouvêa (voz, violão), Marco Lorenzo (clarinete, flautas, rabeca, trompete, gaita de boca), Luis Canela (guitarra, cavaco), Alexandre Vicente (baixo), Eduardo Vidili (bateria) e Osvaldo Pomar (percussão).
A banda foca seu trabalho na produção e execução de canções calcadas em estilos diversos da tradição musical brasileira: baião, samba, maracatu, frevo, ciranda, caboclinho, marcha-rancho, galope, maculelê, boi-de-mamão, fundidos numa sonoridade fortemente influenciada pelo rock e pelo jazz.
A primeira apresentação da Felixfônica aconteceu em novembro de 2004. Desde então ela tem tocado regularmente em casas noturnas de Florianópolis e participado de eventos como: III Fórum Social Mundial de Porto Alegre, em 2005; Panorama SESC de Música de Santa Catarina, em 2006, 2007 e 2008; apresentações em teatros da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), da Udesc (Universidade do Estado de Santa Catarina) e do SESC de Joinville, Jaraguá do Sul e Lages.
A estréia fonográfica da Felixfônica ocorreu no CD infantil No dorso do rinoceronte, de Emilio Pagotto e Silvio Mansani, no qual a banda arranjou e gravou a marchinha “Parque de diversões”. O disco foi lançado em julho de 2008.
No final do mesmo ano a Felixfônica foi premiada pelo Projeto Pixinguinha, edital promovido pelo Funarte em nível nacional. O prêmio possibilitou à banda a realização de seu primeiro CD, Felixfônica e as Manifestações Populares do Brasil, contendo 12 músicas autorais. Foi gravado em Florianópolis em fevereiro e março de 2009 e masterizado no Estúdio Oficina Art Viena, Áustria. O disco, independente, foi produzido por Alegre Corrêa e lançado no dia 10 de junho de 2009, no Teatro Álvaro de Carvalho, em Florianópolis.
Uma das faixas do CD, Maracatu zen, foi incluída na compilação Soundtrack for the Rainforest, produzida para o braço austríaco da WWF (World Wide Fund for Nature), uma das mais conhecidas ONGs ambientalistas do planeta. Participam desta coletânea alguns grandes nomes da música instrumental brasileira como Yamandu Costa, Alegre Corrêa e Alessandro Kramer.
Em novembro de 2009 a banda foi selecionada para participar do projeto Pauta Funarte de Música Brasileira, apresentando-se na Sala Guiomar Novaes em São Paulo. Em dezembro de 2009 a Felixfônica apresentou-se no IV Festival de Música Continental – Fusiones Latinas, realizado em um centro cultural do governo de Buenos Aires. Este festival, realizado anualmente, tem por objetivo difundir as novas tendências musicais da América Latina.
2010 foi marcado pelo circuito SESC de Santa Catarina, levando ao conhecimento de outras cidades do estado as composições do primeiro CD e também outras recentes e enquanto se preparam para registrar novamente suas novas composições, o grupo apresenta-se em temporada na capital durante o mês de outubro no espaço Coisas de Maria João

1º Festival de Artes Visuais de Jaraguá do sul



AJAP convida para o 1º Festival de Artes Visuais de Jaraguá do sul

A Associação Jaraguaense de Artistas Plásticos, AJAP, instituição sem fins lucrativos, vem dando sua colaboração na disseminação da cultura e promovendo a cidadania na comunidade.
A AJAP também oferece à comunidade cursos de desenho, pintura e história em quadrinhos. No espaço, cedido em parceria com a Prefeitura de Jaraguá do Sul, no piso térreo da rodoviária, no Baependí, a comunidade tem acesso a exposições permanentes dos associados, e os artistas, um espaço para se reunirem e trabalharem.
Maiores informações, no blog:
http://ajap-artes.blogspot.com/

O 1º Festival de Artes Visuais de Jaraguá do Sul será no final de outubro/2010, nos dias 27, 28, 29 e 30, no Hotel Vale das Pedras.
São 4 dias respirando arte em formato de residência artística.

O Projeto tem o Patrocínio do Fundo Municipal de Apoio à Cultura de Jaraguá do Sul e DEPOIS DE quarta-feira dia 20, abrirão as inscrições para 50 vagas. Cada participante investirá somente R$175,00 com direito a hospedagem, alimentação, as oficinas e palestras patrocinadas pelo projeto.

Programação
Iº Festival de Artes Visuais de Jaraguá do Sul
27, 28, 29 e 30 de outubro de 2010

Local: Hotel Vale das Pedras
Fone/Fax: (47) 3273-4084
Email/MSN: comercial@hotelvaledaspedras.com.br
Site: www.hotelvaledaspedras.com.br
Informações (Cristina Pretti): cristinapretti@gmail.com

Dia 27
Chegada após as 15h
Abertura do Festival na Sala Esmeralda: 18h30
Palestra: Curadoria e Crítica de Arte, com Elton da Silveira
Jantar: 21h

Dias 28 e 29
Café da manhã: das 7h30 às 8h30
Oficinas de Vídeo e Pintura: Orientação: das 8h30 às 12h30
Almoço: das 12h30 às 13h30
Oficinas de Vídeo e Pintura: Aula prática: das 14h30 às 17h30
Palestra: das 19h às 21h
Jantar: das 21h às 22h

Dia 30
Café da manhã: até às 9h
Socialização dos trabalhos: das 9hh às 11h30,
Entrega dos certificados.
Registro de imagens do Grupo.
Almoço: 12h
Saida até às 13h


AJAP ( Associação Jaguarense de Artistas Plásticos)
Contatos- e-mail- cristinaprettifaria@yahoo.com.br/ hinnigarte@yahoo.com.b
Cristina Pretti - 47 -33722672 - 96146994
Maiores informações pelo blog: www.artesvisuaisjaraguadosul.blogspot.com

"Semeando Leitores e Escritores Competentes"

Formação Continuada Grafia Braille
"Semeando Leitores e Escritores Competentes" - 120hs

Autora e Professora: Luciane Maria Molina Barbosa

Vídeo de Apresentação do Curso:
http://www.youtube.com/watch?v=VPcLVKDS1Qw

Inscrições Abertas

Início em 25 de Outubro
Plano especial Gpec para
Rede Pública - Consulte-nos!


Descrição
É cada vez mais forte a presença de alunos com deficiência visual em escolas regulares. O professor compromissado com uma educação de qualidade, muitas vezes, não se sente preparado para atender, de forma plena, as necessidades inerentes dessa ausência da visão e, por isso, investe seus esforços na procura de um caminho que lhe proporcione suporte para esse atendimento, já que não podemos considerar a alegação de que não existem profissionais para tal trabalho, o que caracterizaria discriminação, preconceito e exclusão.

Ao tentar empregar um conjunto de signos convencionais usados pelos membros de uma mesma comunidade, o homem utiliza a linguagem como sendo a capacidade de comunicar-se por meio de uma língua. Toda essa atividade comunicativa revela a necessidade de estabelecer um contato mais direto com as regras que a língua oferece. No caso dos deficientes visuais, cujo contato com a palavra escrita fica comprometido, como podemos viabilizar essa comunicação partindo da necessidade de empregar uma linguagem acessível às suas condições? De que forma podemos garantir a sua inclusão educacional, profissional e social por meio da utilização de ferramentas que os permitem exercer, plenamente, sua atividade comunicativa e de alfabetização?

Em atendimento a Portaria nº. 2.678;02 MEC, que aprova diretrizes e normas para o uso ,ensino, produção e a difusão do Sistema Braille em todas as modalidades do ensino, compreendendo o Projeto da Grafia Braille para Língua Portuguesa, este curso vem cumprir o papel de difundir o conhecimento do Sistema Braille entre os profissionais da educação e saúde, visando uma ação inclusiva no trato com deficientes visuais.
Objetivos
Capacitar professores/multiplicadores do Sistema Braille e a utilização de recursos básicos para leitura e escrita, discutindo sua utilização por pessoas com deficiência visual, bem como os benefícios na sua Inclusão sócio-educacional.

Serão abordados:
- Dados sobre cegueira e baixa visão – dados estatísticos;
- Dicas de relacionamento com deficientes visuais - dinâmica;
- Jogos e materiais adaptados;
- Visão Histórica do Sistema Braille - Criação aos dias de hoje;
- Código Braille - Simbologia, estrutura e aplicação;
- Técnicas de escrita e leitura;
- Transcrição Braille;
- Adaptação de aulas e materiais;
- Áudio-descrição na sala de aula - oficina e elaboração de roteiro escrito;
- Formas de leitura - o áudio-livro e o livro falado.

Público
Pedagogos, psicopedagogos, professores, educadores, coordenadores pedagógicos,diretores de escolas, pais, estudantes de pedagogia e licenciaturas, estagiários na área de educação, fonoaudiólogos, estudantes de fonoaudiologia, terapeutas ocupacionais, arteterapeutas, psicólogos, estudantes de psicologia e demais profissionais interessados em aprimorar seus conhecimentos sobre o assunto.

Conteúdo Programático – 120 horas
Módulo 01 - A Escola Inclusiva e o Deficiente Visual
Módulo 02 - Acessibilidade e Deficiência visual
Módulo 03 - Sistema Braille: um pouco de história
Módulo 04 - Sistema Braille: primeiros aprendizados
Módulo 05 - Sistema Braille: o alfabeto
Módulo 06 - Sistema Braille: mais representações
Módulo 07 - Sistema Braille: o texto
Módulo 08 - Sistema Braille: Tabela de Sinais
Módulo 09 - A áudio-descrição e a Educação: elaboração de roteiro escrito
Módulo 10 - Formas de Leitura: Vantagens e desvantagens

Formas de Inscrição e Pagamento dúvidas ou maiores esclarecimentos, envie um e-mail para: gpec@gpeconline.com.br

“ Pouco a pouco.....transformando a educação”

GPEC - GRUPO DE PRODUÇÃO EM EDUCAÇÃO & CULTURA LTDA
Tel/Fax. 11 - 3782-0635 – 7040 -4042
São Paulo - SP
www.gpeconline.com.br

"Cantando histórias com Celelê e Amigos"

o Musical Infantil: "Cantando histórias com Celelê e Amigos"

O programa Giro Brasil vai fazer uma matéria sobre o Musical e sortear alguns pares de convites

DOAÇÃO DE LIVROS PARA AS BIBLIOTECAS

O Ministério da Cultura vai lançar um portal de livro e leitura, no
qual as bibliotecas públicas e comunitárias terão espaço para pedir
doações de livros. Para isso, está cadastrando as instituições
interessadas em receber as publicações.
Se a sua biblioteca quiser receber doações de livros, mande um email
para: informe.livroeleitura@cultura.gov.br, informando o nome da
instituição, endereço completo, telefone e os título das obras ou
gêneros das publicações necessitadas.
O cadastro será feito até o próximo dia 24/10/2010.
(Comunicação Social/MinC)

http://www.cultura.gov.br/site/2010/10/20/doacao-de-livros-para-bibliotecas/

Iza Antunes Araujo - CRB1-079
Presidente da ABDF

Tatiana Cobbett e Marcoliva apresentarão show no Projeto Café Pequeno



Com uma cênica performática, letras contundentes e belas melodias Tatiana Cobbett e Marcoliva apresentarão show no Projeto Café Pequeno no próximo dia 22 de outubro.
Com dois Cds gravados, Parceiros (2002) e Bendita Companhia ( 2009) e a canção Básica - blusinha branca ( do CD Parceiros) alcançando destaque nas principais rádios do eixo RJ/SP na voz de Badi Assad e Aline Muniz, Tatiana e Marcoliva comemoram a grande fase do traba...lho.
Rumo ao terceiro CD, mais motivos ainda para comemorar.
Há dez anos trabalhando com composições próprias, os parceiros Tatiana Cobbett e Marcoliva já percorreram diversas cidades brasileiras como São Paulo, capital e interior, Rio de Janeiro, Florianópolis e interior de SC, Belo Horizonte e interior de MG, algumas cidades do nordeste e outras tantas do sul, além de Buenos Aires e Montevidéu.

Com tantas composições ( já passaram de 300), várias delas registradas no livro Básica (Tatiana) e Dupla Poesia ( Marcoliva), além dos CDS, a dupla tem sempre a possibilidade de inovar e realizar um espetáculo diferente e único

Ao lado do violonista cantor e compositor Marcoliva, Tatiana (que também é compositora e bailarina) leva para o palco o movimento intenso de seu corpo junto à velocidade em que se expõe, elevando suas canções de amor e protesto aos sentidos do público.
www.sonoraparceria.com/benditacompanhia

Interface – Uma revista para e sobre movimentos sociais

Interface – Uma revista para e sobre movimentos sociais

www.interfacejournal.net -

Convite à apresentação de artigos, volume 3, número 2 (Maio de 2011):

Repressão e movimentos sociais

Editores especiais deste número: Cristina Flesher Fominaya, Lesley Wood

A Interface é uma nova revista editada duas vezes por ano por
activistas e académicos de todo o mundo em resposta ao desenvolvimento
e crescente visibilidade dos movimentos sociais nos últimos anos – e à
grande quantidade de informação gerada neste processo. Esta informação
é gerada em todo o mundo, em diversos contextos e das mais variadas
formas, e constitui um recurso muito importante para o desenvolvimento
mais aprofundado dos movimentos sociais. A Interface veio responder a
esta necessidade, como um instrumento para ajudar os nossos movimentos
a aprender com as lutas de cada um de nós, desenvolvendo análises e
conhecimento que nos permitem tirar lições de processos e experiências
de movimentos específicos e tornando-os úteis para os outros
movimentos.
Convidamos à apresentação de artigos por parte de participantes de
movimentos e académicos, que se encontram a desenvolver investigação
relevante sobre esta matéria. O nosso objectivo consiste em incluir
material que possa ser utilizado de diversas formas pelos movimentos –
em termos de conteúdo, de língua, de objectivos e de forma. Aceitamos
trabalhos em diversos formatos, designadamente, artigos,
recensões-ensaios, debates facilitados e entrevistas, notas de acção,
notas académicas, documentos chave e análises, críticas de livros.
Esses trabalhos serão depois analisados tanto por colegas activistas
como por académicos, e outro material será editado por colegas. O
processo editorial é geralmente realizado tendo em vista ajudar os
autores a encontrarem uma forma de expressarem o seu pensamento, de
maneira a que todos possamos ser ouvidos independentemente das
distâncias geográficas, sociais e políticas.
O nosso quinto número, a publicar em Maio de 2011, dará espaço a
artigos de carácter geral, sobre todos os aspectos que facilitem a
compreensão dos movimentos sociais, mas também terá uma secção
especial dedicada ao tema da
Repressão e movimentos sociais
A questão da repressão é importante para os estudiosos e activistas
dos movimentos sociais. Ao nível prático, os activistas necessitam de
estratégias para enfrentar as forças repressivas – e reforçá-las
através da partilha das suas experiências e análises. Mas a questão da
repressão e da mobilização é também muito complexa do ponto de vista
teórico. Os estudiosos têm investigado os efeitos contraditórios da
repressão na mobilização (umas vezes, incrementa a mobilização, outras
vezes, provoca o seu aniquilamento); por vezes, é capaz de fazer a
caracterização dos revoltosos enquanto alvos legítimos da repressão,
outras vezes, retira legitimidade ao Estado e faz aumentar a
legitimidade dos movimentos sociais; encarar a repressão de forma
colectiva pode reforçar os laços entre activistas e fortalecer os
movimentos, ou pode conduzir à sua fragmentação; e por aí em diante).
Sem querermos ser prescritivos e apenas com a intenção de promover a
reflexão crítica, queremos abrir estas questões à discussão e
apresentá-las como temas para eventuais contribuições:
Quais são os efeitos da repressão nos activistas e nas organizações
(efeitos biográficos, de solidariedade/confiança no interior dos
grupos do movimento, avaliação do risco e participação)?
Quais são os efeitos da repressão nos movimentos (ao longo do tempo,
em contextos locais ou nacionais específicos, ao nível transnacional)?
Quais são os efeitos da repressão na sociedade civil? O que é que
acontece - como sucede no Haiti ou na África do Sul - quando políticos
conhecidos são alvo de repressão, mas, por seu turno, se permite que a
sociedade civil “profissionalizada” opere de forma livre?
De que forma situações e projectos concretos como "The war on terror/A
guerra ao terrorismo", "Operation Green Hunt/Operação caçada verde" na
India, a paranónia de Estado sobre a "Third Force/Terceira Força", na
África do Sul, e por aí em diante, afectam as experiências e
estratégias dos movimentos sociais?
De que forma a existência de novas tecnologias afecta a repressão e de
que forma estão os movimentos sociais a lidar com estas mudanças?
De que forma os contextos supra-nacionais, tais como “organizações de
defesa multinacionais” e estruturas institucionais como a União
Europeia, estão a afectar a repressão dos movimentos sociais ao nível
nacional?
Quais são as ligações entre as tácticas dos movimentos sociais e a
repressão? Em particular, qual a relação entre a repressão de Estado
violenta e as tácticas violentas dos movimentos sociais?
De que forma as mudanças em matéria de repressão se cruzam com as
mudanças nos movimentos sociais em diferentes regiões? Estará a
emergir um novo repertório global de policiamento de protestos – ou
estará a aumentar a fragmentação nas formas como as forças repressivas
e os movimentos estão a interagir?

A data limite para apresentação de candidaturas iniciais para este
número (Número 5, a ser publicado em Maio de 2011) é 1 de Novembro de
2010. Por favor, envie a sua proposta de artigo para Ana Margarida
Esteves, coordenadora do núcleo de Língua Portuguesa, em
anamargarida.esteves@gmail.com .

Para mais informações sobre a apresentação de candidaturas à
Interface, consultar por favor, "Guidelines for contributors/ Linhas
de orientação para os nossos colaboradores" no nosso site em
www.interfacejournal.net, e apresente o seu trabalho ao editor
regional correspondente.

ZYLDA: Anunciou é Apoteose!

Música, interpretação e dança - uma homenagem ao Teatro de Revista

Araci Cortes, atriz, empresária e uma das responsáveis pelo sucesso do Teatro de Revista no Brasil, é lembrada no espetáculo Zylda, que será apresentado pelos alunos da graduação e pós-graduação, e professores do curso de teatro da UDESC. Vinte e cinco atores cantam, dançam e interpretam.

O musical começou a ganhar forma em fevereiro de 2010, dentro da disciplina de Montagem Teatral I e II e trabalha um gênero que marcou época.
O espetáculo revisita um gênero teatral que fez história nos palcos brasileiros, mas desapareceu de cena a partir da década de 1960. Leve, sensual, engraçado e com críticas sociais e políticas, assim é o Teatro de Revista que teve seu auge nas quatro primeiras décadas do século XX.
Com Zylda, ao mesmo tempo em que é feito um resgate de técnicas e procedimentos cênicos para o aprendizado do ator e diretor de cena, é dado ao público a oportunidade de conhecer um gênero teatral animado, musical e dançante, muito apreciado pelas platéias brasileiras.

Espetáculo: Zylda: Anunciou, é apoteose!
Local: Teatro Municipal de Itajaí
Dia: 23 de outubro
Hora: 20:30h
Ingressos: 1kg de alimento não perecível
Maiores informações:
Assessor Imprensa: Anderson Barbarotti - 48 8406 4159 - barbarotti025@gmail.com
Ana Paula Beling - 47 9969 3375 - aninhab4@yahoo.com.br

Reunião do Fórum Étnicorracial SC

Participe de mais uma reunião ordinária do Fórum que será dia 25/10:

Cidade: Santo Amaro da Imperatriz
Salão Paroquial Frei Fidêncio
Rua: Padre Isidro Duarte da Silva, n° 50.
Bairro: Centro
Em frente a Igreja matriz.
Horário: 14h

Fórum Étnicorracial
forumrelacoesetnicorraciais@gmail.com

Show “No dorso do rinoceronte” no mês da Criança

Coisas de Maria João reserva para outubro duas apresentações musicais que divulgam esse lindo trabalho e seus grandes músicos numa apresentação voltada (também ) para crianças. Sempre priorizando a qualidade, adaptará ao espaço o show " No dorso do rinoceronte", aclamado pela crítica e tendo apenas se apresentado anteriormente em teatros e SESCs.
O trio formado pelos músicos Silvio Mansani, Luis Canela e Marco Lorenzo apresentam as canções do CD infantil “No dorso do rinoceronte”, lançado em 2008, além de outras inéditas . Destaque para os vários instrumentos musicais presentes no palco e para o bom humor das canções, que narram histórias como o “Aniversário do urubu”, a invasão alienígena “Na careca do vovô” e “Peixe fora d’água”, do menino que queria tanto um cachorro mas ganhou um peixe.

Silvio Mansani (voz, violão e percussão)
Luis Canela (voz violão e cavaquinho)
Marco Lorenzo (voz, clarinete, flauta, rabeca, trompete, gaita e percussão)

Dias 17 e 24, domingos de outubro às 16h

R$ 6,00

Coisas de Maria João
Geral do Sambaqui, 1172- Floripa
tel 48 3209 9562


CD "No dorso do Rinoceronte - Música independente para crianças inteligentes”


Os compositores Emilio Pagotto e Silvio Mansani se debruçaram sobre o universo infantil e lançam O CD “No dorso do Rinoceronte - Música inteligente para crianças independentes”. Voltado para o público infantil e um refresco para os ouvidos de pais atentos, o CD explora diversas linguagens musicais, passeando pelo baião, pelo samba, pelo jazz, pela marchinha, criando uma atmosfera sobretudo lúdica, sem deixar de lidar com temas mais instrospectivos, como a tristeza. Procura fugir, assim, do didatismo fácil da “da boa mensagem”, sem cair em fórmulas simplistas e estereotipadas, preferindo os caminhos surpreendentes da música popular. O encarte que acompanha o CD também não fica atrás. Com mais de uma proposta de intervenção pela criança, é de concepção da artista plástica Morgana Tesman.

Há ainda dois aspectos do trabalho que somam enormemente para o bom resultado. Em primeiro lugar, para enriquecer a atmosfera musical, a gravação contou com a interpretação de alguns dos melhores músicos de Santa Catarina, tais como: Brasil Papaya, Samambaia, Cravo da Terra, Félixfônica, o Grupo Andara e os cantores Eduardo Hansch, Luiz Canela, Isabela Soares, Elizah e Lilian, além de músicos como os percussionistas UBrother, Rodrigo Paiva. Tal participação deu um colorido brilhante ao CD, com sonoridades e interpretações diferenciadas.

Em segundo lugar, além das canções, o CD contém uma faixa interativa para computador com dois clipes animados feitos pelos artistas Gabriela Dreher e Luiz Porta para as músicas “A lenda do brilho da lua” e “Super-repolho”. O primeiro adquiriu vida própria, tendo participado de vários festivais como o Anima-Mundi 2007, o FAM Florianópolis Áudio-visual do Mercosul”, ocorrido entre os dias 01 e 08 de Junho de 2007.

“MÚSICA INDEPENDENTE PARA CRIANÇAS INTELIGENTES”
CD INFANTIL – SELO BELUGA
AUTORES: EMÍLIO PAGOTTO E SILVIO MANSANI
GRAVADO NOS ESTÚDIOS “THE MAGIC PLACE” - FLORIANÓPOLIS

Maiores informações anexas e outras sobre o grupo e algumas canções em www.myspace.com/nodorsodorinoceronte

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Quinta-feira, 21 de Outubro de 2010 15:48:47Fundação Itaú envia Kit Livros Infantis gratuitamente

A Fundação Itaú está distribuindo gratuitamente um kit de livros infantis. É só entrar no link abaixo e se cadastrar. O objetivo é incentivar a leitura infantil. Eu já pedi o meu !!!!!!
Divulguem para os amigos com crianças!

www.lerfazcrescer.com.br

Show "Personalíssimo Coração" com Silvia Handroo interpretando Isaurinha Garcia

Sociedade dos Pintores do ângulo Insólito do Vale do Itajaí na UNIVALI

NÃO PRECISA DIZER MAIS NADA...

livro “Memória: um patrimônio irrenunciável – comunidades do Distrito de Ribeirão Pequeno da Laguna”

Este livro foi organizado pelo Professor Laércio Vitorino de Jesus, participação de 106 alunos e depoimentos de 82 pessoas das comunidades do Distrito.

O livro “Memória: um patrimônio irrenunciável – comunidades do Distrito de Ribeirão Pequeno da Laguna”, narra as lembranças de seus moradores. Registros que nos possibilitam imergir no passado de inúmeras pessoas, personagens de suas construções históricas.
Neste trabalho há evidente esforço coletivo para a preservação destas recordações, e permanência de tradições e crenças.
Tudo começou num projeto disciplinar e escolar, anos de pesquisa, aventuras em campo, onde preconceitos foram quebrados, onde surgiram novas amizades, e onde, principalmente, vínculos de identidade foram criados.
A busca por respostas simples do cotidiano, como a feitura de uma broa de polvilho desencadeou outros tantos questionamentos e o livro virou uma obra sem fim.
Apesar da dinâmica da vida estes espaços mantiveram fotografias, hábitos intactos, cachoeiras com a presença de lavadeiras, que “quaram” a roupa na grama, e fabricam seus sabões com gordura animal. Mulheres tecendo tarrafas. Gamela e alguidar servindo as mesas. Folha de bananeira protegendo do fogo o “nego deitado”. Farinha de mandioca moída e torrada no moinho. Fogão à lenha aromatizando o ar destas comunidades, misturado ao cheiro do alambique de cachaça. Procissões religiosas, cantorias de reis e a brincadeira pagã do boi de mamão.
Narrativas extensas e fragmentos de memórias guiam possíveis interpretações dos tempos apresentados, contextualizados historicamente pelo Professor Laércio.
A essência deste livro está na sua predestinação a ensinar, e como diz Edgar Morin parafraseando Platão: “para ensinar necessita-se de Eros”, que significa amor e prazer pelo conhecimento e pelas pessoas.

Texto: Gizely Cesconetto.
--
Gizely Cesconetto de Campos
(48) 3644-1144 (Etec-IPHAN/SC)
(48) 9614-5657

CineClube Laguna
http://cineclubelaguna.wordpress.com/

Biblioteca Prof. Osni Régis



Quinze mil livros de bordas amareladas descansam tranquilos no número 1344 da Avenida Mauro Ramos, no centro de Florianópolis. Olhos apressados passam reto pela placa que sinaliza, logo depois da igreja evangélica nababesca, a existência de um pequeno achado: uma biblioteca quase-pública (mas sem público) que guarda o acervo de uma vida toda.

Quem sai do pandemônio do resto da cidade e entra nos fundos da casa que esconde a biblioteca sente um leve deslocamento no espaço e no tempo. Não parece Florianópolis, nem 2010. O sol das 15h passa pelas vidraças e bate nas prateleiras cheias de clássicos de direito, sociologia, filosofia, história, teoria literária e literatura. No quintal, uma bananeira exibe um cacho verde. Volta e meia, um bem-te-vi pousa na grama. Só o que remete ao mundo lá de fora são dois computadores parados num canto.

Vale a visita. Se não para pegar um livro (nem todos são emprestáveis), pelo menos para sentar, ler e aproveitar o ambiente agradável durante um tempo.

O charme do lugar começa pela sua história. O acervo pertenceu ao político, professor e apaixonado por leitura Osni Régis. Após assistir My fair lady, estrelado por Audrey Hepburn, ele resolveu construir na sua casa uma pequena-semi-réplica da biblioteca que aparece no filme. Depois que morreu, em 1991, a família decidiu abrir o espaço ao público e criou a Fundação Prof. Osni Régis, que banca a manutenção de tudo com recursos próprios.

Para quem estuda Direito, os muitos títulos na área representam o paraíso. Mas também há clássicos literários brasileiros e estrangeiros - franceses, latinos, gregos, uma prateleira toda de Agatha Christie e muitas raridades. Entre elas, a História da Literatura Ocidental, de Otto Maria Carpeaux, em sete volumes, uma pequena autobiografia de Ferreira Gullar, cartas eróticas de James Joyce para a mulher, as obras completas de Tomás de Aquino, Karl Marx e números de revistas pouco encontráveis por aí, como a francesa Les Temps Modernes, fundada por Jean-Paul Sartre.

Fazer a manutenção de tudo isso já é complicado o bastante, por isso todas as ofertas de doações de livros são delicadamente negadas. O acervo permanece com 15 mil volumes há quase vinte anos.

Livro é para ser lido, deixá-lo parado na estante não é o objetivo, diz Isabel Régis, filha de Osni Régis e presidente do conselho curador da Fundação. Ela lamenta que a biblioteca tenha tão poucos visitantes. Quando vem alguém é mais pra pesquisar na área de literatura e direito. Ou então as pessoas entram, olham o lugar e vão embora.

Quem fica lá todos os dias cercada pelos maiores clássicos mundiais é Maria, que recebe os passantes, cuida dos livros, deixa o lugar sempre impecável e fica de olho no amadurecer dos cachos de bananas. São mais gostosas que qualquer uma que se vende no supermercado, saliva.

Ler um pouco, levantar, ir até o gramadinho lá fora, pegar uma banana, comer, escutar um passarinho. Por que mesmo ninguém nota aquela placa na Mauro Ramos?

Quem quiser aparecer por lá pra checar se as bananas já maduraram, anote aí:
Biblioteca Prof. Osni Régis, nº 1344, Avenida Mauro Ramos, Centro, Florianópolis
Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 14h às 18h
Mais informações: (48) 3223 4833
http://www.revistanaipe.com/naipe-na-rua/17-naipe-na-rua/129-universo-paralelo