PROJETO DE PREFÁCIO
Sábias agudezas... refinamentos...
- não!
Nada disso encontrarás aqui.
Um poema não é para te distraíres
como com essas imagens mutantes de caleidoscópios.
Um poema não é quando te deténs para apreciar um detalhe
Um poema não é também quando paras no fim,
porque um verdadeiro poema continua sempre...
Um poema que não te ajude a viver e não saiba preparar-te para a morte
não tem sentido: é um pobre chocalho de palavras.
Mario Quintana
quarta-feira, 30 de março de 2011
segunda-feira, 28 de março de 2011
Oficinas de Teatro do Departamento Artístico Cultural (DAC)
abrem inscrições e fazem seleção de candidatos
Igrejnha da UFSC, com Teatro e Casa do Divino, sede do DAC (foto CW)
Duas oficinas de Teatro para adultos, oferecidas pelo Departamento Artístico Cultural (DAC) da UFSC, abrem inscrições para receber novos candidatos.
Para a "Oficina Permanente de Teatro" (OPT), os interessados deverão comparecer para entrevista de seleção na terça-feira, 29/03, às 20 horas, no Teatro da UFSC, ao lado da Igrejinha. Após ser confirmado pela coordenação, o candidato deverá recolher no banco a taxa de inscrição semestral de R$ 50,00.
Para a oficina "Projeto Experimentos Cênicos em Teatro", os interessados devem se dirigir ao Departamento Artístico Cultural (DAC), no Teatro da UFSC, das 10 às 18 horas, e fazerem a sua inscrição. A taxa de inscrição semestral, a ser recolhida no banco, é de R$ 50,00.
Nos moldes do ano passado, a UFSC está com edital aberto a empresas para dispor de novos instrutores e oferecer mais oficinas de Arte para toda à comunidade, ampliando as áreas de linguagens artísticas. Fique atento à divulgação das notícias em www.dac.ufsc.br e www.ufsc.br. Sobre o edital para instrutores das oficinas de arte veja www.ufsc.br/cpl
OFICINA PERMANENTE DE TEATRO - OPT
Inscrição mediante entrevista no dia 29 de março, terça-feira, às 20:00 horas, no Teatro da UFSC. Taxa: R$ 50,00, após confirmação na entrevista.
A Oficina Permanente de Teatro – OPT, vinculada ao Departamento Artístico Cultural da UFSC, vem sendo realizada há mais de três décadas e tem por objetivo uma vivência na área das Artes Cênicas compreendendo o estudo teórico e a vivência teatral. Possui uma grade disciplinar básica em que se desenvolve a metodologia “de como ser para representar ou ser”. A cada turma, dependendo da vocação do grupo aí formado, ela realiza o processo de montagem seguindo a tendência natural do grupo. Esta vivência poderá ser de Teatro de Rua, de Mímica, de montagem dos Clássicos. Depois desta etapa, os alunos, que de fato sintonizam sua vocação, podem integrar o elenco do Grupo Pesquisa Teatro Novo da UFSC. A oficina e o grupo são coordenados por Camen Fossari.
A Oficina Permanente de Teatro realiza suas atividades na formação do ator/cidadão e possibilita o registro do ator/atriz.
Horário:
A OPT acontece à noite. A turma com integrantes antigos se reúne nas segundas e quartas-feiras; a turma com alunos novos, nas terças e quintas-feiras.
Sobre a coordenadora:
Carmen Fossari é Mestre em Literatura Brasileira, pela UFSC, com opção em Teatro. Diretora de Espetáculos do DAC - Departamento Artístico Cultural da UFSC. Coordenadora e professora da Oficina Permanente de Teatro da UFSC. Diretora e fundadora do Grupo Pesquisa Teatro Novo/UFSC. Nessa categoria, recebeu inúmeros prêmios estaduais e nacionais, bem como representou o Brasil com espetáculos que dirigiu, escreveu e atuou nos seguintes países: Porto Rico, México, Paraguai, Argentina, Chile,Colômbia e Portugal. Esteve com espetáculos no Chile por sete vezes, onde mantém convênio através do GPTN/UFSC com a “Cia. La Carreta” que coordena, naquele país, o ENTEPOLA - Encontro de Teatro Popular Latino Americano. Participou de três Projetos “Mambembão”, no Rio de Janeiro e em São Paulo, com os espetáculos “Mesa Grande” e “Terra de Terrara”, obras que dirigiu e atuou, numa promoção do Serviço Nacional de Teatro, RJ (duas temporadas no Rio de Janeiro e em São Paulo, e um Curso de Direção Teatral, integrante do Projeto, ministrado pelos melhores diretores de Teatro do Brasil). Coordenou o 1º ENTEPOLA do Brasil, na cidade de Florianópolis, em 1996, com a participação de 280 artistas das Américas e de outros Continentes. Dramaturga, recebeu prêmios nacionais pelos textos “Terra de Terrara” e “Engenho Engendrado” (ambos de pesquisa lingüística e cultural das Comunidades Açorianas). Dirigiu e produziu mais de 60 peças teatrais nas categorias de Teatro Adulto, Infantil de Títeres e de Rua.
OFICINA PROJETO EXPERIMENTOS CÊNICOS EM TEATRO
Coordenação: Profa. Dra. Biange Cabral, profissional do DAC/SECARTE/UFSC.
Oficina: Construção dos seres ficcionais no contexto do Drama.
Ministrante: Wagner Monthero / PPGT - UDESC
Ementa:
Esta oficina está centrada nos processos de criação de seres ficcionais no
contexto do Drama. O trabalho de interpretação dos participantes terá como
base a identificação e escolha de imagens que, associadas ao seu repertório
pessoal, favorecerá a expressividade individual em detrimento da
representação. A articulação entre as criações individuais delimitadas pelos
elementos do Drama conduzirá à significação e edição das ações criadas.
Objetivos:
- Explorar formas de criação de seres ficcionais;
- Criar partituras de ações centradas na articulação de imagens e
fotografias;
- Promover a interação das partituras no contexto do drama.
Metodologia:
- Construção de Seres Ficcionais através de partituras físicas de ações
criadas a partir de fotografias e outras imagens visuais;
- Expansão e ampliação das partituras de ações a partir de elementos
estruturais do Drama tais como: contexto ficcional, ambientação cênica,
tensão dramática e professor-personagem.
Período de Realização:
De: 04 de abril a 06 de junho de 2011 sempre às segundas-feiras.
Horário: 19 às 21h.
Local: DAC - Igrejinha da UFSC
Sobre a coordenadora:
Biange Cabral é Diretora de Artes Cênicas (DAC/UFSC) e professora da graduação e pós-graduação em Teatro do Ceart/UDESC. Mestre em Teatro pela USP e PhD em Drama pela UCE/Inglaterra. Coordenou intercâmbio de pesquisa entre a UFSC, a UDESC e a University of Exeter/UK (programa de intercâmbios CAPES/Conselho Britânico), de 1997 a 2001. Foi tesoureira da ABRACE (Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Teatro) na gestão 2002-2004. Publica nas áreas de Pedagogia do teatro e Recepção teatral.
Sobre o ministrante: Wagner Monthero é graduado em Odontologia e atua na área de Teatro e Vídeo desde o ano de 2005, trabalhando como ator e participando de oficinas, seminários e grupos de pesquisa. Reingressou na Universidade no Curso de Bacharelado e Licenciatura em Teatro da UDESC e atualmente faz mestrado no Programa de Pós-Graduação em Teatro da mesma instituição.
Essas Oficinas de Teatro são projetos permanentes realizados pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
SERVIÇO:
O QUÊ: Inscrições para Oficinas de Teatro para adultos no Departamento Artístico Cultural (DAC) da UFSC
QUANDO: Para a OPT: entrevista dia 29/03, terça-feira, às 20 horas. Para Projeto Experimentos Cênicos em Teatro, inscrição na Secretaria do DAC, das 10 às 18 horas.
ONDE: Departamento Artístico Cultural (DAC), Teatro da UFSC, ao lado da Igrejinha. Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis-SC.
QUANTO: Taxa de inscrição semestral a R$ 50,00
CONTATO: (48) 3721-9348 e 3721-9447 - www.dac.ufsc.br
Veja a relação de cursos e oficinas de arte do DAC, para este semestre, em http://www.dac.ufsc.br/destaques_cursos_oficinas.php#topo
Fonte: [CW] DAC: SECARTE: UFSC, com material institucional.
Igrejnha da UFSC, com Teatro e Casa do Divino, sede do DAC (foto CW)
Duas oficinas de Teatro para adultos, oferecidas pelo Departamento Artístico Cultural (DAC) da UFSC, abrem inscrições para receber novos candidatos.
Para a "Oficina Permanente de Teatro" (OPT), os interessados deverão comparecer para entrevista de seleção na terça-feira, 29/03, às 20 horas, no Teatro da UFSC, ao lado da Igrejinha. Após ser confirmado pela coordenação, o candidato deverá recolher no banco a taxa de inscrição semestral de R$ 50,00.
Para a oficina "Projeto Experimentos Cênicos em Teatro", os interessados devem se dirigir ao Departamento Artístico Cultural (DAC), no Teatro da UFSC, das 10 às 18 horas, e fazerem a sua inscrição. A taxa de inscrição semestral, a ser recolhida no banco, é de R$ 50,00.
Nos moldes do ano passado, a UFSC está com edital aberto a empresas para dispor de novos instrutores e oferecer mais oficinas de Arte para toda à comunidade, ampliando as áreas de linguagens artísticas. Fique atento à divulgação das notícias em www.dac.ufsc.br e www.ufsc.br. Sobre o edital para instrutores das oficinas de arte veja www.ufsc.br/cpl
OFICINA PERMANENTE DE TEATRO - OPT
Inscrição mediante entrevista no dia 29 de março, terça-feira, às 20:00 horas, no Teatro da UFSC. Taxa: R$ 50,00, após confirmação na entrevista.
A Oficina Permanente de Teatro – OPT, vinculada ao Departamento Artístico Cultural da UFSC, vem sendo realizada há mais de três décadas e tem por objetivo uma vivência na área das Artes Cênicas compreendendo o estudo teórico e a vivência teatral. Possui uma grade disciplinar básica em que se desenvolve a metodologia “de como ser para representar ou ser”. A cada turma, dependendo da vocação do grupo aí formado, ela realiza o processo de montagem seguindo a tendência natural do grupo. Esta vivência poderá ser de Teatro de Rua, de Mímica, de montagem dos Clássicos. Depois desta etapa, os alunos, que de fato sintonizam sua vocação, podem integrar o elenco do Grupo Pesquisa Teatro Novo da UFSC. A oficina e o grupo são coordenados por Camen Fossari.
A Oficina Permanente de Teatro realiza suas atividades na formação do ator/cidadão e possibilita o registro do ator/atriz.
Horário:
A OPT acontece à noite. A turma com integrantes antigos se reúne nas segundas e quartas-feiras; a turma com alunos novos, nas terças e quintas-feiras.
Sobre a coordenadora:
Carmen Fossari é Mestre em Literatura Brasileira, pela UFSC, com opção em Teatro. Diretora de Espetáculos do DAC - Departamento Artístico Cultural da UFSC. Coordenadora e professora da Oficina Permanente de Teatro da UFSC. Diretora e fundadora do Grupo Pesquisa Teatro Novo/UFSC. Nessa categoria, recebeu inúmeros prêmios estaduais e nacionais, bem como representou o Brasil com espetáculos que dirigiu, escreveu e atuou nos seguintes países: Porto Rico, México, Paraguai, Argentina, Chile,Colômbia e Portugal. Esteve com espetáculos no Chile por sete vezes, onde mantém convênio através do GPTN/UFSC com a “Cia. La Carreta” que coordena, naquele país, o ENTEPOLA - Encontro de Teatro Popular Latino Americano. Participou de três Projetos “Mambembão”, no Rio de Janeiro e em São Paulo, com os espetáculos “Mesa Grande” e “Terra de Terrara”, obras que dirigiu e atuou, numa promoção do Serviço Nacional de Teatro, RJ (duas temporadas no Rio de Janeiro e em São Paulo, e um Curso de Direção Teatral, integrante do Projeto, ministrado pelos melhores diretores de Teatro do Brasil). Coordenou o 1º ENTEPOLA do Brasil, na cidade de Florianópolis, em 1996, com a participação de 280 artistas das Américas e de outros Continentes. Dramaturga, recebeu prêmios nacionais pelos textos “Terra de Terrara” e “Engenho Engendrado” (ambos de pesquisa lingüística e cultural das Comunidades Açorianas). Dirigiu e produziu mais de 60 peças teatrais nas categorias de Teatro Adulto, Infantil de Títeres e de Rua.
OFICINA PROJETO EXPERIMENTOS CÊNICOS EM TEATRO
Coordenação: Profa. Dra. Biange Cabral, profissional do DAC/SECARTE/UFSC.
Oficina: Construção dos seres ficcionais no contexto do Drama.
Ministrante: Wagner Monthero / PPGT - UDESC
Ementa:
Esta oficina está centrada nos processos de criação de seres ficcionais no
contexto do Drama. O trabalho de interpretação dos participantes terá como
base a identificação e escolha de imagens que, associadas ao seu repertório
pessoal, favorecerá a expressividade individual em detrimento da
representação. A articulação entre as criações individuais delimitadas pelos
elementos do Drama conduzirá à significação e edição das ações criadas.
Objetivos:
- Explorar formas de criação de seres ficcionais;
- Criar partituras de ações centradas na articulação de imagens e
fotografias;
- Promover a interação das partituras no contexto do drama.
Metodologia:
- Construção de Seres Ficcionais através de partituras físicas de ações
criadas a partir de fotografias e outras imagens visuais;
- Expansão e ampliação das partituras de ações a partir de elementos
estruturais do Drama tais como: contexto ficcional, ambientação cênica,
tensão dramática e professor-personagem.
Período de Realização:
De: 04 de abril a 06 de junho de 2011 sempre às segundas-feiras.
Horário: 19 às 21h.
Local: DAC - Igrejinha da UFSC
Sobre a coordenadora:
Biange Cabral é Diretora de Artes Cênicas (DAC/UFSC) e professora da graduação e pós-graduação em Teatro do Ceart/UDESC. Mestre em Teatro pela USP e PhD em Drama pela UCE/Inglaterra. Coordenou intercâmbio de pesquisa entre a UFSC, a UDESC e a University of Exeter/UK (programa de intercâmbios CAPES/Conselho Britânico), de 1997 a 2001. Foi tesoureira da ABRACE (Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Teatro) na gestão 2002-2004. Publica nas áreas de Pedagogia do teatro e Recepção teatral.
Sobre o ministrante: Wagner Monthero é graduado em Odontologia e atua na área de Teatro e Vídeo desde o ano de 2005, trabalhando como ator e participando de oficinas, seminários e grupos de pesquisa. Reingressou na Universidade no Curso de Bacharelado e Licenciatura em Teatro da UDESC e atualmente faz mestrado no Programa de Pós-Graduação em Teatro da mesma instituição.
Essas Oficinas de Teatro são projetos permanentes realizados pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
SERVIÇO:
O QUÊ: Inscrições para Oficinas de Teatro para adultos no Departamento Artístico Cultural (DAC) da UFSC
QUANDO: Para a OPT: entrevista dia 29/03, terça-feira, às 20 horas. Para Projeto Experimentos Cênicos em Teatro, inscrição na Secretaria do DAC, das 10 às 18 horas.
ONDE: Departamento Artístico Cultural (DAC), Teatro da UFSC, ao lado da Igrejinha. Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis-SC.
QUANTO: Taxa de inscrição semestral a R$ 50,00
CONTATO: (48) 3721-9348 e 3721-9447 - www.dac.ufsc.br
Veja a relação de cursos e oficinas de arte do DAC, para este semestre, em http://www.dac.ufsc.br/destaques_cursos_oficinas.php#topo
Fonte: [CW] DAC: SECARTE: UFSC, com material institucional.
Circo no Brasil
Primeiro veículo de diversão de massa do mundo moderno – e neste sentido antecipando em mais de um século o fenômeno da música popular internacional da era tecnológica -, o circo ambulante constitui desde o seu surgimento na Inglaterra e na França, na segunda metade do século XVIII, a mais surpreendente summa de todas as artes dirigidas ao gosto popular desde a Antiguidade. E, assim (...) heterogêneo pelo conteúdo (...) o circo iria se tornar universal não apenas pela forma sempre igual do picadeiro sob cobertura desmontável, mas pelo caráter internacionalizante da sua vocação andarilha[*] (Tinhorão, 2006, p. 85).
Em plena atividade o circo percorre todo o território nacional e é freqüentado por todas as faixas de idade e diversas classes sociais. É histórica sua capacidade de se renovar, apropriando-se e introduzindo em seus espetáculos atrações como, por exemplo, máquina de projetar filmes e jogos de espelhos, mantendo diálogo permanente com outros meios de comunicação, como o rádio, a televisão e o cinema, conforme os períodos da História. Por seu nomadismo e por trazer consigo artistas de várias linguagens, uma de suas fortes características é a capacidade de difusão e trânsito artístico-cultural numa via de reciprocidades entre capital e interior, não raro, apresentadas em localidades com escassas alternativas de lazer e possibilidades de diversão. Capacidade essa cultivada pelos artistas itinerantes que, em sua diversidade, incorporaram as artes circenses em suas apresentações.
O circo itinerante é exemplo de autosustentabilidade, pois, vem sobrevivendo sem participação nas Leis de Incentivo à Cultura; a maioria conseguiu e consegue sobreviver apenas dos recursos obtidos da bilheteria e da venda de comestíveis (pipoca, algodão doce, maçã do amor, salgados), fotografia, material artesanal e de pequenos patrocinadores locais.
No geral, os circos itinerantes mantêm o modelo de administração de empresa familiar, ainda que tenham agregados de fora do círculo da família. Esse modo de organização do trabalho e produção artística circense enfrenta os mesmos desafios das demais empresas brasileiras: manter-se em atividade obedecendo às leis trabalhistas e arcando com altos impostos.
Dentre as diversas formas de preconceito com os circos e as pessoas que nele trabalham pode-se destacar a dificuldade na obtenção de vagas em escolas públicas e, por falta de comprovação de renda e endereço fixos, na obtenção de crédito nas compras à prazo. Outros importantes fatores contribuem para a dificuldade da vida itinerante:
· Ausência de programas que contemplem as necessidades de rápido agendamento de consultas médicas;
· alto custo de aluguel e escassez de terrenos com topografia e localização adequadas, de fácil acesso à população;
· ausência de integração ou sinergia entre as exigências dos gestores municipais, burocracia excessiva e indeferimento de alvará de funcionamento do circo em várias cidades brasileiras;
· inexistência de legislação comum entre as gestões municipais que oriente os procedimentos e exigências para instalação e funcionamento dos circos e o uso de praças públicas pelas trupes e artistas independentes.
Em conseqüência, sobretudo o circo que trabalha a preços populares e sem outras fontes de renda tem sofrido reveses que resultam na depreciação de seu patrimônio, na perda da qualidade dos espetáculos, mas principalmente, na perda da qualidade de vida de seus artistas e técnicos, desestimulando sua continuidade neste modelo de organização e produção do espetáculo circense. Sensível a esta situação, a Associação de Famílias e Artistas Circenses – Asfaci mobilizou apoiadores do circo e em 27 de março de 2006, data em que se comemora o dia do circo, lançou oficialmente a Carta Aberta aos Prefeitos e Prefeitas Municipais do Brasil, solicitando recepção digna aos artistas circenses e circos que pleitearem instalação nas municipalidades que administram. Muitos, ainda hoje, anexam a referida Carta aos seus requerimentos de alvará de funcionamento. No entanto, há necessidade de abrangência na divulgação dos direitos e deveres da categoria; por este motivo, a Asfaci apresentou à Coordenação Nacional de Circo, da Funarte, proposta de elaboração e publicação do Guia do Cidadão Circense, posteriormente, aprovada pelo Colegiado Setorial de Circo.
Desde o primeiro mandato do governo Lula, o Ministério da Cultura tem ouvido a categoria e está devidamente alertado dessa situação. É imprescindível e urgente priorizar ações de trabalho que informem cidadãs e cidadãos circenses de seus direitos e deveres. O Ministério da Cultura em sintonia com outros Ministérios, Secretarias e Fundações deverá adequar suas ações às peculiaridades e diversidades nas formas de organização social e de trabalho das culturas populares como um todo, ressalto aqui as particularidades da vida itinerante.
Ressalto, ainda, que é somente conhecendo o universo do circo e suas necessidades que poderemos traçar política efetiva, democrática e inclusiva para o setor. Assim, dentre as ações mais aguardadas estão o mapeamento, cadastramento e constante atualização das atividades circenses e das pessoas que as produzem no país.
Além dos patrocínios já existentes por meio de editais de prêmios, há solicitação de que se efetivem as propostas apresentadas ao Programa de Fomento ao Circo, intensificando recursos destinados ao desenvolvimento de ações sugeridas pela categoria e levadas ao debate no Colegiado Setorial da área desde 2005, então Câmara Setorial de Circo.
O circo e as pessoas que o acompanham têm importante papel na construção histórica das culturas populares brasileiras; a amplitude do entendimento do que isso significa nos é permitido por intermédio de estudos mais aprofundados. A pesquisa e o registro sobre a memória circense são relevantes por se tratar de uma tradição que tem a oralidade como forma de transmissão dos saberes. O apoio aos trabalhos de memória e registro deve ser ampliado tendo em vista a urgência no recolhimento de informações de muitas pessoas que falecem e, não-famosas, pouco ou nunca entrevistadas, acabam por se perder importantes acervos. Seu registro atrelado à perspectiva da memória e da identidade de circenses ilustra o elo indissociável que existe entre cultura e memória, sendo parte da constituição do patrimônio histórico cultural circense.
Ainda hoje, muitas mães passam toda a gravidez acompanhando o circo; assim, a formação e aprendizagem da vida e das artes circenses são processos que têm início logo na gestação, sendo desenvolvido de acordo com as diferentes fases vividas. O ensino desta arte para quem não nasce ou não acompanha um circo teve início no Brasil a partir do surgimento das escolas de circo, na década de 1980. Em paralelo, projetos onde se descobriu a linguagem circense como importante instrumento pedagógico voltado para transformação social e construção da cidadania passaram a se proliferar e ficaram conhecidos como “circo social”.
Todos esses segmentos do circo foram contemplados no chamamento do governo federal com a finalidade de diagnosticar e propor encaminhamentos às atividades circenses para o Plano Nacional do Circo. Com base nos debates e levantamento das necessidades e anseios dos segmentos artísticos, o Ministério da Cultura permitiu que se elencasse diretrizes e metas para elaboração de políticas públicas que contemplem a diversidade e as especificidades da classe artística, projetadas para os próximos dez anos. São, fundamentalmente, programas e ações que estimulem a formação, produção, difusão e documentação das atividades artístico-culturais.
Com a eleição de Dilma Rousseff, primeira mulher presidenta do Brasil, ansiamos que a nova equipe formada pelo Ministério da Cultura tenha maior agilidade na efetivação das propostas aprovadas após serem amplamente debatidas, com início nas Câmaras Setoriais de Circo, no final de 2005.
Estamos confiantes que esse próximo governo será capaz de concretizar ações que independem de legislação, apenas, afinco e boa vontade política com esses trabalhadores e trabalhadoras da arte e da cultura popular brasileira.
Viva o circo e todas as pessoas que colaboram para que ele continue existindo no Brasil e no mundo.
Araraquara, janeiro/2011
Joelma Costa
Cientista Social, Diretora Circense, Palhaça, fundadora da Associação de Famílias e Artistas Circenses - Asfaci e da lista virtual Circomunicando
--------------------------------------------------------------------------------
[*] Tinhorão, José Ramos. Circo brasileiro, local do universal, In: Cultura popular: temas e questões. 2ª ed. revista e ampliada. São Paulo: Ed.34, 2006. Trabalho apresentado no seminário “Entre Europa e África”, promovido pela Fundação Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro, em dezembro de 1995 e publicado na coletânea “A invenção do carioca”, Rio de Janeiro, Topbooks/Edições Casa de Rui Barbosa, 2000.
Em plena atividade o circo percorre todo o território nacional e é freqüentado por todas as faixas de idade e diversas classes sociais. É histórica sua capacidade de se renovar, apropriando-se e introduzindo em seus espetáculos atrações como, por exemplo, máquina de projetar filmes e jogos de espelhos, mantendo diálogo permanente com outros meios de comunicação, como o rádio, a televisão e o cinema, conforme os períodos da História. Por seu nomadismo e por trazer consigo artistas de várias linguagens, uma de suas fortes características é a capacidade de difusão e trânsito artístico-cultural numa via de reciprocidades entre capital e interior, não raro, apresentadas em localidades com escassas alternativas de lazer e possibilidades de diversão. Capacidade essa cultivada pelos artistas itinerantes que, em sua diversidade, incorporaram as artes circenses em suas apresentações.
O circo itinerante é exemplo de autosustentabilidade, pois, vem sobrevivendo sem participação nas Leis de Incentivo à Cultura; a maioria conseguiu e consegue sobreviver apenas dos recursos obtidos da bilheteria e da venda de comestíveis (pipoca, algodão doce, maçã do amor, salgados), fotografia, material artesanal e de pequenos patrocinadores locais.
No geral, os circos itinerantes mantêm o modelo de administração de empresa familiar, ainda que tenham agregados de fora do círculo da família. Esse modo de organização do trabalho e produção artística circense enfrenta os mesmos desafios das demais empresas brasileiras: manter-se em atividade obedecendo às leis trabalhistas e arcando com altos impostos.
Dentre as diversas formas de preconceito com os circos e as pessoas que nele trabalham pode-se destacar a dificuldade na obtenção de vagas em escolas públicas e, por falta de comprovação de renda e endereço fixos, na obtenção de crédito nas compras à prazo. Outros importantes fatores contribuem para a dificuldade da vida itinerante:
· Ausência de programas que contemplem as necessidades de rápido agendamento de consultas médicas;
· alto custo de aluguel e escassez de terrenos com topografia e localização adequadas, de fácil acesso à população;
· ausência de integração ou sinergia entre as exigências dos gestores municipais, burocracia excessiva e indeferimento de alvará de funcionamento do circo em várias cidades brasileiras;
· inexistência de legislação comum entre as gestões municipais que oriente os procedimentos e exigências para instalação e funcionamento dos circos e o uso de praças públicas pelas trupes e artistas independentes.
Em conseqüência, sobretudo o circo que trabalha a preços populares e sem outras fontes de renda tem sofrido reveses que resultam na depreciação de seu patrimônio, na perda da qualidade dos espetáculos, mas principalmente, na perda da qualidade de vida de seus artistas e técnicos, desestimulando sua continuidade neste modelo de organização e produção do espetáculo circense. Sensível a esta situação, a Associação de Famílias e Artistas Circenses – Asfaci mobilizou apoiadores do circo e em 27 de março de 2006, data em que se comemora o dia do circo, lançou oficialmente a Carta Aberta aos Prefeitos e Prefeitas Municipais do Brasil, solicitando recepção digna aos artistas circenses e circos que pleitearem instalação nas municipalidades que administram. Muitos, ainda hoje, anexam a referida Carta aos seus requerimentos de alvará de funcionamento. No entanto, há necessidade de abrangência na divulgação dos direitos e deveres da categoria; por este motivo, a Asfaci apresentou à Coordenação Nacional de Circo, da Funarte, proposta de elaboração e publicação do Guia do Cidadão Circense, posteriormente, aprovada pelo Colegiado Setorial de Circo.
Desde o primeiro mandato do governo Lula, o Ministério da Cultura tem ouvido a categoria e está devidamente alertado dessa situação. É imprescindível e urgente priorizar ações de trabalho que informem cidadãs e cidadãos circenses de seus direitos e deveres. O Ministério da Cultura em sintonia com outros Ministérios, Secretarias e Fundações deverá adequar suas ações às peculiaridades e diversidades nas formas de organização social e de trabalho das culturas populares como um todo, ressalto aqui as particularidades da vida itinerante.
Ressalto, ainda, que é somente conhecendo o universo do circo e suas necessidades que poderemos traçar política efetiva, democrática e inclusiva para o setor. Assim, dentre as ações mais aguardadas estão o mapeamento, cadastramento e constante atualização das atividades circenses e das pessoas que as produzem no país.
Além dos patrocínios já existentes por meio de editais de prêmios, há solicitação de que se efetivem as propostas apresentadas ao Programa de Fomento ao Circo, intensificando recursos destinados ao desenvolvimento de ações sugeridas pela categoria e levadas ao debate no Colegiado Setorial da área desde 2005, então Câmara Setorial de Circo.
O circo e as pessoas que o acompanham têm importante papel na construção histórica das culturas populares brasileiras; a amplitude do entendimento do que isso significa nos é permitido por intermédio de estudos mais aprofundados. A pesquisa e o registro sobre a memória circense são relevantes por se tratar de uma tradição que tem a oralidade como forma de transmissão dos saberes. O apoio aos trabalhos de memória e registro deve ser ampliado tendo em vista a urgência no recolhimento de informações de muitas pessoas que falecem e, não-famosas, pouco ou nunca entrevistadas, acabam por se perder importantes acervos. Seu registro atrelado à perspectiva da memória e da identidade de circenses ilustra o elo indissociável que existe entre cultura e memória, sendo parte da constituição do patrimônio histórico cultural circense.
Ainda hoje, muitas mães passam toda a gravidez acompanhando o circo; assim, a formação e aprendizagem da vida e das artes circenses são processos que têm início logo na gestação, sendo desenvolvido de acordo com as diferentes fases vividas. O ensino desta arte para quem não nasce ou não acompanha um circo teve início no Brasil a partir do surgimento das escolas de circo, na década de 1980. Em paralelo, projetos onde se descobriu a linguagem circense como importante instrumento pedagógico voltado para transformação social e construção da cidadania passaram a se proliferar e ficaram conhecidos como “circo social”.
Todos esses segmentos do circo foram contemplados no chamamento do governo federal com a finalidade de diagnosticar e propor encaminhamentos às atividades circenses para o Plano Nacional do Circo. Com base nos debates e levantamento das necessidades e anseios dos segmentos artísticos, o Ministério da Cultura permitiu que se elencasse diretrizes e metas para elaboração de políticas públicas que contemplem a diversidade e as especificidades da classe artística, projetadas para os próximos dez anos. São, fundamentalmente, programas e ações que estimulem a formação, produção, difusão e documentação das atividades artístico-culturais.
Com a eleição de Dilma Rousseff, primeira mulher presidenta do Brasil, ansiamos que a nova equipe formada pelo Ministério da Cultura tenha maior agilidade na efetivação das propostas aprovadas após serem amplamente debatidas, com início nas Câmaras Setoriais de Circo, no final de 2005.
Estamos confiantes que esse próximo governo será capaz de concretizar ações que independem de legislação, apenas, afinco e boa vontade política com esses trabalhadores e trabalhadoras da arte e da cultura popular brasileira.
Viva o circo e todas as pessoas que colaboram para que ele continue existindo no Brasil e no mundo.
Araraquara, janeiro/2011
Joelma Costa
Cientista Social, Diretora Circense, Palhaça, fundadora da Associação de Famílias e Artistas Circenses - Asfaci e da lista virtual Circomunicando
--------------------------------------------------------------------------------
[*] Tinhorão, José Ramos. Circo brasileiro, local do universal, In: Cultura popular: temas e questões. 2ª ed. revista e ampliada. São Paulo: Ed.34, 2006. Trabalho apresentado no seminário “Entre Europa e África”, promovido pela Fundação Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro, em dezembro de 1995 e publicado na coletânea “A invenção do carioca”, Rio de Janeiro, Topbooks/Edições Casa de Rui Barbosa, 2000.
TEATRO NO SEBO E LIVRARIA CASA ABERTA
Cia Experimentus teatrais APRESENTA:
Luisa
Todas as quintas feiras de Abril às 20h na livraria CasAberta.
A Cia Experimentus Teatrais está iniciando uma temporada do espetáculo Luisa que ficará em cartaz todas as quintas feiras do mês de abril. O espetáculo, que estreou em novembro pelo projeto "Intersecções" e fez temporada em Buenos Aires em fevereiro, volta a se apresentar na cidade de Itajaí na livraria e SEBO CasAberta. O espetáculo solo tem a atuação de Sandra Knoll e direção de Barbara Biscaro. Abaixo seguem mais informações sobre o espetáculo e em anexo algumas fotos e um Flyer!
Sinopse:
Agustin voltou.
Luisa narra o seu reencontro com esse homem que, após doze anos de espera, volta de repente em uma noite para despedir-se. O universo de Luisa e o universo de Agustín se entrelaçam, em uma historia que mistura fatos, memórias e imaginação. As lembranças, reais ou criadas, compõem uma trama tecida e destecida pelo tempo, pelo amor e pela espera.
Ficha Técnica:
Direção - Barbara Biscaro
Atuação - Sandra Knoll
Texto - Daniel Veronese
Tradução do texto – André Carreia
Adaptação do texto - Sandra Knoll
Cenário e figurino - Roberto Gorgati
Consultoria em língua estrangeira- Esteban Campanela
Fotos - Caio Cezar
Serviço:
Local: Livraria CasAberta
Endereço: Rua Lauro Müler,83 ( ao lado da Caixa Econômica Federal)
Fone: 3045-5815/9909-9341
Data e Horário:Todas as quintas feiras de abril às 20h.
Valor do ingresso: R$ 20,00 - Lei da meia entrada R$ 10,00
Espetáculo de público reduzido - retirar ingresso antecipado no local
Tempo de espetáculo: 40 min
Não será permitida a entrada após o início do espetáculo.
Apoio: CasAberta Livraria e Editora.
Luisa
Todas as quintas feiras de Abril às 20h na livraria CasAberta.
A Cia Experimentus Teatrais está iniciando uma temporada do espetáculo Luisa que ficará em cartaz todas as quintas feiras do mês de abril. O espetáculo, que estreou em novembro pelo projeto "Intersecções" e fez temporada em Buenos Aires em fevereiro, volta a se apresentar na cidade de Itajaí na livraria e SEBO CasAberta. O espetáculo solo tem a atuação de Sandra Knoll e direção de Barbara Biscaro. Abaixo seguem mais informações sobre o espetáculo e em anexo algumas fotos e um Flyer!
Sinopse:
Agustin voltou.
Luisa narra o seu reencontro com esse homem que, após doze anos de espera, volta de repente em uma noite para despedir-se. O universo de Luisa e o universo de Agustín se entrelaçam, em uma historia que mistura fatos, memórias e imaginação. As lembranças, reais ou criadas, compõem uma trama tecida e destecida pelo tempo, pelo amor e pela espera.
Ficha Técnica:
Direção - Barbara Biscaro
Atuação - Sandra Knoll
Texto - Daniel Veronese
Tradução do texto – André Carreia
Adaptação do texto - Sandra Knoll
Cenário e figurino - Roberto Gorgati
Consultoria em língua estrangeira- Esteban Campanela
Fotos - Caio Cezar
Serviço:
Local: Livraria CasAberta
Endereço: Rua Lauro Müler,83 ( ao lado da Caixa Econômica Federal)
Fone: 3045-5815/9909-9341
Data e Horário:Todas as quintas feiras de abril às 20h.
Valor do ingresso: R$ 20,00 - Lei da meia entrada R$ 10,00
Espetáculo de público reduzido - retirar ingresso antecipado no local
Tempo de espetáculo: 40 min
Não será permitida a entrada após o início do espetáculo.
Apoio: CasAberta Livraria e Editora.
Jucamaria e Casa das Máquinas convidam:ENCONTRO de GAITAS e CORDAS
Um encontro musical inédito que reunirá sete artistas, reconhecidos pela crítica especializada nacional e internacionalmente, e que se juntam em dois Shows de 70 min cada, onde eles estarão apresentando suas composições e a proposta pela qual se enlaçaram...unindo seus talentos e seus instrumentos: Alessandro Kramer ( Acordeon) , Gabriel Grossi ( gaita de boca), Alegre Correa ( Guitarra e percussão) Guinha Ramires ( violão), Ronaldo ( Gringo) Saggiorato (baixo), Marcoliva ( violão e voz) e Tatiana Cobbett ( voz).
Com formações e experiências diferentes estes músicos compositores, se dividirão em duas apresentações, na primeira que acontecerá no dia 24 de março às 20hs na Casa das Máquinas com foco no público estudantil, Tatiana, Marcoliva, Bebê Kramer e Gabriel Grossi mesclam canções próprias com a música instrumental com o máximo aproveitamento de seus instrumentos, veias criadoras e interpretativas.
No segundo Show que acontecerá no mesmo espaço às 21hs do dia 25 de março, é a vez dos instrumentistas e compositores Guinha Ramires e Alegre Correa se juntarem à Alessandro Bebê Kramer Ronaldo Saggiorato e Gabriel Grossi para juntos delinear num repertório próprio e totalmente instrumental arranjos especialmente criados para seus instrumentos, Violão, Guitarra, Baixo,Acordeon e Gaita de Boca.
Dois momentos de exuberância, inventividade e grande qualidade do que conhecemos por música brasileira
Alegre Correa - http://br.myspace.com/alegrecorrea
Alessandro Kramer - http://br.myspace.com/alessandrokramer
Gabril Grossi - http://br.myspace.com/gabrielgrossi
Guinha Ramires - http://br.myspace.com/guinharamires
Ronaldo Saggiorato - http://br.myspace.com/ronaldosaggiorato
Tatiana Cobbett e Marcoliva - www.sonoraparceria.com.br/benditacompanhia
Serviço:
Quinta – dia 24 – 20hs – Encontro de Gaitas e Cordas: Bebê Kramer, Gabriel Grossi, Marcoliva e Tatiana Cobbett ( gratuito e fechado para escolas)
Sexta – dia 25 –21hs – Encontro Gaitas e Cordas : Bebê Kramer, Gabriel Grossi, Ronaldo Saggiorato, Alegre Corrêa e Guinha Ramires ( ingressos, R$ 20,00 - à venda no local ou antecipada via depósito bancário com informações pelo fone 9107-4457 ou e-mail juamplitude@ibest.com.br)
Local: Casa da Máquinas
Henrique Veras do Nascimento nº50 - Praça Bento Silvério –Lagoa da Conceição
Florianópolis – Tel: 48 3232-1514
amplitude multimidia comuicação & arte
www.amplitudecultural.ning.com
Com formações e experiências diferentes estes músicos compositores, se dividirão em duas apresentações, na primeira que acontecerá no dia 24 de março às 20hs na Casa das Máquinas com foco no público estudantil, Tatiana, Marcoliva, Bebê Kramer e Gabriel Grossi mesclam canções próprias com a música instrumental com o máximo aproveitamento de seus instrumentos, veias criadoras e interpretativas.
No segundo Show que acontecerá no mesmo espaço às 21hs do dia 25 de março, é a vez dos instrumentistas e compositores Guinha Ramires e Alegre Correa se juntarem à Alessandro Bebê Kramer Ronaldo Saggiorato e Gabriel Grossi para juntos delinear num repertório próprio e totalmente instrumental arranjos especialmente criados para seus instrumentos, Violão, Guitarra, Baixo,Acordeon e Gaita de Boca.
Dois momentos de exuberância, inventividade e grande qualidade do que conhecemos por música brasileira
Alegre Correa - http://br.myspace.com/alegrecorrea
Alessandro Kramer - http://br.myspace.com/alessandrokramer
Gabril Grossi - http://br.myspace.com/gabrielgrossi
Guinha Ramires - http://br.myspace.com/guinharamires
Ronaldo Saggiorato - http://br.myspace.com/ronaldosaggiorato
Tatiana Cobbett e Marcoliva - www.sonoraparceria.com.br/benditacompanhia
Serviço:
Quinta – dia 24 – 20hs – Encontro de Gaitas e Cordas: Bebê Kramer, Gabriel Grossi, Marcoliva e Tatiana Cobbett ( gratuito e fechado para escolas)
Sexta – dia 25 –21hs – Encontro Gaitas e Cordas : Bebê Kramer, Gabriel Grossi, Ronaldo Saggiorato, Alegre Corrêa e Guinha Ramires ( ingressos, R$ 20,00 - à venda no local ou antecipada via depósito bancário com informações pelo fone 9107-4457 ou e-mail juamplitude@ibest.com.br)
Local: Casa da Máquinas
Henrique Veras do Nascimento nº50 - Praça Bento Silvério –Lagoa da Conceição
Florianópolis – Tel: 48 3232-1514
amplitude multimidia comuicação & arte
www.amplitudecultural.ning.com
Minha Escola Lê
Escolas Públicas de todo o país interessadas em participar do projeto Minha Escola Lê têm até o dia 31 de março para fazer as suas inscrições.
O trabalho é desenvolvido pelo grupo ‘Projetos de Leitura’, instituição sem fins lucrativos, sediada em São Paulo, que atua em todo o Brasil com diversas atividades que têm a finalidade de incentivar o hábito da leitura junto às crianças, jovens e adultos. O Ministério da Cultura apoia o projeto por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet).
A empresa ZF do Brasil, voltada à indústria automobilística, é a patrocinadora do trabalho.
Para participar do projeto Minha Escola Lê, os colégios públicos interessados fazem suas inscrições iniciais pelo site da instituição.
Todas as escolas públicas brasileiras podem participar com séries a partir do 6º ano (5ª série) do ensino fundamental, até o ensino médio.
A aplicação do projeto é realizada gratuitamente.
Mais informações pelo site www.projetosdeleitura.com.br ou pelo telefone (11) 2743-9491.
O trabalho é desenvolvido pelo grupo ‘Projetos de Leitura’, instituição sem fins lucrativos, sediada em São Paulo, que atua em todo o Brasil com diversas atividades que têm a finalidade de incentivar o hábito da leitura junto às crianças, jovens e adultos. O Ministério da Cultura apoia o projeto por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet).
A empresa ZF do Brasil, voltada à indústria automobilística, é a patrocinadora do trabalho.
Para participar do projeto Minha Escola Lê, os colégios públicos interessados fazem suas inscrições iniciais pelo site da instituição.
Todas as escolas públicas brasileiras podem participar com séries a partir do 6º ano (5ª série) do ensino fundamental, até o ensino médio.
A aplicação do projeto é realizada gratuitamente.
Mais informações pelo site www.projetosdeleitura.com.br ou pelo telefone (11) 2743-9491.
Exposição Açores - Fotografias de Joi Cletison
Está em cartaz até o dia 03 de abril, a exposição ‘Açores’, com fotografias de Joi Cletison, diretor do Núcleo de Estudos Açorianos/UFSC, no Shopping Ideal, Rua Adão Manoel da Silva, 584 - Bairro Areias.
A mostra é em comemoração ao aniversário da cidade de São José/Santa Catarina. O horário de visitação é das 10h às 22h.
Informações pelo telefone (48) 30297305.
A mostra é em comemoração ao aniversário da cidade de São José/Santa Catarina. O horário de visitação é das 10h às 22h.
Informações pelo telefone (48) 30297305.
Mulheres, artistas e brasileiras
A exposição ‘Mulheres, artistas e brasileiras’, idealizada pela Presidência da República em comemoração ao Mês da Mulher tem curadoria da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e está aberta ao público no Palácio do Planalto, em Brasília.
A mostra reúne cerca de 80 obras de grandes artistas brasileiras, tem entre seus destaques, dois trabalhos de Tarsila do Amaral: Auto-retrato ou Le Manteau Rouge e Abaporu.
Esta última integra a coleção permanente do Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires (Malba) e foi cedido especialmente para a exposição por seu proprietário, o colecionador argentino Eduardo Constantini.
O Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/MinC) reuniu dezoito, das 80 obras que integram a exposição, de autoria das artistas Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Georgina de Albuquerque, Djanira, Fayga Ostrower e Lygia Pape, entre outras. As obras cedidas fazem parte do acervo do Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), Museus Castro Maya e Museu da República.
A mostra reúne cerca de 80 obras de grandes artistas brasileiras, tem entre seus destaques, dois trabalhos de Tarsila do Amaral: Auto-retrato ou Le Manteau Rouge e Abaporu.
Esta última integra a coleção permanente do Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires (Malba) e foi cedido especialmente para a exposição por seu proprietário, o colecionador argentino Eduardo Constantini.
O Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/MinC) reuniu dezoito, das 80 obras que integram a exposição, de autoria das artistas Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Georgina de Albuquerque, Djanira, Fayga Ostrower e Lygia Pape, entre outras. As obras cedidas fazem parte do acervo do Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), Museus Castro Maya e Museu da República.
São Miguel das Missões
O espetáculo Som e Luz, realizado nas Ruínas Jesuíticas de São Miguel das Missões - Patrimônio Histórico da Humanidade -, passará por uma revitalização, após mais de 30 anos de exibições diárias.
Articulado pelo Instituto Iguassu Misiones, o projeto foi liberado no valor de R$ 1,7 milhão, para requalificar a atração, e a execução deve começar em 60 dias, sem interromper as apresentações.
A verba é patrocinada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES). O espetáculo criado em 1978, narra a saga das Missões Jesuítico-Guaranis, por meio de efeitos especiais de som e luz, ao entardecer. O planejamento e a execução serão realizados em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e tem o apoio do governo federal.
Articulado pelo Instituto Iguassu Misiones, o projeto foi liberado no valor de R$ 1,7 milhão, para requalificar a atração, e a execução deve começar em 60 dias, sem interromper as apresentações.
A verba é patrocinada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES). O espetáculo criado em 1978, narra a saga das Missões Jesuítico-Guaranis, por meio de efeitos especiais de som e luz, ao entardecer. O planejamento e a execução serão realizados em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e tem o apoio do governo federal.
Rio do Sul em Dança 2011
Do balé clássico à dança de rua, várias modalidades de dança ganham destaque no festival com o objetivo de despertar o interesse da população pela arte e promover o intercâmbio entre os dançarinos. Promovido pela Fundação Cultural de Rio do Sul, o evento já se tornou referência estadual e faz parte da programação permanente de realizações culturais do município. Segundo o diretor do departamento de Artes Cênicas e coordenador do Rio do Sul em Dança, Carlos Alves, o festival é uma forma de valorizar a dança e seus admiradores. “Como qualquer outra arte, a dança desperta emoções e consciência de crítica e autocrítica” destacou. O 4º Rio do Sul em Dança 2011 acontece de 20 a 22 de maio, em Rio do Sul/SC. Mais Informações: (47) 3521-7702 - ramal 204
Prêmio Hip Hop 2010
O Ministério da Cultura comunica que os pagamentos referentes ao Prêmio Cultura Hip Hop 2010 serão liberados entre a primeira quinzena de abril e a primeira quinzena de maio, dando continuidade à regularização de desembolsos em aberto de prêmios e editais. O concurso premiou iniciativas de fortalecimento das expressões culturais do Movimento Hip Hop, contribuindo para sua continuidade e para o fomento de artistas, grupos e comunidades praticantes do gênero em todas as regiões do Brasil.
Festival de Teatro de Curitiba
O Festival de Teatro de Curitiba chega a sua 20ª edição e se mantém fiel ao Teatro e as Artes Cênicas, com algumas pequenas inovações.
A programação oficial da edição 2011 foi anunciada oficialmente no último dia 09 de fevereiro e contará com 31 espetáculos na mostra oficial e outros 373 na mostra paralela, o chamado Fringe.
O evento que terá abertura no dia 29 de março, aniversário da capital paranaense, deverá atrair cerca de três mil artistas que passarão pela capital paranaense para participar de um dos principais festivais de teatro do Brasil.
O encerramento está previsto para o dia 10 de abril. Segundo o diretor do festival, Leandro Knopfholz, haverá oito estreias nacionais, como Édipo, com direção de Elias Andreato, Preferiria Não?, com Denise Stoklos, Tathyana, da Cia. Déborah Colker, e o argentino Tercer Cuerpo. Serão onze companhias, 14 textos nacionais e quatro musicais dentro da programação, que utilizará dez salas da cidade.
A abertura será com o espetáculo Sua Incelença, Ricardo III, da companhia potiguar Clowns de Shakespeare, com direção de Gabriel Villela. Além da mostra principal e do Fringe, a programação do Festival de Curitiba se completa com o Risorama (apresentado desde 2003, marcou o início da comédia stand-up no Brasil), Mish Mash (espetáculo de variedades com humor, mágica e ilusionismo), É Tudo Improviso!, Guritiba (programação infantil, para a "gurizada" de Curitiba) e Gastronomix (festival de gastronomia comandado pelo chef Celso Freire).
A programação oficial da edição 2011 foi anunciada oficialmente no último dia 09 de fevereiro e contará com 31 espetáculos na mostra oficial e outros 373 na mostra paralela, o chamado Fringe.
O evento que terá abertura no dia 29 de março, aniversário da capital paranaense, deverá atrair cerca de três mil artistas que passarão pela capital paranaense para participar de um dos principais festivais de teatro do Brasil.
O encerramento está previsto para o dia 10 de abril. Segundo o diretor do festival, Leandro Knopfholz, haverá oito estreias nacionais, como Édipo, com direção de Elias Andreato, Preferiria Não?, com Denise Stoklos, Tathyana, da Cia. Déborah Colker, e o argentino Tercer Cuerpo. Serão onze companhias, 14 textos nacionais e quatro musicais dentro da programação, que utilizará dez salas da cidade.
A abertura será com o espetáculo Sua Incelença, Ricardo III, da companhia potiguar Clowns de Shakespeare, com direção de Gabriel Villela. Além da mostra principal e do Fringe, a programação do Festival de Curitiba se completa com o Risorama (apresentado desde 2003, marcou o início da comédia stand-up no Brasil), Mish Mash (espetáculo de variedades com humor, mágica e ilusionismo), É Tudo Improviso!, Guritiba (programação infantil, para a "gurizada" de Curitiba) e Gastronomix (festival de gastronomia comandado pelo chef Celso Freire).
Escola de Arte "Casa das Oficinas" de Blumenau
Fundação Cultural de Blumenau e Escola de Arte "Casa das Oficinas" firmam parceria para oferecer cursos de altíssimo gabarito a preço popular.
Buscando oferecer maior acesso a capacitação cultural, a Fundação Cultural de Blumenau esta iniciando uma parceria com a escola de arte Casa das Oficinas, proporcionando dessa forma, cursos de altíssimo gabarito na área de artes cênicas (Dança e Interpretação), a preço popular.
•Dança de rua , atividade lecionada por Guiga Souza que acaba de voltar da 'Brodway Center Dance" E.U.A, e promove na escola um curso para iniciação de dançarinos de alta performance, visando a possível inclusão destes em competições e festivais em todo o Brasil;
Mensalidade: R$60,00
•Jazz Dance e Ballet Clássico , com o premiado coreógrafo e professor Wald Oliveira, que tem em seu currículo aulas com ícones da dança mundial, entre eles Pina Bausch, e que vem desenvolvendo um projeto de formação de jovens dançarinas na Casa das Oficinas, buscando inserí-las no contexto nacional da dança;
Mensalidade: R$80,00
•Curso livre de Interpretação e Vídeo - Pelo professor e diretor Silvio da Luz, este curso foi especialmente desenvolvido para suprir o mercado publicitário da região que precisa recorrer aos grandes centros na procura de atores para suas produções. É um curso voltado para quem tem pouca ou nenhuma experiência na área e está interessado em conhecer os aspectos da arte de atuar em teatro, cinema e televisão.
Mensalidade : R$60,00
Todas as aulas serão ministradas na escola Casa das Oficinas situada a Rua João Pessoa n° 1425 no bairro da velha, próximo a Vila Germânica.
Estes cursos exceto "Interpretação e Vídeo" que é seqüencial, possuem aulas experimentais gratuitas.
Fonte: Shirlei da Rosa - 3041 5101 | oficinas@casadasoficinas.com.br
Buscando oferecer maior acesso a capacitação cultural, a Fundação Cultural de Blumenau esta iniciando uma parceria com a escola de arte Casa das Oficinas, proporcionando dessa forma, cursos de altíssimo gabarito na área de artes cênicas (Dança e Interpretação), a preço popular.
•Dança de rua , atividade lecionada por Guiga Souza que acaba de voltar da 'Brodway Center Dance" E.U.A, e promove na escola um curso para iniciação de dançarinos de alta performance, visando a possível inclusão destes em competições e festivais em todo o Brasil;
Mensalidade: R$60,00
•Jazz Dance e Ballet Clássico , com o premiado coreógrafo e professor Wald Oliveira, que tem em seu currículo aulas com ícones da dança mundial, entre eles Pina Bausch, e que vem desenvolvendo um projeto de formação de jovens dançarinas na Casa das Oficinas, buscando inserí-las no contexto nacional da dança;
Mensalidade: R$80,00
•Curso livre de Interpretação e Vídeo - Pelo professor e diretor Silvio da Luz, este curso foi especialmente desenvolvido para suprir o mercado publicitário da região que precisa recorrer aos grandes centros na procura de atores para suas produções. É um curso voltado para quem tem pouca ou nenhuma experiência na área e está interessado em conhecer os aspectos da arte de atuar em teatro, cinema e televisão.
Mensalidade : R$60,00
Todas as aulas serão ministradas na escola Casa das Oficinas situada a Rua João Pessoa n° 1425 no bairro da velha, próximo a Vila Germânica.
Estes cursos exceto "Interpretação e Vídeo" que é seqüencial, possuem aulas experimentais gratuitas.
Fonte: Shirlei da Rosa - 3041 5101 | oficinas@casadasoficinas.com.br
Museu Afro Brasil é destaque no Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes (ONU)
Exposições, seminários, apresentações artísticas e atividades gratuitas sobre arte e cultura afro-brasileira e africana vão prestigiar a declaração da Organização das Nações Unidas para 2011
O Museu Afro Brasil, instituição da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo começa a programação do primeiro semestre inaugurando uma série de exposições sobre a arte e cultura na perspectiva negro africana. Este ano os eventos ganham destaque e reforçam a importância do Museu, que está perfeitamente inserido na declaração da Assembléia Geral das Nações Unidas (ONU), que em sua 64ª. Sessão declarou 2011, o Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes. O objetivo da organização é fortalecer as medidas nacionais e a cooperação regional e internacional em benefício dos afrodescendentes, garantindo os direitos econômicos, culturais, sociais, civis e políticos, incluindo a participação e inclusão em todas as esferas da sociedade e a promoção de um maior respeito e conhecimento da diversidade, sua herança e sua cultura.
Com curadoria do artista plástico e Diretor-Curador, Emanoel Araujo a nova programação será aberta no dia 14 de abril, às 19h30, com a inauguração da mostra “Elos da Lusofonia”. Ainda neste semestre abrirão outras cinco exposições “Tecidos e Adornos”, “Deuses D’África Visualidades Brasileiras”; “As Mulheres Negras da Irmandade da Boa Morte de Cachoeira”; “Hereros de Angola – de Sérgio Guerra” e “Dia Mundial do Meio Ambiente com Franz Krajcberg e Orlando Azevedo”.
Em maio, entre os dias 24 e 27, o Museu Afro Brasil promoverá, em comemoração ao Dia da África (25 de maio) o “I Encontro Afro-Atlântico na Perspectiva dos Museus”, um seminário internacional que reunirá personalidades e especialistas de vários países.
Para o segundo semestre, destaque para Novembro, Mês da Consciência Negra, quando está prevista a inauguração da exposição “Mão Afro Brasileira – Novos Artistas Contemporâneos”. Emanoel Araujo convida 15 artistas, que representam diferentes dimensões da arte contemporânea, abrangendo multiplicidade de uso de materiais, processo criativo e de provocação artística diversa. São eles: de São Paulo - Alex Hornest, Rosana Paulino, Ciro, Claudinei Roberto, Sidney Amaral; da Bahia – Naara Nascimento, Nem e Sergio Soares; de Minas Gerais – Jorge Luis dos Anjos, Sonia Gomes, Tiago Gualberto; da Paraíba – Dias Paredes; do Paraná – Washington Silveira; e de Pernambuco – Izidório Cavalcante.
A Programação
Março
26/03 - Lançamento do DVD e Livro de Roberto Mendes – Sotaque em Pauta – Chula: o canto do Recôncavo Baiano - Durante três décadas de intensa pesquisa, o compositor Roberto Mendes imergiu em suas raízes, fincadas no Recôncavo baiano, para estudar e resgatar a chula, mãe do samba de roda e base dos outros sambas. O resultado é o livro com DVD intitulado Sotaque em Pauta – Chula: o canto do Recôncavo baiano, com o objetivo de reapresentar o ritmo ao mundo que será lançado em São Paulo, no dia 26 de março, a partir das 18h, no Museu Afro Brasil, instituição da Secretaria de Estado da Cultura. Roberto Mendes desembarca na terra da garoa para divulgar a chula, a verdadeira origem do samba, após lançar a obra no Rio de Janeiro. O compositor fará uma palestra sobre o tema e receberá os convidados para autógrafos, a partir das 18h. Na seqüência, Roberto presenteará o público com um show de chula. Compositor cujas músicas ecoam por todo o Brasil e estão eternizadas na voz da conterrânea Maria Bethânia, Roberto Mendes presenteia o público com uma obra cuja intenção é popularizar a chula.
Abril
14/04 – Lançamento do Livro “Homens de Ferro – Os ferreiros na África Central no Século XIX”, de Juliana Ribeiro - Homens de uma categoria especial, os ferreiros africanos no século XIX eram capazes de transformar a natureza e estavam associados às dimensões invisíveis da existência. Eram, portanto, detentores de qualidades especiais e funcionavam também como intermediários culturais, pois se movimentavam constantemente pelos territórios, de alguma forma articulando grupos sociais diversos e propiciando a circulação não só dos valiosos objetos que produziam, mas também de elementos simbólicos. Com o fim do tráfico de escravos, quando os interesses portugueses na região se voltaram para o comércio de cera, borracha e marfim entre outros produtos locais, sendo ao mesmo tempo introduzidas várias mercadorias europeias nos circuitos das trocas, os ferreiros adquiriram um destaque especial, principalmente por serem indispensáveis na manutenção das armas de fogo, cada vez mais necessárias. A autora Juliana Ribeiro, é bacharel em História (USP) e mestre em História Social (USP). Pesquisadora de História da Áfrics e Arte Africana. Membro do The Arts Council of The African Studies Association e assistente de coordenação do Núcleo de Educação do Museu Afro Brasil.
14/04 a 29/05 - Exposição Elos da Lusofonia - apresenta a arte dos países de língua portuguesa a partir da obra de artistas contemporâneos do Brasil, Portugal e Angola e a ligação com a arte ancestral africana, passando pela tradição dos bijagós, da Guiné-Bissau; dos quiocos de Angola; e dos macondes de Moçambique. Todos os países de língua portuguesa estão representados nesta mostra que apresenta cerca de 200 obras, entre fotografias, pinturas, esculturas e gravuras de artistas que compõe a Arte Tradicional dos países de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. A Arte Contemporânea apresenta o trabalho de Agnaldo M. dos Santos (Brasil), António Olé (Angola), Fernando Lemos (Portugal/Brasil), Francisco Brennand (Brasil), José Tarcísio (Brasil), José de Guimarães (Portugal), Matias Ntundu (Moçambique), Maurino Araujo (Brasil), Mestre Didi (Brasil), Renato Spindel (Brasil) e Rubem Valentim (Brasil).
14/04 a 29/05 – Exposição Lutadores do Mundo - de Cesare Pergola - São 30 pinturas em óleo sobre tela retratando lutadores posicionados para ação, de diversas localidades e modalidades, onde o artista faz uma analogia ao esforço pela sobrevivência, tão semelhante nos cinco continentes. Entre os movimentos retratados estão a luta indígena Huka-Huka, Capeoria e Lutadores de Angola. Com curadoria de Emanoel Araujo, o pintor e artista visual italiano faz uma metáfora, às lutas da humanidade tanto antiga como contemporânea. Durante o período da mostra serão exibidos dois vídeos de autoria do artista sobre Sumô e Muay-Thai, bem como um objeto luminoso.
14/04 a 29/05 - Exposição Tecidos e Adornos – Revela a importância dos tecidos em muitas culturas do continente africano, destacando a produção têxtil de dois importantes povos da África Central: os kuba e os imbuti, mais conhecidos como Pigmeus. O povo kuba (República Democrática do Congo), é famoso por sua produção de tecidos de ráfia, predominantemente feito por homens, enquanto as mulheres se ocupam dos bordados e apliques. Os painéis de ráfia são unidos para formar enormes saias, usadas por homens e mulheres. São tecidos conhecidos pela ausência de representação naturalista e marcados pelos sistemas gráficos e combinação de figuras geométricas, muitas vezes emprestados das cestarias, onde os animais tambéms são referências. Já os imbutis (pigmeus) da floresta Ituri do noroeste do Congo fazem tecidos a partir da casca da figueira tropical. são decorados com padrões geométricos ou figurativos, desenhados muitas vezes com uma vareta ou com os dedos. As mulheres preparam os tecidos para os dias de festividades e os padrões podem ser pintados também no corpo.
Os belos tecidos dão extensão ao culto da beleza. Nesta amplitude inserem-se os Adornos, mostrando como a mulher se enfeita, numa extraoridinária necessidade de reinventar sua própria beleza.
28/04 a 29/05 – Exposição Deuses d’África. Visualidades Brasileiras – a representação das divindades afro-religiosas cultuadas no Candomblé da Bahia, a partir de uma visão ampla desta representação simbólicas, une a arte de grandes artistas como Carybé, Mario Cravo Junior, Osmundo Teixeira, Zélia Pólvoa, Reginaldo e Hélio Oliveira. Para representar a arte dos terreiros, esculturas, objetos e bonecas sagradas de Detinha de Xangô e Bezita de Oxum, que foram trazidas do interior do centenário Ilê Opó Afonjá, tombado Patrimônio Histórico, e o mais antigo terreiro de candomblé que se tem notícia, servindo de modelo para a criação de todos os outros que surgiram a partir de 1910, quando foi fundado por Eugenia Anna dos Santos (13.07.1869 a 03.01.1938), a Mãe Aninha, Obá Biyi.
28/04 a 29/05 - Exposição As Mulheres Negras da Irmandade da Boa Morte de Cachoeira - O trabalho dos fotógrafos Adenor Gondim, Pierre Verger e Valter Fraga, se misturam às suntosas roupas, jóias e a arte sagrada das mulheres da confraria religiosa da Boa Morte para compor esta exposição que tem curadoria do artista plástico, Emanoel Araujo. Imagens, peças e objetos remontam uma história que se confunde com a maciça importação de escravos da costa da África para o Recôncavo canavieiro da Bahia, em particular para a cidade de Cachoeira, a segunda em importância econômica na Capitania da Bahia durante três séculos. O fato de ser constituída apenas por mulheres negras, numa sociedade patriarcal e marcada por forte contraste racial e étnico, emprestou a esta manifestação afro-católica, como querem alguns autores, notável fama, seja pelo que expressa do catolicismo barroco brasileiro, de indeclinável presença processional nas ruas, seja por certa tendência para a incorporação aos festejos propriamente religiosos de rituais profanos pontuados de muito samba e comida.
Maio
12/05 a 24/07 - Exposição Hereros de Angola - de Sérgio Guerra
Uma série de imagens, vestimentas e objetos dos povos Hereros, que vivem entre Huíla e Namibe, em Angola mostram a paixão do fotógrafo e publicitário pela cultura africana. Pouco ainda se sabe sobre esta etnia que se divide em subgrupos: mukubais, muhimbas, muhacaonas, mudimbas e muchavícuas. A viagem resultou em mais de 10 mil imagens, sendo que 200 foram selecionadas pelo curador Emanoel Araujo, para esta exposição. Os hereros são um povo mítico, com uma história marcada por sangue. Resistiram à escravidão e se opuseram à dominação alemã, o que os tornou vítimas de um dos maiores genocídios da história. Hoje fazem parte de uma extensão batu de cultura pastoril, e ocupam a região semi-desértica, da província Namibe, no Sudoeste de Angola.
24/05 a 27/05 - Seminário Internacional: I Encontro Afro-Atlântico na Perspectiva dos Museus - Em comemoração ao Dia da África (25 de maio), o Museu Afro Brasil, instituição da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo promoverá de 24 a 27 de maio, o I Encontro Afro Atlântico na Perspectiva dos Museus. Especialistas de vários países estarão reunidos para refletir a forma como os museus estão representando o continente africano por meio de suas elaborações conceituais-curatoriais. Um tema que envolve discutirá também as diversas possibilidades de interpretar a arte africana tradicional e contemporânea e sua inserção em museus nacionais e internacionais. Entre os temas que serão discutidos estão: A Arte Africana: Como decifrar seus enigmas?; Arte africana e o Conceito de Arte; Arte Contemporânea: Artistas Africanos e Museus; e Coleções em Debate.
Os especialistas confirmados: Abdou Sylla (IFAN-Senegal); Constantine Petridis (Museu de Arte de Cleveland); George Preston (Museu de Arte e Origens – EUA); Henry Drewal (Universidade de Wisconsin-Madison); Karen Meildoune (Museu de Arte Africana do Instituto Smithsonian); Lisa Binder (Museu para a Arte Africana – EUA); Robert Farris Thompson (Universidade de Yale); Samuel Sibidé (Museu Nacional do Mali); Susan Vogel (Universidade de Columbia) e Emanoel Araujo (Museu Afro Brasil).
Junho
02/06 a 24/07 - Exposição Dia Mundial do Meio Ambiente com Frans Kracjberg e Orlando Azevedo - Em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado em 05 de junho. O Museu Afro Brasil abre espaço para o trabalho de dois grandes artistas, que fazem da natureza a principal obra prima. Do pintor, escultor e fotógrafo polonês Frans Krajcberg, a criação figurativa da natureza brasileira através das maravilhosas esculturas. Do fotógrafo Orlando Azevedo imagens que resultaram de sua recente viagem à Roraima, onde registrou as belezas naturais das extensas áreas de floresta tropical, num trabalho inédito.
Sobre o Museu Afro Brasil
O Museu Afro Brasil, instituição da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, é um espaço de preservação e celebração da cultura, memória e da história do Brasil na perspectiva negro africana, assim como na difusão das artes clássicas e contemporâneas, populares e eruditas, nacionais e internacionais.
Localizado no Parque Ibirapuera, em São Paulo, foi inaugurado em 23 de outubro de 2004 e possui um acervo de mais de 5 mil obras. Parte destas obras, cerca de 2.100, foram doadas à Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo pelo artista plástico e curador, Emanoel Araujo, idealizador e atual Diretor-Curador do Museu. A biblioteca do museu, cujo nome homenageia a escritora, "Carolina Maria de Jesus", possui cerca de 6.800 publicações com especial destaque para a coleção de obras raras sobre o tema do Tráfico Atlântico e Abolição da Escravatura no Brasil, América Latina, Caribe e Estados Unidos. A presença negra africana nas artes, na vida cotidiana, na religiosidade, nas instituições sociais são temas presentes na biblioteca.
O museu mantém um sistema de visitação gratuita para todas as exposições e atividades que oferece; um Núcleo de Educação com profissionais que recebem grupos pré-agendados, instituições diversas, além de escolas públicas e particulares. Através do Núcleo de Educação também mantém o programa "Singular Plural: Educação Inclusiva e Acessibilidade", atendendo exclusivamente pessoas com necessidades especiais e promovendo a interação deste público com as atividades oferecidas.
Em 2009, a Associação Museu Afro Brasil, que administra o museu tornou-se uma das Organizações Sociais ligadas à Secretaria de Estado da Cultura. A gestão compartilhada do Museu Afro Brasil atende a uma resolução da Secretaria que regulamenta parcerias entre o governo e pessoas jurídicas de direito privado para ações na área cultural.
Outras Exposições
As Exposições
• Antífona – A mostra destaca o trabalho do fotógrafo ensaísta, Gal Oppido. São 27 registros de rostos e corpos de intensa feminilidade produzidos como forma de retomar a discussão sobre o papel da mulher da atualidade. Cada uma das fotos apresenta mulheres com personalidades e características diferentes, traduzindo a visão do artista sobre o feminino liberto. “ A mulher que recentemente tem sua sexualidade afirmada igualitariamente perante uma sociedade até então de acento masculino, abrindo um horizonte para a compreensão dos inúmeros vínculos afetivos possíveis entre os humanos”, explica Gal. Para conceituar este novo trabalho, e o sentido de liberdade que ele impõe, o fotógrafo mergulhou na obra do poeta Cruz e Souza, de onde emprestou o título da exposição. “Ele (Cruz e Souza) de vasta erudição dirige sua crítica para esta sociedade serpenteada pelo racismo, preconceito e discriminação, sem abandonar o seu fazer poético, donde escolhi o poema Antífona, para animar as imagens resultantes deste ensaio”, conclui. Fotógrafo ensaísta, Marcos Aurélio Oppido é nome marcante quando o assunto é a fotografia aplicada às áreas de artes cênicas, expressão corporal e arquitetura. Expondo desde 1981, seus trabalhos integram acervos do MASP, MAM e MIS. Gal inicia sua carreia aliando a fotografia ao desenho, fortalecendo-se anos depois como fotógrafo independente. Conhecido por seu trabalho extremamente autoral explora o corpo, a efemeridade do tempo, a simbologia de objetos abandonados e a relação do homem com a matéria. De 26 de fevereiro a 17 de abril.
• A Natureza Viva de Frans Krajcberg – de 25 de janeiro a 27 de fevereiro. Uma seleção de fotos que revelam a grande paixão do artista, que é também um assumido defensor da natureza. Da visão deste amante solitário surgem imagens de beleza sedutora. As folhas, as flores, as matas e as florestas. Para esta mostra, o curador Emanoel Araujo selecionou 16 imagens que fazem parte do Calendário 2011 da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo. Frans Krajcberg é escultor, gravador e fotógrafo polonês, naturalizado brasileiro e radicado desde 1972, no Sul da Bahia , onde vive e trabalha entre milhares de espécies nativas que ele mesmo plantou em seu sítio. “ Ele é um descobridor da beleza e do poder de fazer surgir, no meio das mais profundas florestas carregadas do silêncio e da intocabilidade, a sua voz de defensor eterno e apaixonado. Ele é um cultivador dos seres vivos, que acolhidos pelo seu olhar, se abrem para o Sol e se mostram em seu esplendor...”, disse Emanoel Araújo.
• As Bandeiras do Vodu e os Primeiros Momentos do Terremoto”- A exposição apresenta objetos sagrados haitianos ao lado do trabalho fotográfico dos brasileiros Anderson Schneider e Caio Guatelli, jornalistas que foram à capital Porto Príncipe para a cobertura da catástrofe que assolou o país em janeiro de 2010. A mostra comemora o lançamento do catálogo “O Haiti Está Vivo Ainda Lá”, da exposição apresentada no ano passado com 350 peças – entre bandeiras, garrafas e recortes sagrados. A publicação, lançada em parceria com a Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, apresenta o colorido da arte religiosa e dos símbolos sagrados do Vodu, com bandeiras bordadas, garrafas estampadas, bonecas rituais, recortes de chapas de metal e de borracha. Nesta mostra objetos e imagens colocam lado a lado o sagrado e a resistência do povo haitiano marcado por traumas e infortúnios. A arte religiosa é representada por cerca de 70 objetos sagrados presentes nos rituais de Vodu. Já as imagens refletem o caos, a dor e a resistência de um povo diante da destruição de sua terra natal. São 70 fotos de Anderson Schneider e Caio Guatelli que mostram as ruas de Porto Príncipe tomadas por escombros, sobreviventes, cadáveres, equipes de socorro e militares. “Espessas colunas de fumaça erguem-se de todos os cantos da cidade como legiões de valquírias negras, levando aos céus as feridas da terra – feridas que deixaram com ainda menos os que já quase nada tinham”, narrou Anderson. As fotos de Caio traduzem momentos de angústia vividos no cumprimento do dever de repórter. “O cenário da cidade destruída pelo terremoto fica ainda mais caótico, quando barulhos de tiros soam no meio da correria. O cheiro de cadáveres agora se mistura ao de pólvora, e a tragédia parece só aumentar”disse. De 25 de janeiro a 24 de abril
• A Arte do Povo Brasileiro. Quatro Olhares. Uma Homenagem - destaca a espetacular e autêntica arte popular brasileira. São cerca de 100 obras feitas em barro, madeira e tecido com colorido e lirismo que representam cenas do cotidiano religioso, de festas populares e do imaginário do povo brasileiro. Com curadoria do artista plástico, Emanoel Araujo, Diretor-Curador do Museu Afro Brasil apresenta obras de Maurino Araujo (esculturas de madeira), Lafaiete Rocha (esculturas de madeira), Madalena Reinbolt (tapeçarias), Agnaldo Manoel dos Santos (esculturas de madeira), Maria Cândido Monteiro (barro), Heitor dos Prazeres (pintura), Nhô Caboclo (esculturas de madeira), Nino (esculturas de madeira), Noemisa (barro), Mestre Vitalino (barro), Nino (esculturas de madeira), Família Julião (esculturas de madeira), entre outros. Nesta exposição 30 obras são assinadas por Maria Cândido Monteiro (1961-2010), uma das principais artesãs brasileiras, que morreu em agosto deste ano, e tão bem soube representar através da arte a vida de sua gente. Até 24 de abril.
• Mostra de Arte Contemporânea com Almir Mavignier, Delmar Mavignier e Gerárd Quenum – mostra paralela à 29ª Bienal de São Paulo, com três importantes nomes da arte contemporânea. A exposição apresenta a obra gráfica do artista brasileiro, residente na Alemanha, Almir Mavignier, um dos fundadores do movimento da arte concreta, que esteve por muito tempo ausente dos espaços artísticos do Brasil. Aos 84 anos tem merecido reconhecimento internacional pela grande produção artística e pelos extraordinários cartazes publicados na Europa. Ser um discípulo de Max Bill e sua atuação como professor da escola ULM enriquecem seu extraordinário currículo. Ao lado de suas obras tem nesta mostra as produções de seu filho Delmar Mavignier já consolidado como artista gráfico na Alemanha, onde também reside. Já Gérard Quenum é um dos principais artistas francófonos e representa uma nova geração da arte contemporânea do Benin, que desde o inicio dos anos 90 venceu os limites de África, ganhando a atenção de colecionadores do Ocidente. É uma arte de criação excêntrica onde destaca o singular estilo escultural com objetos reciclados e o uso de bonecas descartadas trabalhadas com misturas de objetos e materiais diversos. Até 27 de março
• Guernica Esteve Aqui – Com curadoria de Emanoel Araujo, a mostra apresenta duas releituras da mais importante obra do século XX, o painel Guernica, de Pablo Picasso, a mais política de todas de suas obras, já que narra um episódio da guerra Civil Espanhola , quando os alemães bombardearam a pequena cidade de Guernica, 1937. No Museu Afro Brasil a homenagem está na visão contemporânea do artista plástico Fernando Ribeiro e na ampliação do cartaz da exposição da obra em Milão (1953). Desde sua fundação em 23 de outubro de 2004, o Museu Afro Brasil ocupa o imponente Pavilhão Manoel da Nóbrega, o antigo Palácio das Nações, sede da Segunda Bienal Internacional de São Paulo. Um evento que teve a iniciativa do industrial Francisco Matarazzo Sobrinho, que criou este importante evento dedicado às artes plásticas internacionais, atraindo para a capital paulista os olhos do mundo. A Bienal trouxe para o Ibirapuera a obra de Pablo Picasso. Sim, o Guernica esteve aqui, no Palácio das Nações, hoje em exposição no Museu Reina Sofia, em Madrid, depois de longos anos de exílio no Museu de Arte moderna de Nova York. Foi realmente um grande desafio a vinda para a América do Sul da mais importante obra do pintor espanhol.
• A história do Parque – O IV Centenário - Nas comemorações dos 56 anos do Parque Ibirapuera esta mostra apresenta boa parte dos milhares de objetos produzidos para o IV Centenário de São Paulo, tendo em vista que o próprio Parque foi uma das obras para a dita comemoração. São publicações comemorativas das revistas “O Cruzeiro” e “Manchete”; álbuns de figurinha; coleções de lenços de seda estampados com imagens de São Paulo; miniaturas e coleções de objetos de porcelana com imagens da comemoração dos 400 anos da cidade. Objetos curiosos foram selecionados para mostra como a bandeja com a pintura de Oscar Pereira da Silva com cenas da Fundação de São Paulo; o projeto de Marcos Concílio, que dentro de uma mala antiga reproduziu o símbolo do IV Centenário (2004) e ainda um original do “Álbum do IV Centenário da Fundação de São Paulo”, um presente da Colônia Japonesa à cidade editado com ilustrações coloridas, fotos em preto e branco (capa de couro, 79 páginas, em português-japonês).
A mostra também homenageia dois personagens da historia de São Paulo, Francisco Matarazzo Sobrinho, Presidente da comissão do IV Centenário e grande idealizador da Bienal Internacional de São Paulo, e Diretor do Museu de Arte Moderna, na sua origem, e o arquiteto Oscar Niemeyer autor do extraordinário projeto arquitetônico. Até 27 de fevereiro
• A Arte Ancestral e Contemporânea do Benin – exposição em torno da produção artística e cultural do Benin que reforça a influência decisiva da nação africana sobre a formação histórica e civilizatória brasileira. Obras de artistas convidados participantes da mostra ‘O Benin está Vivo Ainda Lá” (2008), representantes de uma nova geração que optou pela arte contemporânea. E quando se pensa em arte contemporânea neste caso, se pensa também no sentido da ancestralidade. Entre os artistas estão Charles Codjo Placide Tossou (fotografia),Tchif (acrílica com pigmentos naturais), Aston (instalação), Ladis (giz sobre tela) e Dominique Antonin Zinkpè (pintura e escultura), entre outros. A exposição apresenta a África como um mosaico de etnias, culturas e línguas de imensa variedade. O Benin, com 110 mil quilômetros quadrados (menor que o estado do Acre), é habitado por 6,5 milhões de pessoas espalhados em 60 etnias e línguas. O país situa-se no Golfo de Benin, no oceano Atlântico.
• Exposição “De Arthur Friedenreich a Edson Arantes do Nascimento. O Negro no Futebol Brasileiro” – Fotos, ilustrações, objetos e publicações de época retratam os grandes negros do futebol brasileiro. Leônidas, Garrincha, Pelé e Arthur Friedenreich, futebolista que brilhou entre as décadas de 20 e 30, quando o futebol era esporte amador estão entre os personagens importantes que figuram entre as caricaturas, imagens, entrevistas e reportagens da imprensa especializada que brilhavam nas páginas das revistas “O Cruzeiro”, “Manchete” e “Placar”. A exposição também homenageia o escritor e jornalista Mario Filho, autor do livro “O Negro no Futebol Brasileiro”. Mario Filho era irmão mais velho do cronista e dramaturgo Nelson Rodrigues. Textos de Nelson Rodrigues sobre o tema também podem ser vistos na mostra. Arthur Friedenreich, filho de um comerciante alemão e de uma lavadeira negra brasileira, nasceu no bairro da Luz em São Paulo, em 18 de julho de 1892 e morreu, em 1969, aos 77 anos.
• Tempos de Escravidão, Tempos de Abolição: Iconografias e Textos - A mostra revisita dois diferentes tempos, apresentando documentos históricos, fotografias de época, aquarelas, pinturas, publicações e esculturas de ícones negros abolicionistas. Primeiro, um tempo não definido, do começo da escravidão no Brasil e em outros países das Américas, mostrando as atrocidades desta instituição infame, através de narrativas de negros e sobre navios negreiros. São narrativas em célebres poesias como “O Navio Negreiro” de Castro Alves, que também inspirou Cassiano Ricardo e o poeta americano Langston Hughes e, também “O Escravo” de Joaquim Nabuco. Depois, os Tempos da Abolição, destacando grandes personagens da vida pública brasileira, envolvidos com o abolicionismo. O poeta Luiz Gama; o escritor, romancista e jornalista José do Patrocínio; Joaquim Nabuco; o engenheiro André Rebouças; o Antonio Bento, do Grupo Abolicionista “Os Caifazes” ; o poeta Castro Alves; o médico baiano, Luiz Anselmo da Fonseca, autor do livro “A Escravidão, o Clero e o Abolicionismo” (1887). Destaque para as mulheres nordestinas da Sociedade Abolicionista Feminina: Olegária Carneiro da Cunha, Maria Augusta Generoso Estrela e Carolina Ferraz. Até 24 de abril.
• São Paulo, Terra, Alma e Memória - a exposição apresenta três grandes panoramas fotográficos inéditos, com imagens de Theodor Preising e Valério Vieira; 24 postais de Guilherme Gaensly, publicações e homenagem a personalidades que marcaram época. As fotos retratam a São Paulo de 1912, com fotos de Theodor Preising,; de 1925, um panorama com seis fotos de parte da região central da cidade; e de 1930, um outro panorama da Coleção de Ruy de Souza e Silva. A mostra tem painéis que homenageiam a cantora Carmen Miranda, o abolicionista Luís Gama, o líder da Revolta da Chibata João Candido, o cartunista Ângelo Agostini e o compositor Adoniran Barbosa. A mostra apresenta ainda A Memória Editada da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo uma homenagem à empresa gráfica defensora e propagadora da memória social, artística e cultural do Estado de São Paulo e do Brasil.
• Formas e Pulos – O Saci no Imaginário - Símbolo de mestiçagem e resistência desde os tempos da Colônia e do Império, quando os negros enfrentavam os capitães do mato com golpes ágeis de capoeira, o Saci congrega a cultura multirracial que forma o povo brasileiro e plasma sua identidade, resgatando as representações de um duende genuinamente nacional em esculturas, objetos, publicações, gravuras e cartazes de diversos artistas, em suportes e técnicas variadas. Curador: Vladimir Sacchetta. Longa duração
Secretario de Estado da Cultura: Andrea Matarazzo
Diretor Curador: Emanoel Araujo
Diretor Executivo: Luiz Henrique Marcon Neves
Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral, s/ nº
Parque Ibirapuera- Portão 10
São Paulo- SP - Brasil
CEP: 040094-050
Fone: 55 11 3320-8900
Assessoria de Imprensa: Claudia Alexandre
Contato: comunicacao@museuafrobrasil.org.br
www.museuafrobrasil.org.br
O Museu Afro Brasil, instituição da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo começa a programação do primeiro semestre inaugurando uma série de exposições sobre a arte e cultura na perspectiva negro africana. Este ano os eventos ganham destaque e reforçam a importância do Museu, que está perfeitamente inserido na declaração da Assembléia Geral das Nações Unidas (ONU), que em sua 64ª. Sessão declarou 2011, o Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes. O objetivo da organização é fortalecer as medidas nacionais e a cooperação regional e internacional em benefício dos afrodescendentes, garantindo os direitos econômicos, culturais, sociais, civis e políticos, incluindo a participação e inclusão em todas as esferas da sociedade e a promoção de um maior respeito e conhecimento da diversidade, sua herança e sua cultura.
Com curadoria do artista plástico e Diretor-Curador, Emanoel Araujo a nova programação será aberta no dia 14 de abril, às 19h30, com a inauguração da mostra “Elos da Lusofonia”. Ainda neste semestre abrirão outras cinco exposições “Tecidos e Adornos”, “Deuses D’África Visualidades Brasileiras”; “As Mulheres Negras da Irmandade da Boa Morte de Cachoeira”; “Hereros de Angola – de Sérgio Guerra” e “Dia Mundial do Meio Ambiente com Franz Krajcberg e Orlando Azevedo”.
Em maio, entre os dias 24 e 27, o Museu Afro Brasil promoverá, em comemoração ao Dia da África (25 de maio) o “I Encontro Afro-Atlântico na Perspectiva dos Museus”, um seminário internacional que reunirá personalidades e especialistas de vários países.
Para o segundo semestre, destaque para Novembro, Mês da Consciência Negra, quando está prevista a inauguração da exposição “Mão Afro Brasileira – Novos Artistas Contemporâneos”. Emanoel Araujo convida 15 artistas, que representam diferentes dimensões da arte contemporânea, abrangendo multiplicidade de uso de materiais, processo criativo e de provocação artística diversa. São eles: de São Paulo - Alex Hornest, Rosana Paulino, Ciro, Claudinei Roberto, Sidney Amaral; da Bahia – Naara Nascimento, Nem e Sergio Soares; de Minas Gerais – Jorge Luis dos Anjos, Sonia Gomes, Tiago Gualberto; da Paraíba – Dias Paredes; do Paraná – Washington Silveira; e de Pernambuco – Izidório Cavalcante.
A Programação
Março
26/03 - Lançamento do DVD e Livro de Roberto Mendes – Sotaque em Pauta – Chula: o canto do Recôncavo Baiano - Durante três décadas de intensa pesquisa, o compositor Roberto Mendes imergiu em suas raízes, fincadas no Recôncavo baiano, para estudar e resgatar a chula, mãe do samba de roda e base dos outros sambas. O resultado é o livro com DVD intitulado Sotaque em Pauta – Chula: o canto do Recôncavo baiano, com o objetivo de reapresentar o ritmo ao mundo que será lançado em São Paulo, no dia 26 de março, a partir das 18h, no Museu Afro Brasil, instituição da Secretaria de Estado da Cultura. Roberto Mendes desembarca na terra da garoa para divulgar a chula, a verdadeira origem do samba, após lançar a obra no Rio de Janeiro. O compositor fará uma palestra sobre o tema e receberá os convidados para autógrafos, a partir das 18h. Na seqüência, Roberto presenteará o público com um show de chula. Compositor cujas músicas ecoam por todo o Brasil e estão eternizadas na voz da conterrânea Maria Bethânia, Roberto Mendes presenteia o público com uma obra cuja intenção é popularizar a chula.
Abril
14/04 – Lançamento do Livro “Homens de Ferro – Os ferreiros na África Central no Século XIX”, de Juliana Ribeiro - Homens de uma categoria especial, os ferreiros africanos no século XIX eram capazes de transformar a natureza e estavam associados às dimensões invisíveis da existência. Eram, portanto, detentores de qualidades especiais e funcionavam também como intermediários culturais, pois se movimentavam constantemente pelos territórios, de alguma forma articulando grupos sociais diversos e propiciando a circulação não só dos valiosos objetos que produziam, mas também de elementos simbólicos. Com o fim do tráfico de escravos, quando os interesses portugueses na região se voltaram para o comércio de cera, borracha e marfim entre outros produtos locais, sendo ao mesmo tempo introduzidas várias mercadorias europeias nos circuitos das trocas, os ferreiros adquiriram um destaque especial, principalmente por serem indispensáveis na manutenção das armas de fogo, cada vez mais necessárias. A autora Juliana Ribeiro, é bacharel em História (USP) e mestre em História Social (USP). Pesquisadora de História da Áfrics e Arte Africana. Membro do The Arts Council of The African Studies Association e assistente de coordenação do Núcleo de Educação do Museu Afro Brasil.
14/04 a 29/05 - Exposição Elos da Lusofonia - apresenta a arte dos países de língua portuguesa a partir da obra de artistas contemporâneos do Brasil, Portugal e Angola e a ligação com a arte ancestral africana, passando pela tradição dos bijagós, da Guiné-Bissau; dos quiocos de Angola; e dos macondes de Moçambique. Todos os países de língua portuguesa estão representados nesta mostra que apresenta cerca de 200 obras, entre fotografias, pinturas, esculturas e gravuras de artistas que compõe a Arte Tradicional dos países de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. A Arte Contemporânea apresenta o trabalho de Agnaldo M. dos Santos (Brasil), António Olé (Angola), Fernando Lemos (Portugal/Brasil), Francisco Brennand (Brasil), José Tarcísio (Brasil), José de Guimarães (Portugal), Matias Ntundu (Moçambique), Maurino Araujo (Brasil), Mestre Didi (Brasil), Renato Spindel (Brasil) e Rubem Valentim (Brasil).
14/04 a 29/05 – Exposição Lutadores do Mundo - de Cesare Pergola - São 30 pinturas em óleo sobre tela retratando lutadores posicionados para ação, de diversas localidades e modalidades, onde o artista faz uma analogia ao esforço pela sobrevivência, tão semelhante nos cinco continentes. Entre os movimentos retratados estão a luta indígena Huka-Huka, Capeoria e Lutadores de Angola. Com curadoria de Emanoel Araujo, o pintor e artista visual italiano faz uma metáfora, às lutas da humanidade tanto antiga como contemporânea. Durante o período da mostra serão exibidos dois vídeos de autoria do artista sobre Sumô e Muay-Thai, bem como um objeto luminoso.
14/04 a 29/05 - Exposição Tecidos e Adornos – Revela a importância dos tecidos em muitas culturas do continente africano, destacando a produção têxtil de dois importantes povos da África Central: os kuba e os imbuti, mais conhecidos como Pigmeus. O povo kuba (República Democrática do Congo), é famoso por sua produção de tecidos de ráfia, predominantemente feito por homens, enquanto as mulheres se ocupam dos bordados e apliques. Os painéis de ráfia são unidos para formar enormes saias, usadas por homens e mulheres. São tecidos conhecidos pela ausência de representação naturalista e marcados pelos sistemas gráficos e combinação de figuras geométricas, muitas vezes emprestados das cestarias, onde os animais tambéms são referências. Já os imbutis (pigmeus) da floresta Ituri do noroeste do Congo fazem tecidos a partir da casca da figueira tropical. são decorados com padrões geométricos ou figurativos, desenhados muitas vezes com uma vareta ou com os dedos. As mulheres preparam os tecidos para os dias de festividades e os padrões podem ser pintados também no corpo.
Os belos tecidos dão extensão ao culto da beleza. Nesta amplitude inserem-se os Adornos, mostrando como a mulher se enfeita, numa extraoridinária necessidade de reinventar sua própria beleza.
28/04 a 29/05 – Exposição Deuses d’África. Visualidades Brasileiras – a representação das divindades afro-religiosas cultuadas no Candomblé da Bahia, a partir de uma visão ampla desta representação simbólicas, une a arte de grandes artistas como Carybé, Mario Cravo Junior, Osmundo Teixeira, Zélia Pólvoa, Reginaldo e Hélio Oliveira. Para representar a arte dos terreiros, esculturas, objetos e bonecas sagradas de Detinha de Xangô e Bezita de Oxum, que foram trazidas do interior do centenário Ilê Opó Afonjá, tombado Patrimônio Histórico, e o mais antigo terreiro de candomblé que se tem notícia, servindo de modelo para a criação de todos os outros que surgiram a partir de 1910, quando foi fundado por Eugenia Anna dos Santos (13.07.1869 a 03.01.1938), a Mãe Aninha, Obá Biyi.
28/04 a 29/05 - Exposição As Mulheres Negras da Irmandade da Boa Morte de Cachoeira - O trabalho dos fotógrafos Adenor Gondim, Pierre Verger e Valter Fraga, se misturam às suntosas roupas, jóias e a arte sagrada das mulheres da confraria religiosa da Boa Morte para compor esta exposição que tem curadoria do artista plástico, Emanoel Araujo. Imagens, peças e objetos remontam uma história que se confunde com a maciça importação de escravos da costa da África para o Recôncavo canavieiro da Bahia, em particular para a cidade de Cachoeira, a segunda em importância econômica na Capitania da Bahia durante três séculos. O fato de ser constituída apenas por mulheres negras, numa sociedade patriarcal e marcada por forte contraste racial e étnico, emprestou a esta manifestação afro-católica, como querem alguns autores, notável fama, seja pelo que expressa do catolicismo barroco brasileiro, de indeclinável presença processional nas ruas, seja por certa tendência para a incorporação aos festejos propriamente religiosos de rituais profanos pontuados de muito samba e comida.
Maio
12/05 a 24/07 - Exposição Hereros de Angola - de Sérgio Guerra
Uma série de imagens, vestimentas e objetos dos povos Hereros, que vivem entre Huíla e Namibe, em Angola mostram a paixão do fotógrafo e publicitário pela cultura africana. Pouco ainda se sabe sobre esta etnia que se divide em subgrupos: mukubais, muhimbas, muhacaonas, mudimbas e muchavícuas. A viagem resultou em mais de 10 mil imagens, sendo que 200 foram selecionadas pelo curador Emanoel Araujo, para esta exposição. Os hereros são um povo mítico, com uma história marcada por sangue. Resistiram à escravidão e se opuseram à dominação alemã, o que os tornou vítimas de um dos maiores genocídios da história. Hoje fazem parte de uma extensão batu de cultura pastoril, e ocupam a região semi-desértica, da província Namibe, no Sudoeste de Angola.
24/05 a 27/05 - Seminário Internacional: I Encontro Afro-Atlântico na Perspectiva dos Museus - Em comemoração ao Dia da África (25 de maio), o Museu Afro Brasil, instituição da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo promoverá de 24 a 27 de maio, o I Encontro Afro Atlântico na Perspectiva dos Museus. Especialistas de vários países estarão reunidos para refletir a forma como os museus estão representando o continente africano por meio de suas elaborações conceituais-curatoriais. Um tema que envolve discutirá também as diversas possibilidades de interpretar a arte africana tradicional e contemporânea e sua inserção em museus nacionais e internacionais. Entre os temas que serão discutidos estão: A Arte Africana: Como decifrar seus enigmas?; Arte africana e o Conceito de Arte; Arte Contemporânea: Artistas Africanos e Museus; e Coleções em Debate.
Os especialistas confirmados: Abdou Sylla (IFAN-Senegal); Constantine Petridis (Museu de Arte de Cleveland); George Preston (Museu de Arte e Origens – EUA); Henry Drewal (Universidade de Wisconsin-Madison); Karen Meildoune (Museu de Arte Africana do Instituto Smithsonian); Lisa Binder (Museu para a Arte Africana – EUA); Robert Farris Thompson (Universidade de Yale); Samuel Sibidé (Museu Nacional do Mali); Susan Vogel (Universidade de Columbia) e Emanoel Araujo (Museu Afro Brasil).
Junho
02/06 a 24/07 - Exposição Dia Mundial do Meio Ambiente com Frans Kracjberg e Orlando Azevedo - Em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado em 05 de junho. O Museu Afro Brasil abre espaço para o trabalho de dois grandes artistas, que fazem da natureza a principal obra prima. Do pintor, escultor e fotógrafo polonês Frans Krajcberg, a criação figurativa da natureza brasileira através das maravilhosas esculturas. Do fotógrafo Orlando Azevedo imagens que resultaram de sua recente viagem à Roraima, onde registrou as belezas naturais das extensas áreas de floresta tropical, num trabalho inédito.
Sobre o Museu Afro Brasil
O Museu Afro Brasil, instituição da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, é um espaço de preservação e celebração da cultura, memória e da história do Brasil na perspectiva negro africana, assim como na difusão das artes clássicas e contemporâneas, populares e eruditas, nacionais e internacionais.
Localizado no Parque Ibirapuera, em São Paulo, foi inaugurado em 23 de outubro de 2004 e possui um acervo de mais de 5 mil obras. Parte destas obras, cerca de 2.100, foram doadas à Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo pelo artista plástico e curador, Emanoel Araujo, idealizador e atual Diretor-Curador do Museu. A biblioteca do museu, cujo nome homenageia a escritora, "Carolina Maria de Jesus", possui cerca de 6.800 publicações com especial destaque para a coleção de obras raras sobre o tema do Tráfico Atlântico e Abolição da Escravatura no Brasil, América Latina, Caribe e Estados Unidos. A presença negra africana nas artes, na vida cotidiana, na religiosidade, nas instituições sociais são temas presentes na biblioteca.
O museu mantém um sistema de visitação gratuita para todas as exposições e atividades que oferece; um Núcleo de Educação com profissionais que recebem grupos pré-agendados, instituições diversas, além de escolas públicas e particulares. Através do Núcleo de Educação também mantém o programa "Singular Plural: Educação Inclusiva e Acessibilidade", atendendo exclusivamente pessoas com necessidades especiais e promovendo a interação deste público com as atividades oferecidas.
Em 2009, a Associação Museu Afro Brasil, que administra o museu tornou-se uma das Organizações Sociais ligadas à Secretaria de Estado da Cultura. A gestão compartilhada do Museu Afro Brasil atende a uma resolução da Secretaria que regulamenta parcerias entre o governo e pessoas jurídicas de direito privado para ações na área cultural.
Outras Exposições
As Exposições
• Antífona – A mostra destaca o trabalho do fotógrafo ensaísta, Gal Oppido. São 27 registros de rostos e corpos de intensa feminilidade produzidos como forma de retomar a discussão sobre o papel da mulher da atualidade. Cada uma das fotos apresenta mulheres com personalidades e características diferentes, traduzindo a visão do artista sobre o feminino liberto. “ A mulher que recentemente tem sua sexualidade afirmada igualitariamente perante uma sociedade até então de acento masculino, abrindo um horizonte para a compreensão dos inúmeros vínculos afetivos possíveis entre os humanos”, explica Gal. Para conceituar este novo trabalho, e o sentido de liberdade que ele impõe, o fotógrafo mergulhou na obra do poeta Cruz e Souza, de onde emprestou o título da exposição. “Ele (Cruz e Souza) de vasta erudição dirige sua crítica para esta sociedade serpenteada pelo racismo, preconceito e discriminação, sem abandonar o seu fazer poético, donde escolhi o poema Antífona, para animar as imagens resultantes deste ensaio”, conclui. Fotógrafo ensaísta, Marcos Aurélio Oppido é nome marcante quando o assunto é a fotografia aplicada às áreas de artes cênicas, expressão corporal e arquitetura. Expondo desde 1981, seus trabalhos integram acervos do MASP, MAM e MIS. Gal inicia sua carreia aliando a fotografia ao desenho, fortalecendo-se anos depois como fotógrafo independente. Conhecido por seu trabalho extremamente autoral explora o corpo, a efemeridade do tempo, a simbologia de objetos abandonados e a relação do homem com a matéria. De 26 de fevereiro a 17 de abril.
• A Natureza Viva de Frans Krajcberg – de 25 de janeiro a 27 de fevereiro. Uma seleção de fotos que revelam a grande paixão do artista, que é também um assumido defensor da natureza. Da visão deste amante solitário surgem imagens de beleza sedutora. As folhas, as flores, as matas e as florestas. Para esta mostra, o curador Emanoel Araujo selecionou 16 imagens que fazem parte do Calendário 2011 da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo. Frans Krajcberg é escultor, gravador e fotógrafo polonês, naturalizado brasileiro e radicado desde 1972, no Sul da Bahia , onde vive e trabalha entre milhares de espécies nativas que ele mesmo plantou em seu sítio. “ Ele é um descobridor da beleza e do poder de fazer surgir, no meio das mais profundas florestas carregadas do silêncio e da intocabilidade, a sua voz de defensor eterno e apaixonado. Ele é um cultivador dos seres vivos, que acolhidos pelo seu olhar, se abrem para o Sol e se mostram em seu esplendor...”, disse Emanoel Araújo.
• As Bandeiras do Vodu e os Primeiros Momentos do Terremoto”- A exposição apresenta objetos sagrados haitianos ao lado do trabalho fotográfico dos brasileiros Anderson Schneider e Caio Guatelli, jornalistas que foram à capital Porto Príncipe para a cobertura da catástrofe que assolou o país em janeiro de 2010. A mostra comemora o lançamento do catálogo “O Haiti Está Vivo Ainda Lá”, da exposição apresentada no ano passado com 350 peças – entre bandeiras, garrafas e recortes sagrados. A publicação, lançada em parceria com a Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, apresenta o colorido da arte religiosa e dos símbolos sagrados do Vodu, com bandeiras bordadas, garrafas estampadas, bonecas rituais, recortes de chapas de metal e de borracha. Nesta mostra objetos e imagens colocam lado a lado o sagrado e a resistência do povo haitiano marcado por traumas e infortúnios. A arte religiosa é representada por cerca de 70 objetos sagrados presentes nos rituais de Vodu. Já as imagens refletem o caos, a dor e a resistência de um povo diante da destruição de sua terra natal. São 70 fotos de Anderson Schneider e Caio Guatelli que mostram as ruas de Porto Príncipe tomadas por escombros, sobreviventes, cadáveres, equipes de socorro e militares. “Espessas colunas de fumaça erguem-se de todos os cantos da cidade como legiões de valquírias negras, levando aos céus as feridas da terra – feridas que deixaram com ainda menos os que já quase nada tinham”, narrou Anderson. As fotos de Caio traduzem momentos de angústia vividos no cumprimento do dever de repórter. “O cenário da cidade destruída pelo terremoto fica ainda mais caótico, quando barulhos de tiros soam no meio da correria. O cheiro de cadáveres agora se mistura ao de pólvora, e a tragédia parece só aumentar”disse. De 25 de janeiro a 24 de abril
• A Arte do Povo Brasileiro. Quatro Olhares. Uma Homenagem - destaca a espetacular e autêntica arte popular brasileira. São cerca de 100 obras feitas em barro, madeira e tecido com colorido e lirismo que representam cenas do cotidiano religioso, de festas populares e do imaginário do povo brasileiro. Com curadoria do artista plástico, Emanoel Araujo, Diretor-Curador do Museu Afro Brasil apresenta obras de Maurino Araujo (esculturas de madeira), Lafaiete Rocha (esculturas de madeira), Madalena Reinbolt (tapeçarias), Agnaldo Manoel dos Santos (esculturas de madeira), Maria Cândido Monteiro (barro), Heitor dos Prazeres (pintura), Nhô Caboclo (esculturas de madeira), Nino (esculturas de madeira), Noemisa (barro), Mestre Vitalino (barro), Nino (esculturas de madeira), Família Julião (esculturas de madeira), entre outros. Nesta exposição 30 obras são assinadas por Maria Cândido Monteiro (1961-2010), uma das principais artesãs brasileiras, que morreu em agosto deste ano, e tão bem soube representar através da arte a vida de sua gente. Até 24 de abril.
• Mostra de Arte Contemporânea com Almir Mavignier, Delmar Mavignier e Gerárd Quenum – mostra paralela à 29ª Bienal de São Paulo, com três importantes nomes da arte contemporânea. A exposição apresenta a obra gráfica do artista brasileiro, residente na Alemanha, Almir Mavignier, um dos fundadores do movimento da arte concreta, que esteve por muito tempo ausente dos espaços artísticos do Brasil. Aos 84 anos tem merecido reconhecimento internacional pela grande produção artística e pelos extraordinários cartazes publicados na Europa. Ser um discípulo de Max Bill e sua atuação como professor da escola ULM enriquecem seu extraordinário currículo. Ao lado de suas obras tem nesta mostra as produções de seu filho Delmar Mavignier já consolidado como artista gráfico na Alemanha, onde também reside. Já Gérard Quenum é um dos principais artistas francófonos e representa uma nova geração da arte contemporânea do Benin, que desde o inicio dos anos 90 venceu os limites de África, ganhando a atenção de colecionadores do Ocidente. É uma arte de criação excêntrica onde destaca o singular estilo escultural com objetos reciclados e o uso de bonecas descartadas trabalhadas com misturas de objetos e materiais diversos. Até 27 de março
• Guernica Esteve Aqui – Com curadoria de Emanoel Araujo, a mostra apresenta duas releituras da mais importante obra do século XX, o painel Guernica, de Pablo Picasso, a mais política de todas de suas obras, já que narra um episódio da guerra Civil Espanhola , quando os alemães bombardearam a pequena cidade de Guernica, 1937. No Museu Afro Brasil a homenagem está na visão contemporânea do artista plástico Fernando Ribeiro e na ampliação do cartaz da exposição da obra em Milão (1953). Desde sua fundação em 23 de outubro de 2004, o Museu Afro Brasil ocupa o imponente Pavilhão Manoel da Nóbrega, o antigo Palácio das Nações, sede da Segunda Bienal Internacional de São Paulo. Um evento que teve a iniciativa do industrial Francisco Matarazzo Sobrinho, que criou este importante evento dedicado às artes plásticas internacionais, atraindo para a capital paulista os olhos do mundo. A Bienal trouxe para o Ibirapuera a obra de Pablo Picasso. Sim, o Guernica esteve aqui, no Palácio das Nações, hoje em exposição no Museu Reina Sofia, em Madrid, depois de longos anos de exílio no Museu de Arte moderna de Nova York. Foi realmente um grande desafio a vinda para a América do Sul da mais importante obra do pintor espanhol.
• A história do Parque – O IV Centenário - Nas comemorações dos 56 anos do Parque Ibirapuera esta mostra apresenta boa parte dos milhares de objetos produzidos para o IV Centenário de São Paulo, tendo em vista que o próprio Parque foi uma das obras para a dita comemoração. São publicações comemorativas das revistas “O Cruzeiro” e “Manchete”; álbuns de figurinha; coleções de lenços de seda estampados com imagens de São Paulo; miniaturas e coleções de objetos de porcelana com imagens da comemoração dos 400 anos da cidade. Objetos curiosos foram selecionados para mostra como a bandeja com a pintura de Oscar Pereira da Silva com cenas da Fundação de São Paulo; o projeto de Marcos Concílio, que dentro de uma mala antiga reproduziu o símbolo do IV Centenário (2004) e ainda um original do “Álbum do IV Centenário da Fundação de São Paulo”, um presente da Colônia Japonesa à cidade editado com ilustrações coloridas, fotos em preto e branco (capa de couro, 79 páginas, em português-japonês).
A mostra também homenageia dois personagens da historia de São Paulo, Francisco Matarazzo Sobrinho, Presidente da comissão do IV Centenário e grande idealizador da Bienal Internacional de São Paulo, e Diretor do Museu de Arte Moderna, na sua origem, e o arquiteto Oscar Niemeyer autor do extraordinário projeto arquitetônico. Até 27 de fevereiro
• A Arte Ancestral e Contemporânea do Benin – exposição em torno da produção artística e cultural do Benin que reforça a influência decisiva da nação africana sobre a formação histórica e civilizatória brasileira. Obras de artistas convidados participantes da mostra ‘O Benin está Vivo Ainda Lá” (2008), representantes de uma nova geração que optou pela arte contemporânea. E quando se pensa em arte contemporânea neste caso, se pensa também no sentido da ancestralidade. Entre os artistas estão Charles Codjo Placide Tossou (fotografia),Tchif (acrílica com pigmentos naturais), Aston (instalação), Ladis (giz sobre tela) e Dominique Antonin Zinkpè (pintura e escultura), entre outros. A exposição apresenta a África como um mosaico de etnias, culturas e línguas de imensa variedade. O Benin, com 110 mil quilômetros quadrados (menor que o estado do Acre), é habitado por 6,5 milhões de pessoas espalhados em 60 etnias e línguas. O país situa-se no Golfo de Benin, no oceano Atlântico.
• Exposição “De Arthur Friedenreich a Edson Arantes do Nascimento. O Negro no Futebol Brasileiro” – Fotos, ilustrações, objetos e publicações de época retratam os grandes negros do futebol brasileiro. Leônidas, Garrincha, Pelé e Arthur Friedenreich, futebolista que brilhou entre as décadas de 20 e 30, quando o futebol era esporte amador estão entre os personagens importantes que figuram entre as caricaturas, imagens, entrevistas e reportagens da imprensa especializada que brilhavam nas páginas das revistas “O Cruzeiro”, “Manchete” e “Placar”. A exposição também homenageia o escritor e jornalista Mario Filho, autor do livro “O Negro no Futebol Brasileiro”. Mario Filho era irmão mais velho do cronista e dramaturgo Nelson Rodrigues. Textos de Nelson Rodrigues sobre o tema também podem ser vistos na mostra. Arthur Friedenreich, filho de um comerciante alemão e de uma lavadeira negra brasileira, nasceu no bairro da Luz em São Paulo, em 18 de julho de 1892 e morreu, em 1969, aos 77 anos.
• Tempos de Escravidão, Tempos de Abolição: Iconografias e Textos - A mostra revisita dois diferentes tempos, apresentando documentos históricos, fotografias de época, aquarelas, pinturas, publicações e esculturas de ícones negros abolicionistas. Primeiro, um tempo não definido, do começo da escravidão no Brasil e em outros países das Américas, mostrando as atrocidades desta instituição infame, através de narrativas de negros e sobre navios negreiros. São narrativas em célebres poesias como “O Navio Negreiro” de Castro Alves, que também inspirou Cassiano Ricardo e o poeta americano Langston Hughes e, também “O Escravo” de Joaquim Nabuco. Depois, os Tempos da Abolição, destacando grandes personagens da vida pública brasileira, envolvidos com o abolicionismo. O poeta Luiz Gama; o escritor, romancista e jornalista José do Patrocínio; Joaquim Nabuco; o engenheiro André Rebouças; o Antonio Bento, do Grupo Abolicionista “Os Caifazes” ; o poeta Castro Alves; o médico baiano, Luiz Anselmo da Fonseca, autor do livro “A Escravidão, o Clero e o Abolicionismo” (1887). Destaque para as mulheres nordestinas da Sociedade Abolicionista Feminina: Olegária Carneiro da Cunha, Maria Augusta Generoso Estrela e Carolina Ferraz. Até 24 de abril.
• São Paulo, Terra, Alma e Memória - a exposição apresenta três grandes panoramas fotográficos inéditos, com imagens de Theodor Preising e Valério Vieira; 24 postais de Guilherme Gaensly, publicações e homenagem a personalidades que marcaram época. As fotos retratam a São Paulo de 1912, com fotos de Theodor Preising,; de 1925, um panorama com seis fotos de parte da região central da cidade; e de 1930, um outro panorama da Coleção de Ruy de Souza e Silva. A mostra tem painéis que homenageiam a cantora Carmen Miranda, o abolicionista Luís Gama, o líder da Revolta da Chibata João Candido, o cartunista Ângelo Agostini e o compositor Adoniran Barbosa. A mostra apresenta ainda A Memória Editada da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo uma homenagem à empresa gráfica defensora e propagadora da memória social, artística e cultural do Estado de São Paulo e do Brasil.
• Formas e Pulos – O Saci no Imaginário - Símbolo de mestiçagem e resistência desde os tempos da Colônia e do Império, quando os negros enfrentavam os capitães do mato com golpes ágeis de capoeira, o Saci congrega a cultura multirracial que forma o povo brasileiro e plasma sua identidade, resgatando as representações de um duende genuinamente nacional em esculturas, objetos, publicações, gravuras e cartazes de diversos artistas, em suportes e técnicas variadas. Curador: Vladimir Sacchetta. Longa duração
Secretario de Estado da Cultura: Andrea Matarazzo
Diretor Curador: Emanoel Araujo
Diretor Executivo: Luiz Henrique Marcon Neves
Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral, s/ nº
Parque Ibirapuera- Portão 10
São Paulo- SP - Brasil
CEP: 040094-050
Fone: 55 11 3320-8900
Assessoria de Imprensa: Claudia Alexandre
Contato: comunicacao@museuafrobrasil.org.br
www.museuafrobrasil.org.br
PARTICIPEM DA ANTOLOGIA AMOR ENTRE LETRAS – ESPECI
A ALL PRINT EDITORA está com as inscrições abertas para a Antologia AMOR ENTRE LETRAS – Especial Dia dos Namorados 2011, que terá lançamento na Livraria Martins Fontes Paulista, em São Paulo, no dia 9 de junho de 2011. Poderão participar escritores residentes ou não no Brasil, independente de idade. Os textos deverão estar relacionados ao tema AMOR e poderão ser enviados em formato de Poesia, Contos e Crônicas.
Vejam mais informações e façam já a sua inscrição através do nosso site: www.allprinteditora.com.br
VAGAS LIMITADAS
antologia@allprinteditora.com.br
Vejam mais informações e façam já a sua inscrição através do nosso site: www.allprinteditora.com.br
VAGAS LIMITADAS
antologia@allprinteditora.com.br
BIBLIOTECA DIGITAL DE DOMÍNIO PÚBLICO
Uma bela biblioteca digital, desenvolvida em software livre , mas que está prestes a ser desativada por falta de acessos.
Imaginem um lugar onde você pode gratuitamente:
• Ver as grandes pinturas de Leonardo Da Vinci ;
• escutar músicas em MP3 de alta qualidade;
• Ler obras de Machado de Assis Ou a Divina Comédia;
• ter acesso às melhores historinhas infantis e vídeos da TV ESCOLA
• e muito mais
Esse lugar existe!
O Ministério da Educação disponibiliza tudo isso,basta acessar o site:
www.dominiopublico.gov.br
Só de literatura portuguesa são 732 obras!
Estamos em vias de perder tudo isso, pois vão desativar o projeto por desuso, já que o número de acesso é muito pequeno. Vamos tentar reverter esta situação, divulgando e incentivando amigos, parentes e conhecidos, a utilizarem essa fantástica ferramenta de disseminação da cultura e do gosto pela leitura.
Divulgue para o máximo de pessoas!
Imaginem um lugar onde você pode gratuitamente:
• Ver as grandes pinturas de Leonardo Da Vinci ;
• escutar músicas em MP3 de alta qualidade;
• Ler obras de Machado de Assis Ou a Divina Comédia;
• ter acesso às melhores historinhas infantis e vídeos da TV ESCOLA
• e muito mais
Esse lugar existe!
O Ministério da Educação disponibiliza tudo isso,basta acessar o site:
www.dominiopublico.gov.br
Só de literatura portuguesa são 732 obras!
Estamos em vias de perder tudo isso, pois vão desativar o projeto por desuso, já que o número de acesso é muito pequeno. Vamos tentar reverter esta situação, divulgando e incentivando amigos, parentes e conhecidos, a utilizarem essa fantástica ferramenta de disseminação da cultura e do gosto pela leitura.
Divulgue para o máximo de pessoas!
quarta-feira, 9 de março de 2011
VÍDEO AULA DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS PARA A LEI ROUANET
Oportunidade para você se especializar na elaboração e formatação de projetos
para a Lei de Incentivo à Cultura - Lei Rouanet.
Mecanismos da Lei Critérios e Procedimentos
SalicWeb - Principais dúvidas e atualizações
Vídeo Aula com 2h00 de duração.
Contendo todas as explicações necessárias para que você possa
elaborar um projeto cultural na Lei de Incentivo à Cultura.
Material produzido por Manufatura da Cultura.
Enviamos por email com senha de acesso à Vídeo Aula.
Entrega em abril de 2011 - Valor do Vídeo Aula - R$ 30,00
Informações de compra: cursos@mcult.art.br - Tel.: 11 3862-5354
para a Lei de Incentivo à Cultura - Lei Rouanet.
Mecanismos da Lei Critérios e Procedimentos
SalicWeb - Principais dúvidas e atualizações
Vídeo Aula com 2h00 de duração.
Contendo todas as explicações necessárias para que você possa
elaborar um projeto cultural na Lei de Incentivo à Cultura.
Material produzido por Manufatura da Cultura.
Enviamos por email com senha de acesso à Vídeo Aula.
Entrega em abril de 2011 - Valor do Vídeo Aula - R$ 30,00
Informações de compra: cursos@mcult.art.br - Tel.: 11 3862-5354
Exposição "Fritz Müller o Príncipe dos Observadores"
programação paralela a exposição "Fritz Müller o Príncipe dos Observadores"
Mabeli Espindola - Educadora Ambiental/FAEMA
Museu de Ecologia Fritz Müller - (47) 33266890 - (47) 91632633
Roteiro Cultural - Fundação Cultural de Blumenau - www.fcblu.com.br
Mabeli Espindola - Educadora Ambiental/FAEMA
Museu de Ecologia Fritz Müller - (47) 33266890 - (47) 91632633
Roteiro Cultural - Fundação Cultural de Blumenau - www.fcblu.com.br
CICLO DE OFICINAS E MASTER CLASS DE MUSICA NA ESCOLA DE MÚSICA TCG EM BLUMENAU - OFICINAS PIZOLATTI
Cronograma dos Periodos de Inscrições para as Master Classes e Oficinas de Música que a Escola de Música do Teatro Carlos Gomes oferece , gratuitamente , para a comunidade de Blumenau e região , durante este primeiro semestre, nos meses de março , abril e maio, com músicos e professores , profissionais convidados de Santa Catarina , Paraná , São Paulo e Rio de Janeiro.
O primeiro periodo de inscrições já está aberto para os eventos que ocorrem em março : a Master Class de VIOLA e VIOLINO , a Master Class de PIANO e a Oficina PRATICA DE ORQUESTRA . Todos os interessados poderão dirigir-se a secretaria da Escola de Música ou fazer as suas inscrições por email . [ eventos@escolademusicacarlosgomes.com.br ]
As oficinas e master classes que acontecerão a seguir , em abril e maio são as seguintes : CANTO LÍRICO - FLAUTA TRANSVERSAL- IMPROVISAÇÃO - CANTO POPULAR - PRÁTICA DE CHORINHO - PRÁTICA DE BANDA - FLAUTA DOCE - ENSINO COLETIVO DE INSTRUMENTOS DE CORDAS - PRÁTICA DE CORO NA EDUCAÇÃO MUSICAL - MUSICALIZAÇÃO PARA CRIANÇAS - MUSICALIZAÇÃOPARA ADULTOS - MÚSICA NA EDUCAÇÃO mUSICA - VIOLONCELO
Prof. Noemi Kellermann
Diretora Artistico Pedagógica
Prof. Everaldo de Souza
Diretor Administrativo
ESCOLA DE MUSICA DO TEATRO CARLOS GOMES - Blumenau, Sc
O primeiro periodo de inscrições já está aberto para os eventos que ocorrem em março : a Master Class de VIOLA e VIOLINO , a Master Class de PIANO e a Oficina PRATICA DE ORQUESTRA . Todos os interessados poderão dirigir-se a secretaria da Escola de Música ou fazer as suas inscrições por email . [ eventos@escolademusicacarlosgomes.com.br ]
As oficinas e master classes que acontecerão a seguir , em abril e maio são as seguintes : CANTO LÍRICO - FLAUTA TRANSVERSAL- IMPROVISAÇÃO - CANTO POPULAR - PRÁTICA DE CHORINHO - PRÁTICA DE BANDA - FLAUTA DOCE - ENSINO COLETIVO DE INSTRUMENTOS DE CORDAS - PRÁTICA DE CORO NA EDUCAÇÃO MUSICAL - MUSICALIZAÇÃO PARA CRIANÇAS - MUSICALIZAÇÃOPARA ADULTOS - MÚSICA NA EDUCAÇÃO mUSICA - VIOLONCELO
Prof. Noemi Kellermann
Diretora Artistico Pedagógica
Prof. Everaldo de Souza
Diretor Administrativo
ESCOLA DE MUSICA DO TEATRO CARLOS GOMES - Blumenau, Sc
PLANO MUNICIPAL DE CULTURA PARA ITAJAÍ
O COMUC - Conselho Municipal de Cultura de Itajaí - iniciou os trabalhos de elaboração do Plano Municipal de Cultura de Itajaí. O objetivo é a elaboração de um documento que expresse as necessidades, anseios e aspirações das classes artístico-culturais do município bem como as demandas sociais por políticas públicas culturais inovadoras, integradoras e cidadãs. Será adotada a seguinte metodologia:
1) Cada área cultural se organiza setorialmente para discutir e elaborar um documento contendo os objetivos, ações e metodologias para o desenvolvimento da respectiva área para os próximos dez anos.
2)Depois de ser discutido entre os pares as propostas serão apresentadas no Conselho Pleno do COMUC para discussão e integração das propostas num documento final que comporá o Plano Municipal de Cultura de Itajaí.
3) Para finalizar todo este processo, será realizada a Conferência Municipal de Cultura, em parceria com a Fundação Cultural de Itajaí, com o objetivo de apresentar, discutir e aprovar este importante documento. Com isto Itajaí estará habilitada a efetivar seu cadastro no Sistema Nacional de Cultura, importante instrumento para o desenvolvimento das políticas públicas culturais de Itajaí.
Isso se faz necessário, para que nossas cidades possam se alinhar ao PLANO NACIONAL DE CULTURA.
Quem ainda não leu o plano poderá realizar a leitura em http://blogs.cultura.gov.br/pnc/
A próxima reunião acontecerá no dia 14/03 (segunda-feira), às 18h30min. na Secretaria Municipal de Turismo (Av. Paulo Bauer, 800)
Itens da Pauta: Apresentação do Plano de Ações: Fundação Cultural de Itajaí (pelo Prof. Edison d'Ávila - Superintendente Int. da FCI)Fundo Municipal de Cultura e Plano Municipal de Cultura (a Câmara Técnica fará a apresentação dos trabalhos)
A participação possibilita opinar, votar e comunicar as deliberações ocorridas durante a reunião.
1) Cada área cultural se organiza setorialmente para discutir e elaborar um documento contendo os objetivos, ações e metodologias para o desenvolvimento da respectiva área para os próximos dez anos.
2)Depois de ser discutido entre os pares as propostas serão apresentadas no Conselho Pleno do COMUC para discussão e integração das propostas num documento final que comporá o Plano Municipal de Cultura de Itajaí.
3) Para finalizar todo este processo, será realizada a Conferência Municipal de Cultura, em parceria com a Fundação Cultural de Itajaí, com o objetivo de apresentar, discutir e aprovar este importante documento. Com isto Itajaí estará habilitada a efetivar seu cadastro no Sistema Nacional de Cultura, importante instrumento para o desenvolvimento das políticas públicas culturais de Itajaí.
Isso se faz necessário, para que nossas cidades possam se alinhar ao PLANO NACIONAL DE CULTURA.
Quem ainda não leu o plano poderá realizar a leitura em http://blogs.cultura.gov.br/pnc/
A próxima reunião acontecerá no dia 14/03 (segunda-feira), às 18h30min. na Secretaria Municipal de Turismo (Av. Paulo Bauer, 800)
Itens da Pauta: Apresentação do Plano de Ações: Fundação Cultural de Itajaí (pelo Prof. Edison d'Ávila - Superintendente Int. da FCI)Fundo Municipal de Cultura e Plano Municipal de Cultura (a Câmara Técnica fará a apresentação dos trabalhos)
A participação possibilita opinar, votar e comunicar as deliberações ocorridas durante a reunião.
PROGRAMA CAFÉ DEBATE NA RÀDIO UNIVALI
A PARTIR DO DIA 14/03 O PROGRAMA CAFÉ DEBATE SERÁ TRANSMITIDO AO VIVO PELA RÁDIO UNIVALI FM (94,9), DAS 18H ÁS 19H DE SEGUNDA A SEXTA-FEIRA.
INFORMAÇÕES PELO TELEFONE: 47 8801 8985
MARI JUNKES - JORNALISTA
SC 02568 - JP
INFORMAÇÕES PELO TELEFONE: 47 8801 8985
MARI JUNKES - JORNALISTA
SC 02568 - JP
sábado, 5 de março de 2011
Mostra Sob o Peso dos Meus Amores explora o processo criativo de Leonilson
Evento conta com mais de 300 obras, instalação, debates e oficina de animação para crianças - Sob o Peso dos Meus Amores Leonilson quinta 17 de março a domingo 29 de maio terça a sexta 9h às 20h - sábado domingo feriado 11h às 20h
itaú cultural - pisos 1, 1S e 2S
Instalação de Leonilson na Capela do Morumbi - domingo 20 de março a domingo 29 de maio terça a domingo das 9 às 17h
O secreto, o particular e o romântico de um artista fundamental para a arte visual brasileira dos anos 1980. A exposição Sob o Peso dos Meus Amores, que acontece de 17 de março a 29 de maio, explora o cotidiano e o processo criativo de José Leonilson. São mais de 300 obras - algumas inéditas no país -, além de agendas e cadernos do artista.
O evento ocorre na sede do Itaú Cultural, em São Paulo, e conta com debates sobre a obra de Leonilson - o trabalho de manutenção e divulgação desse arquivo - e a apresentação dos espetáculos de dança O Tempo da Paixão ou O Desejo É um Lago Azul (2004), da Companhia da Arte Andanças de Fortaleza; e El Puerto (2006) e Dedicate (2010), de Marcos Sobrinho, todos eles inspirados na produção do homenageado.
Para as crianças, uma atração especial: na oficina de animação Click Play, elas aprendem a criar personagens em stop motion e produzir vídeos inspirados nas obras da exposição. As aulas acontecem todos os sábados, das 14h30 às 17h30. Para participar, é preciso fazer inscrição pelo telefone 2168 1876, a partir de 14 de março.
A mostra também acontece fora do instituto. A partir do dia 20 de março, a Capela do Morumbi, em São Paulo, exibe uma instalação do artista. A obra foi montada em 1993 e não chegou a ser vista pelo autor, que faleceu pouco antes.
Sob o Peso dos Meus Amores tem curadoria do pesquisador Bitu Cassundé e de Ricardo Resende, consultor e colaborador do Projeto Leonilson - entidade responsável pela catalogação e manutenção das obras do artista. A parceria entre o Itaú Cultural e o projeto já tem mais de uma década: nesse período, o instituto ofereceu suporte para a digitalização de mais de 3 mil itens, entre correspondências, anotações, desenhos etc.
Sob o Peso dos Meus Amores - Leonilson
quinta 17 de março a domingo 29 de maio terça a sexta 9h às 20h
sábado domingo feriado 11h às 20h itaú cultural - pisos 1, 1S e 2S
atendimento educativo
visitas agendadas grupos de 10 a 44 pessoas duração aproximada 90 minutos [visita para público especial duração aproximada 120 minutos]terça a sábado [diversos horários]
visitas espontâneas grupos de até 22 pessoas duração aproximada 60 minutos
terça a domingo e feriado [diversos horários]
agendamento e informações fone 11 2168 1876 [segunda a sexta 10h às 18h]
Seminários e Espetáculos
entrada franca - ingresso distribuído com meia hora de antecedência
quinta 19 de maio = 20h mesa Projeto Leonilson e a Internacionalização da Obra
com Ana Lenice Dias, Lisette Lagnado e Paulo Herkenhoff
mediação Ricardo Resende
sexta 20 de maio - 20h mesa A Obra Como Arquivo
com Bitu Cassundé, Carlos Eduardo Riccioppo e Maria Esther Maciel
mediação Ricardo Resende
quarta 13 a sexta 15 de abril - às 20h - El Puerto (2006)- com Marcos Sobrinho
sábado 16 e domingo 17 de abril - às 20h - Dedicate (2010)- com Marcos Sobrinho
terça 19 a quarta 23 de abril (Espaço Expositivo)- às 20h - O Tempo da Paixão ou O Desejo É um Lago Azul (2004)- com Companhia da Arte Andanças de Fortaleza
Infantil
Oficina de Animação Click Play - Produção de vídeos em animação stop motion
Espaço educativo 1S - 24 vagas [indicado para crianças de 6 a 12 anos]
inscrições a partir de 14 de março, pelo telefone 11 2168 1876
todos os sábados, das 14h30 às 17h300
Itaú Cultural | Avenida Paulista 149 - Paraíso - São Paulo SP [próximo à estação Brigadeiro do metrô] informações: 11 2168 1777 | atendimento@itaucultural.org.br | twitter.com/itaucultural | http://www.youtube.com/itaucultural
Instalação de Leonilson na Capela do Morumbi
domingo 20 de março a domingo 29 de maio - terça a domingo das 9 às 17h
Capela do Morumbi | Avenida Morumbi 5387 - Morumbi - São Paulo SP | informações 11 3772 4301 | http://www.museudacidade.sp.gov.br/capeladomorumbi.php |
itaú cultural - pisos 1, 1S e 2S
Instalação de Leonilson na Capela do Morumbi - domingo 20 de março a domingo 29 de maio terça a domingo das 9 às 17h
O secreto, o particular e o romântico de um artista fundamental para a arte visual brasileira dos anos 1980. A exposição Sob o Peso dos Meus Amores, que acontece de 17 de março a 29 de maio, explora o cotidiano e o processo criativo de José Leonilson. São mais de 300 obras - algumas inéditas no país -, além de agendas e cadernos do artista.
O evento ocorre na sede do Itaú Cultural, em São Paulo, e conta com debates sobre a obra de Leonilson - o trabalho de manutenção e divulgação desse arquivo - e a apresentação dos espetáculos de dança O Tempo da Paixão ou O Desejo É um Lago Azul (2004), da Companhia da Arte Andanças de Fortaleza; e El Puerto (2006) e Dedicate (2010), de Marcos Sobrinho, todos eles inspirados na produção do homenageado.
Para as crianças, uma atração especial: na oficina de animação Click Play, elas aprendem a criar personagens em stop motion e produzir vídeos inspirados nas obras da exposição. As aulas acontecem todos os sábados, das 14h30 às 17h30. Para participar, é preciso fazer inscrição pelo telefone 2168 1876, a partir de 14 de março.
A mostra também acontece fora do instituto. A partir do dia 20 de março, a Capela do Morumbi, em São Paulo, exibe uma instalação do artista. A obra foi montada em 1993 e não chegou a ser vista pelo autor, que faleceu pouco antes.
Sob o Peso dos Meus Amores tem curadoria do pesquisador Bitu Cassundé e de Ricardo Resende, consultor e colaborador do Projeto Leonilson - entidade responsável pela catalogação e manutenção das obras do artista. A parceria entre o Itaú Cultural e o projeto já tem mais de uma década: nesse período, o instituto ofereceu suporte para a digitalização de mais de 3 mil itens, entre correspondências, anotações, desenhos etc.
Sob o Peso dos Meus Amores - Leonilson
quinta 17 de março a domingo 29 de maio terça a sexta 9h às 20h
sábado domingo feriado 11h às 20h itaú cultural - pisos 1, 1S e 2S
atendimento educativo
visitas agendadas grupos de 10 a 44 pessoas duração aproximada 90 minutos [visita para público especial duração aproximada 120 minutos]terça a sábado [diversos horários]
visitas espontâneas grupos de até 22 pessoas duração aproximada 60 minutos
terça a domingo e feriado [diversos horários]
agendamento e informações fone 11 2168 1876 [segunda a sexta 10h às 18h]
Seminários e Espetáculos
entrada franca - ingresso distribuído com meia hora de antecedência
quinta 19 de maio = 20h mesa Projeto Leonilson e a Internacionalização da Obra
com Ana Lenice Dias, Lisette Lagnado e Paulo Herkenhoff
mediação Ricardo Resende
sexta 20 de maio - 20h mesa A Obra Como Arquivo
com Bitu Cassundé, Carlos Eduardo Riccioppo e Maria Esther Maciel
mediação Ricardo Resende
quarta 13 a sexta 15 de abril - às 20h - El Puerto (2006)- com Marcos Sobrinho
sábado 16 e domingo 17 de abril - às 20h - Dedicate (2010)- com Marcos Sobrinho
terça 19 a quarta 23 de abril (Espaço Expositivo)- às 20h - O Tempo da Paixão ou O Desejo É um Lago Azul (2004)- com Companhia da Arte Andanças de Fortaleza
Infantil
Oficina de Animação Click Play - Produção de vídeos em animação stop motion
Espaço educativo 1S - 24 vagas [indicado para crianças de 6 a 12 anos]
inscrições a partir de 14 de março, pelo telefone 11 2168 1876
todos os sábados, das 14h30 às 17h300
Itaú Cultural | Avenida Paulista 149 - Paraíso - São Paulo SP [próximo à estação Brigadeiro do metrô] informações: 11 2168 1777 | atendimento@itaucultural.org.br | twitter.com/itaucultural | http://www.youtube.com/itaucultural
Instalação de Leonilson na Capela do Morumbi
domingo 20 de março a domingo 29 de maio - terça a domingo das 9 às 17h
Capela do Morumbi | Avenida Morumbi 5387 - Morumbi - São Paulo SP | informações 11 3772 4301 | http://www.museudacidade.sp.gov.br/capeladomorumbi.php |
5º Encontro do Dia Mundial do Teatro para a Infância e Juventude
Interações em Cena: espetáculos, workshops, sarau e debates sobre teatro infantil e humor
Evento celebra o Dia Mundial do Teatro para a Infância e Juventude
Interações em Cena - 5º Encontro do Dia Mundial do Teatro para a Infância e Juventude sábado 19 de março a domingo 3 de abril
entrada franca - ingresso distribuído com meia hora de antecedência (para os workshops e as sessões fechadas do espetáculo O Bobo do Rei, é preciso fazer inscrição)
De 19 de março a 3 de abril, o Itaú Cultural fará parte de uma grande festa. No dia 20, mais de 80 países celebram o Dia Mundial do Teatro para a Infância e Juventude, e o instituto preparou um ciclo de eventos para comemorar a data: o Interações em Cena. São workshops e debates - com foco em artistas, pesquisadores e estudantes de artes cênicas - e espetáculos para toda a família.
O evento ocorre na sede do instituto, em São Paulo, e é feito em parceria com o Centro de Reflexão do Teatro para a Infância (CRTI). Segundo os consultores, o foco desta edição é o humor, em diversas manifestações estéticas: "O humor dos palhaços. O humor do jogo das palavras, do gesto, do corpo". Ainda segundo eles, o Interações é um espaço de troca: "Os artistas vão compartilhar seu processo criativo, sua pesquisa de linguagem, suas experiências".
A programação segue abaixo. Algumas das atividades precisam de inscrição: workshops e duas sessões do espetáculo O Bobo do Rei, fechadas para ONGs. As inscrições podem ser feitas a partir de 14/3 pelo telefone 11 2168 1876.
Interações em Cena - 5º Encontro do Dia Mundial do Teatro para a Infância e Juventude sábado 19 de março a domingo 3 de abril
entrada franca - ingresso distribuído com meia hora de antecedência (para os workshops e as sessões fechadas do espetáculo O Bobo do Rei, é preciso fazer inscrição)
palestra inaugural O Palhaço e a Criança - Um Paralelo Possível?
com Alice Viveiros de Castro e intervenções artísticas de Ésio Magalhães
sábado 19 de março, às 20h
Sarau de Celebração Apresentação de trechos de espetáculos infanto-juvenis:
domingo 20 de março, às 19h
Amazônia Adentro com Cia Conto em Cantos [indicado para crianças a partir de 4 anos]
Cacoete com Barracão Cultural [indicado para crianças a partir de 4 anos]
Jogando no Quintal com Cia. do Quintal [indicado para crianças a partir de 10 anos]
Na Arca às Oito com Cia. Paidéia de Teatro [indicado para crianças a partir de 6 anos]
Workshops [inscrições a partir de 14/3: 11 2168 1876]
Introdução à Improvisação Teatral com Rhena de Faria, da Cia. do Quintal
segunda 21 e terça 22 de março, das 9 às 13h - 20 vagas
Dramaturgia e Montagem de Clássicos para Crianças
com Ângelo Brandini, da Cia. Vagalum Tum Tum
quarta 23 e quinta 24 de março, das 14h às 18h - 20 vagas
Histórias e Seus Caminhos
com Marcio Moura, do Centro Teatral e Etc e Tal
segunda 28 e terça 29 de março, das 14 às 18h - 20 vagas
Encontros (Sala Vermelha - 70 lugares) - sempre às 20h
Uma Experiência de Alegria em Meio à Adversidade
com Wellington Nogueira segunda 21 de março
Risos e Sorrisos: Público Jovem no Teatro
com Maria Lúcia Pupo
terça 22 de março
Palhaço para Crianças de Todas as Idades com Ésio Magalhães
quarta 23 de março
Pecinha É a Vovozinha!com Dib Carneiro Neto quinta 24 de março
Espetáculos (Sala Itaú Cultural - 247 lugares)
Draguinho - Diferente de Todos, Parecido com Ninguém
por Centro Teatral e Etc e Tal
sábado 26 e domingo 27 de março, às 16h - 45 minutos [indicação: livre]
O Bobo do Rei - por Cia. Vagalum Tum Tum - quarta 2 e quinta 3 de abril, às 16h - 60 minutos [indicado para crianças a partir de 5 anos]
sessões fechadas para ONGs : quinta 31 de março e sexta 1 de abril, às 15h
[inscrições a partir de 14/3: 2168 1876]
Itaú Cultural | Avenida Paulista 149 - Paraíso - São Paulo SP [próximo à estação Brigadeiro do metrô] informações: 11 2168 1777 | atendimento@itaucultural.org.br | twitter.com/itaucultural | http://www.youtube.com/itaucultural
terça-feira, 1 de março de 2011
Exposição "Diálogo"
Um mergulho na produção musical brasileira atual
De 24 a 27 de fevereiro e de 3 a 6 de março, o Itaú Cultural apresenta parte dos selecionados do Rumos Música, categoria Mapeamento.
São oito shows, sempre às 20h, na sede do instituto, em São Paulo. Ao longo do ano, serão 25 apresentações. No site, você encontra minibiografias dos artistas.
Selecionados do Rumos Música/Mapeamento
de 24 a 27 de fevereiro e de 3 a 6 de março
sempre às 20h
quinta 24 Criolina (MA)
sexta 25 João Parahyba (SP)
sábado 26 Carlos Careqa (PR)
domingo 27 Zé Barbeiro (AL)
quinta 3 Diego de Moraes e o Sindicato (GO)
sexta 4 Emicida (SP)
sábado 5 O Jardim das Horas (CE)
domingo 6 Maurício Marques (RS)
entrada franca - ingressos distribuídos com meia hora de antecedência
Sala Itaú Cultural - 247 lugares
Itaú Cultural | Avenida Paulista 149 - Paraíso [próximo à estação Brigadeiro do metrô] informações 11 2168 1777 | www.twitter.com/itaucultural | http://www.youtube.com/itaucultural | atendimento@itaucultural.org.br
São oito shows, sempre às 20h, na sede do instituto, em São Paulo. Ao longo do ano, serão 25 apresentações. No site, você encontra minibiografias dos artistas.
Selecionados do Rumos Música/Mapeamento
de 24 a 27 de fevereiro e de 3 a 6 de março
sempre às 20h
quinta 24 Criolina (MA)
sexta 25 João Parahyba (SP)
sábado 26 Carlos Careqa (PR)
domingo 27 Zé Barbeiro (AL)
quinta 3 Diego de Moraes e o Sindicato (GO)
sexta 4 Emicida (SP)
sábado 5 O Jardim das Horas (CE)
domingo 6 Maurício Marques (RS)
entrada franca - ingressos distribuídos com meia hora de antecedência
Sala Itaú Cultural - 247 lugares
Itaú Cultural | Avenida Paulista 149 - Paraíso [próximo à estação Brigadeiro do metrô] informações 11 2168 1777 | www.twitter.com/itaucultural | http://www.youtube.com/itaucultural | atendimento@itaucultural.org.br
Produtora Cultural Colaborativa: Tecnologia Social para a Sustentabilidade Cultural
Segue abaixo o link para download do artigo: Produtora Cultural Colaborativa: Tecnologia Social para a Sustentabilidade Cultural escrito por mim e pela pesquisadora Luana Vilutis e publicado no livro da EXPOIDEA 2010.
Neste trabalho apresentamos os conceitos e funcionamento das produtoras culturais colaborativas como tecnologia social para garantir a sustentabilidade da cultura local. Também integra o artigo um estudo de caso da produtora colaborativa montada na expoidea e um breve histórico das outras edições da PCC.
O modelo das produtoras culturais colaborativas visa oferecer a coletivos culturais uma possibilidade de se enxergar como empreendimentos culturais solidários oferecendo produtos e serviços de produção cultural a artistas utilizando software livre e licenças livres. Estes serviços podem ser gratuitos, pagos através de moeda social ou trocados de acordo com a realidade local onde a produtora está inserida.
LINK: http://www.iteia.org.br/textos/produtora-cultural-colaborativa-artigo-expoidea-2010
O artigo está livre para download e pode ser copiado, distribuido e aplicado por coletivos e ativistas da cultura digital, midia livre e economia solidária. Repasse para coletivos culturais interessados.
Para mais informações entrem em contato no email: jatoba@iteia.org.br
Neste trabalho apresentamos os conceitos e funcionamento das produtoras culturais colaborativas como tecnologia social para garantir a sustentabilidade da cultura local. Também integra o artigo um estudo de caso da produtora colaborativa montada na expoidea e um breve histórico das outras edições da PCC.
O modelo das produtoras culturais colaborativas visa oferecer a coletivos culturais uma possibilidade de se enxergar como empreendimentos culturais solidários oferecendo produtos e serviços de produção cultural a artistas utilizando software livre e licenças livres. Estes serviços podem ser gratuitos, pagos através de moeda social ou trocados de acordo com a realidade local onde a produtora está inserida.
LINK: http://www.iteia.org.br/textos/produtora-cultural-colaborativa-artigo-expoidea-2010
O artigo está livre para download e pode ser copiado, distribuido e aplicado por coletivos e ativistas da cultura digital, midia livre e economia solidária. Repasse para coletivos culturais interessados.
Para mais informações entrem em contato no email: jatoba@iteia.org.br
Oficinas do Projeto "Intersecções - Intercâmbio de Solos Teatrais",
Projeto "Intersecções - Intercâmbio de Solos Teatrais", contemplado pelo Prêmio FUNARTE de Teatro - Myriam Muniz 2009, e que deu origem aos espetáculos "Contos Notívagos", "Emoções Baratas (ou Eu Te Amo Glória Pires)" e "Luisa".
Nos dias 1, 2 e 3 de Março os atores Daniel Olivetto e Renato Turnes ministram uma oficina de atuação em Itajaí e o ator e bonequeiro Marcelo F. de Souza ministra em Florianópolis uma oficina sobre manipulação de bonecos. Ambos os trabalhos serão realizados de forma prática, com emissão de certificados e com gratuidade. Veja mais informações sobre as oficinas:
Oficina 1:EMOÇÕES BARATAS: MEMÓRIA, DEPOIMENTO E CRIAÇÃO TEATRAL
Ministrada por Daniel Olivetto e Renato Turnes
:: Quando e Onde: Dias 1, 2 e 3 de Março [ter / qua / qui] na sede do Grupo Porto Cênico – Itajaí - Rua Benjamin Franklin Pereira, 287, Bairro São João
:: O trabalho: Esta oficina aborda elementos do processo do espetáculo "Emoções Baratas (Eu Te Amo Glória Pires)". A partir de uma carta trazida pelo ator serão desenvolvidas cenas curtas em procedimentos que mesclam improviso, relações com objetos pessoais, depoimentos, memórias, canções e dinâmicas com o microfone que estabeleçam relações entre a voz natural e amplificada.
:: Necessidades para o trabalho: uma carta inventada ou verdadeira escrita pelo participante ou não, um objeto da infância, uma canção popular.
:: Vagas: 12
:: Público alvo: Destinada a atores e estudantes de Teatro.
:: Custos: Oficina Gratuita
:: Inscrições: contato@experimentus.com.br [enviar por e-mail: nome, idade, telefone, colocando no assunto do e-mail o nome desta oficina]
Oficina 2:MÃOS A OBRA: PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS PARA A MANIPULAÇÃO DE BONECOS
Ministrada por Marcelo F. de Souza
:: Quando e Onde: Dias 1, 2 e 3 de Março [ter / qua / qui] na Sala Multiuso do SESC - Prainha - Florianópolis,das 19 às 22h.
:: O trabalho: Serão explorados nesta oficinas princípios técnicos que permearam a criação do espetáculo "Contos Notívagos", do Projeto Intersecções. Destinada a adultos e adolescentes, sem a necessidade de experiência teatral anterior, esta oficina aborda os aspectos práticos fundamentais para a manipulação de bonecos, estilos de manipulação, improvisação e elaboração de pequenas cenas.]
:: Faixa etária: Acima de 12 anos
:: Vagas: 12
:: Custos: Oficina Gratuita (SERÁ COBRADA APENAS A TAXA DE EMISSÃO DO CARTÃO SESC PARA AQUELES QUA AINDA NÃO POSSUIREM)
:: Inscrições: Diretamente na Central de Atendimento do SESC - Prainha!
.:: cia experimentus na web: http://www.ciaexperimentus.blogspot.com/
Nos dias 1, 2 e 3 de Março os atores Daniel Olivetto e Renato Turnes ministram uma oficina de atuação em Itajaí e o ator e bonequeiro Marcelo F. de Souza ministra em Florianópolis uma oficina sobre manipulação de bonecos. Ambos os trabalhos serão realizados de forma prática, com emissão de certificados e com gratuidade. Veja mais informações sobre as oficinas:
Oficina 1:EMOÇÕES BARATAS: MEMÓRIA, DEPOIMENTO E CRIAÇÃO TEATRAL
Ministrada por Daniel Olivetto e Renato Turnes
:: Quando e Onde: Dias 1, 2 e 3 de Março [ter / qua / qui] na sede do Grupo Porto Cênico – Itajaí - Rua Benjamin Franklin Pereira, 287, Bairro São João
:: O trabalho: Esta oficina aborda elementos do processo do espetáculo "Emoções Baratas (Eu Te Amo Glória Pires)". A partir de uma carta trazida pelo ator serão desenvolvidas cenas curtas em procedimentos que mesclam improviso, relações com objetos pessoais, depoimentos, memórias, canções e dinâmicas com o microfone que estabeleçam relações entre a voz natural e amplificada.
:: Necessidades para o trabalho: uma carta inventada ou verdadeira escrita pelo participante ou não, um objeto da infância, uma canção popular.
:: Vagas: 12
:: Público alvo: Destinada a atores e estudantes de Teatro.
:: Custos: Oficina Gratuita
:: Inscrições: contato@experimentus.com.br [enviar por e-mail: nome, idade, telefone, colocando no assunto do e-mail o nome desta oficina]
Oficina 2:MÃOS A OBRA: PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS PARA A MANIPULAÇÃO DE BONECOS
Ministrada por Marcelo F. de Souza
:: Quando e Onde: Dias 1, 2 e 3 de Março [ter / qua / qui] na Sala Multiuso do SESC - Prainha - Florianópolis,das 19 às 22h.
:: O trabalho: Serão explorados nesta oficinas princípios técnicos que permearam a criação do espetáculo "Contos Notívagos", do Projeto Intersecções. Destinada a adultos e adolescentes, sem a necessidade de experiência teatral anterior, esta oficina aborda os aspectos práticos fundamentais para a manipulação de bonecos, estilos de manipulação, improvisação e elaboração de pequenas cenas.]
:: Faixa etária: Acima de 12 anos
:: Vagas: 12
:: Custos: Oficina Gratuita (SERÁ COBRADA APENAS A TAXA DE EMISSÃO DO CARTÃO SESC PARA AQUELES QUA AINDA NÃO POSSUIREM)
:: Inscrições: Diretamente na Central de Atendimento do SESC - Prainha!
.:: cia experimentus na web: http://www.ciaexperimentus.blogspot.com/
Paradas de ônibus viram bibliotecas no RS
Os moradores de Porto Alegre têm-se surpreendido ao encontrar várias paradas de ônibus transformadas em pequenas bibliotecas a céu aberto. É o Projeto Estante Pública, contemplado com a Bolsa Funarte de Estímulo à Criação Artística em Artes Visuais. O trabalho recuperou os quadros metálicos laterais das paradas, antes usados para publicidade. Desativados nos últimos anos, os painéis foram convertidos em estantes com livros. A ação começou em dezembro de 2010 e atinge cinco regiões da cidade. Os livros têm sido trocados diariamente, o que está além das expectativas da Nômade Ind., realizadora do projeto. Segundo o grupo, houve inclusive pedidos de instruções sobre colocação de novas estantes em outros bairros. As pessoas têm liberdade para desfrutar das obras, sem regras de uso. A única diretriz é preservar os livros e respeitar o próximo leitor. Também não há um coordenador das estantes – elas pertencem a toda a comunidade.
Mais informações e intteratividade: www.estantepublica.com.br E-mail: contato@estudionomade.com.br
Site do Grupo Nômade: www.estudionomade.com.br
Mais informações e intteratividade: www.estantepublica.com.br E-mail: contato@estudionomade.com.br
Site do Grupo Nômade: www.estudionomade.com.br
Edital do 18º Floripa Teatro - Festival Isnard Azevedo
Retificação no Edital do 18º Floripa Teatro - Festival Isnard Azevedo, conforme anexo. Portanto, a retificação permitirá a participação dos grupos que não posuem registro comercial, através de contrato registrado em cartório com produtora cultural, sem a necessidade dos 06 meses de antecedência.
Nossas desculpas pelos inconvenientes causados pela redação errônea do edital, agora corrigida.
Informamos abaixo o novo cronograma de inscrições, seleção e divulgação dos espetáculos/grupos selecionados para o 18º Floripa Teatro - Festival Isnard Azevedo.
CRONOGRAMA
1.. Recebimento das inscrições e definição da Comissão Selecionadora;
Período: 17 de janeiro/2010 a 11 de abril/2011
2. Seleção de espetáculos através de Comissão Especializada;
Período: 14 a 29 de abril/2011
3. Divulgação dos grupos selecionados através da imprensa, web-site e correio eletrônico;
Período: 02 a 14 de maio/2011
Comissão Organizadora
18º FLORIPA TEATRO - Festival Isnard Azevedo
(48)33241415
http://portal.pmf.sc.gov.br/entidades/franklincascaes
Nossas desculpas pelos inconvenientes causados pela redação errônea do edital, agora corrigida.
Informamos abaixo o novo cronograma de inscrições, seleção e divulgação dos espetáculos/grupos selecionados para o 18º Floripa Teatro - Festival Isnard Azevedo.
CRONOGRAMA
1.. Recebimento das inscrições e definição da Comissão Selecionadora;
Período: 17 de janeiro/2010 a 11 de abril/2011
2. Seleção de espetáculos através de Comissão Especializada;
Período: 14 a 29 de abril/2011
3. Divulgação dos grupos selecionados através da imprensa, web-site e correio eletrônico;
Período: 02 a 14 de maio/2011
Comissão Organizadora
18º FLORIPA TEATRO - Festival Isnard Azevedo
(48)33241415
http://portal.pmf.sc.gov.br/entidades/franklincascaes
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